Pesadelo

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Abro os meus olhos devagar sendo invadida por uma luz forte. A minha visão ainda estava embaciada e por isso não conseguia ver muito bem o que se situava à minha volta.
    Enquanto examinava tudo à minha volta, sinto um  leve incómodo na minha cabeça e à medida que tento entender tudo o que se passa sinto "O que me parece ser a mão suave e quente de alguém" a acariciar-me ao de leve a minha cabeça.

— Deverias ter mais cuidado- disse ele, com um tom de voz sério. — Tens noção do quanto é que me preocupas-te ?

Aquela voz era irreconhecível para mim até a milhas de distância. A voz dele é uma mistura de suavidade com severidade. Até chega a ser engraçado.

— Fico contente por não estar aqui sozinha. — Gemo por conta da dor na minha cabeça.

— Não te mexas! — Recomenda. — Bateste com a cabeça no banco, tenta não te mexer.

Rodo a cabeça para o lado contrário de onde vinha a voz do Ed e vejo paredes brancas e mais pareces e mais branco...A única coisa que se destaca em todo este ambiente é a tentativa de camisola verde florescente que tenho vestida. Habitual!

— O que é que se passou comigo ? — Pergunto enquanto tento ignorar o faixe de luz que vem da minha camisola. — Não me lembro de muita coisa, só.... Está alguma coisa de errada comigo? — Pergunto ao lembrar-me do que vi na saída do supermercado.

Em seguida, um médico contorna a esquina. É um médico considerado jovem, pelo menos, mais jovem que todos os que já vi. Tem um fato semelhante ao qua estou a usar " Uma cor mais apresentável " e traz consigo uma espécie de bloco na mão.

— Como se sente menina

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— Como se sente menina.... — Ele analisa o bloco com a minha ficha. — Spelmantt ? — Forma um sorriso sincero no seu rosto. — Tem dores ?

— Na verdade, sinto-me ótima . — Minto tentando assegurar-me da minha própria mentira.

O médico franze o sobrolho sabendo, obviamente, que estou a mentir.

— Sim, vejo que não aparenta estar tão mal como pensava, mas mesmo assim, precisamos de fazer um Check up para verificar se está tudo realmente bem como diz — Ele da um leve sorriso. — Vou dar-vos alguma privacidade.

Ele sai em passos calmos em direção a outros pacientes, provavelmente para fazer as mesmas perguntas.

"Cerro os lábios quando noto que o Ed se afasta um pouco de mim com o maxilar levemente cerrado."

- A D.Maria está lá fora à tua espera — diz um pouco hesitante. " Sorrio ao ouvir o nome dela"— E a tua mãe também ! — Diz entre dentes.

( Mãe da Sô )

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( Mãe da Sô )

Ele psicopata ela suicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora