1,2,3 PUM !

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Ouçam a música " Take me home " da Jess Glynne enquanto leem o capítulo.

Estava um sol radiante no lado de fora da janela, o que até parecia ironia pra a situação do momento.

Tudo parece estar virado de cabeça para baixo e às vezes até desconfiava minimamente que fosse verdade, afinal até conseguir parar aqueles dois, um comboio já deve ter feito uma viajem de ida e volta a 20 km/h.

Passou-me várias vezes a possibilidade de morrer ali, naquele momento, antes mesmo de levar um soco na cara e sentir sangue a escorrer pela cara.

Era horrível ver aquela cena... Neste momento deveria estar num hospital, feliz por saber qual seria o sexo do nosso bebé, mas em vez disso estou aqui trancada na minha própria casa a tentar separar o irmão louco do Ed antes que ele leve com mais algum soco.

A minha única opção era a ameaça com algo que lhes metesse medo... E eu sabia o que poderia resultar.

Abro a porta com muita dificuldade e vejo a galinha a vir atrás de mim. Vou até ao antigo quarto dos meus pais, onde eles ainda eram felizes e o meu pai vivo. Abaixo-me com calma até a parte de baixo da cama deles e vejo a arma do meu pai em conjunto com um bilhete que julgo pelo aspeto gasto e com a cor desbotada, já deve ter vários anos que está ali.

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Eu reconheço esta letra de algum lugar

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Eu reconheço esta letra de algum lugar... Coloco a carta dentro do meu casaco escondida e pego na arma. Eu tinha de os conseguir assustar.

Ouço os passos firmes na porta do quarto e vejo a Raquel encostada à porta com os olhos arregalados ao me ver com uma arma na mão apontada para ela.

— Afasta-te ou eu aperto no gatinho. Sai ! — Aproximo-me dela com a mão no gatinho para ela se afastar.

O meu objetivo não é fazer mal a ninguém. Nunca o seria capaz de fazer. Só a queria assustar para ela se afastar da porta e eu poder sair o mais rápido possível dali antes que fosse tarde.

Ela levanta as mãos como forma de rendimento e afastasse de vagar da porta com o olhar fixo ao meu.

— Tu nunca serias capaz de fazer nada com isso! És fraca !

Ele psicopata ela suicidaOnde histórias criam vida. Descubra agora