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CAPÍTULO LONGO  ⚠️⚠️

O ardor  nos olhos focados nas sombras do lado de fora da janela em constante movimento tal como as rodas no asfalto não  me encontro em mim,  com milhões de pensamentos a pairar pela mente ansiosa por sentir o perfume  da pele que anseio tocar,  abraçar.

O carro é  estacionado próximo as luzes azuis e vermelhas com vultos ambulantes do lado de fora, o abano de caudas a farejar ea ladrar tornam a situação  mais surreal e real, a realização  da minha sentença  de morte é  a visão  movimentada da força  policial em busca da Maya.

Corro em direção ao grupo de paramédicos recolhidos a volta de algo,  o meu coração  correu hectares com esperança e alívio,  penetro entre o ciclo de pessoas reunidas ao som de gritos histéricos  e eufóricos de aflição.  Impaciente empurro os corpos que fazem barreira no meu caminho até  ao centro, ali entre os fios de ouro, os dentes brancosn dona da voz que grita pelo top dos seus pulmões  e em meros segundos as suas mãos  ensanguentadas são expostas a luz, calando o barulho  exterior em apenas um gesto.

Maya?

—Devolvam a minha filha,  a minha filha, Emily!.— Grita ao tentar morder o policial, a cor vivida de sangue em suas mãos  trouxe-me um aparto angustiante  e devastador ao peito, quem será  essa mulher cujo os olhos verdes vidrados clamam por uma filha? Por que está algemada?

—Eu quero a minha filha. Eu sou uma cidadã Americana,  eu conheço  os meus direitos. — O seu rosto é  familiar,  as maçãs do rosto costumavam ser definidas e recheadas, o nariz mais redondo será  que? Será  que é  ela?

Algo no olhar  daquela mulher dispertou o monstro dentro de mim.  Algo em sua voz desencadeou medo incontrolável de perda

— Ela não  é  a Maya. Não é  a Maya!  Onde está  a minha mulher? Onde ,onde? — Tomado pela ira apercebo-me de ter as mãos  a volta do pescoço da mulher cujo a pele branca muda de tom para cor de rosa a medida que os meus dedos sufocam-na ainda mais,  sinto as mãos  pesadas e fortes dos policiais a volta do meu corpo em tentativa de impedir o que fosse.

As suas minhas mãos trémulas  arranham o meu rosto enchendo-o de sangue. Vi o desejo em seus olhos no momento em que abriu um sorriso dizendo palavras absurdar de idolatria.

— King,  King para,  para, Mr.  King!  – Olho enfurecido para os olhos do policial,  ele não  sabe da dor que tenho.

—  Pare!  Miss Kippler tem o direito de permanecer em... — Sobre o controle dos braços  fortes dos policiais vi os a levarem aquela mulher que ainda em berros clama por uma filha.

— Ela está  viva! – Gritou uma voz  desconhecida vinda do meio da floresta absurdamente escura, luzes acenderam-se para iluminar entre os troncos da floresta e num deslize eu escapo para o meio delas,  correndo a todo vapor.  É  ela, é  a Maya,  eu sei que é.
Corri em direção  dela, corri em direção da vida,  da minha vida,  musa e paraíso,  cori para os braços de onde nunca devia ter saído,  corri em direção ao carro da ambulância a procura do meu amor,  eles de certeza que à tinham encontrado,  a minha vida,  a minha alma.  Ao chegar passei entre o grupo de policias  e bombeiros,  todos reunidos a volta de algo,  a volta dela,  sim dela.

— Ela está  bem, é uma menina. – Disse um deles com um sorriso gratificante de absorver , outro deu-me três tapas nas costas e sorriu para mim feliz,  Sorri de volta inocente e estupidamente aliviado ao seguir os passos das botas de neve pesadas da mulher que passou de frente aos meus olhos com algo embrulhado nos seus braços.
Uma bomba explodiu dentro de mim com a imagem do embrulho em mantas térmicas e as vibrações ecoantes de choro.

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