Capítulo 43

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Sentia o meu coração a bater a mil à hora

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Sentia o meu coração a bater a mil à hora.

Apressei-me a esconder o rosto com as mãos.

Eu mantive-me devidamente imóvel.

— Não faças isso novamente... — Digo num sussurro.

Sinto o carro a abrandar a velocidade e logo depois a parar. Durante uma fração de segundo acreditei que era um sonho.

Da última vez que senti tanta adrenalina no meu corpo foi quando o meu pai m..morreu ... Foi a pior sensação que tive na vida.

O meu coração não acalmava os batimentos ...

Sinto os braços do Ed a abraçarem-me a cintura. Apressei-me a olhar para ele.

A sua expressão era de pavor e arrependimento. Olhava para ele na esperança de ouvir alguma coisa da boca dele, mas nada saiu ...

Prometo ... Prometo que não volto a fazer o mesmo ... - Diz com uma voz rígida, como se estivesse a ordenar para ele mesmo aquela promessa.

Mantive o meu olhar preso na janela. Recusei-me a olhar para ele, pois se o fizesse , perdoava-o na hora.

Estás enganado Ed ... Não te podes proibir disso ... É a tua natureza fazê-lo .

Olho-o de relance e noto que os seus olhos estavam tensos.

Ele abana a cabeça na dúvida.

A sua testa enrugou-se em sinal de desprezo e, por um momento, analisou-me.

— Não acredito... Não acredito que fiz isto ... Olha o teu estado anjo! Eu sou mesmo um idiota!

Ele dá um murro no volante com força, fazendo o barulho ecoar pelo lugar pequeno.

Pisquei os olhos, surpreendida.

Lancei-lhe um olhar furioso.

— PARA ! Ed para com isso ... Tu não vives para me protegeres, esta é a tua natureza ...

Ele para e fica com uma expressão pensativa.

— Se eu te tivesse convidado para entrares aqui e soubesses que isto ia acontecer, entravas neste carro comigo ?  Entravas Sô ? — Pergunta com uma voz arrastada e furiosa.

Eu teria ficado zangada com essa pergunta se já não o conhecesse.

Respiro.

— Olha para mim. — digo eu, desnecessariamente, pois ele já me fitava com um olhar confuso

Eu entraria mil vezes neste carro, desde que fosses tu a guia-lo... Eu confio em ti Ed ...

Os olhos dele permanecem fixos no meu rosto.

Ele baixou o olhar, frustrado.

O rosto dele tornou-se frio, inexpressivo.

Tento novamente chamá-lo a atenção. Eu sei que é a hora certa para o dizer.

— Eu amo-te Ed ! — Digo com convicção.

O seu rosto amoleceu .

Ele olhava-me fixamente, talvez por se perguntar o porquê de eu ter falado daquilo.

— Eu am.... - deteve-me .

— Anjo

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— Anjo... Eu tirei-te do hospital às pressas... Alguém pagou para o meu irmão sair da prisão .... E avisou que tu estavas no hospital comigo — Ele diz desesperado.

Sinto uma angústia imensa a percorrer-me pelo corpo. Uma vontade de vomitar tudo o que comi surge.

— O que te levou ao hospital, não foi um simples desmaio e perda de sangue... — Ele solta a informação enquanto não sente nenhuma segurança na voz.

Olho para ele confusa.

Tu estás grávida anjo .

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Bomba 💣

Ele psicopata ela suicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora