O Nascimento De Uma Super Nova

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—Quem é que o senhor acha que é  para fala com a minha filha?  Vamos ter problemas?  Vamos ter problemas?  Responde!  – Exigi,  as pessoas a volta começaram  a ficar agitadas,  vejo telefones apontados para nós, olhares espantados e para mim todos pareciam suspeitos.

—Peço que se acalme e não faça um escândalo,  nós  vamos explicar-lhe tudo se vier connosco. – Ele disse segurando o meu braço

—Eu não  vou a lado nenhum com vocês,  Kyana Fica atrás  de mim. – Respondi e senti a mão trémula da Kyana a segurar os meus dedos – Daddy?

—Por favor sr.  King confie em nós, não queremos causar-lhe nenhum mal - Ele disse em defensiva.

— E sobre a Maya, nós, Ohana da Maya. – Disse uma mulher

—Mentira, mentira, prova-o! – Exigi com certeza que não o conseguiriam fazer.

—Venha connosco,  por favor, nós vamos explicar-lhe tudo. – Desconfiado e aflito segui os para onde levaram-nos, Kyana está petrificada de medo pelo ambiente e pelas pessoas que nunca viu e eu com medo de que tipo de perigo nos espera.

Fomos dirigidos  a uma casa grande feita de madeira pintada de branco, entramos na casa com decoração tradicional sentei-me no sofá  tal como o senhor pediu  e casa foi ficando mais e mais cheia.

—Está tudo bem Kyana, está  tudo bem , confia no daddy – Consolei-a. Uma idosa sentou-se do meu lado com um álbum de fotografias  grande e começou a falar em Havaiano, não  percebi nenhuma das palavras e as pessoas que estavam a volta de nós  não  ofereceram-se para explicar-me,  começo a ter pensamentos paranoicos.

—Maya, Maya Thea. Olha- Disse em inglês,  mostrou-me uma fotografia de um bebé que  claramente poderia ser um bebé  qualquer não  a Maya - Iguais,  Maya e Kyana bebé , iguais.  – Sorriu e as pessoas  a volta sorriram de forma diferente, sorriso de alívio e felicidade.

O homem que aproximou-se da nossa mesa esta de cabeça  para baixo soluçando calmamente e a mulher do seu lado está consolando-o.

— trinta e sete anos atrás eu deixei o meu irmão ir, ir para longe para proteger a família  dele, a Ohana. Tinha uma filha chamada Maya na altura tinha seis anos,  bela criança, o raio de luz do casal. Elijah nós somos a família da Maya. –Ele admitiu em suspiros longos

—Mentira,  a Maya não tinha família,  os pais morreram quando ela tinha – Interrompeu — Seis anos eu entendo, quando o Hani, pai da Maya, começou a sofrer perseguições e tentativas de morte aqui no Hawaii  ele decidiu pedir asilo no Canadá onde achou que estaria em segurança,  nós  ficamos sobre proteção da polícia,  tivemos que alterar  os nossos nomes e identidade,  proteção de testemunhas  eles dizem, quando o Hani e a Mahra foram assassinados a policia conseguiu apanhar os homens por detrás  de tudo e depois de quase 6 anos de aflição fomos retirados da proteção de testemunhas e voltaram a inserir-nos na sociedade , nos escolhemos voltar  para a ilha mãe,  Maui, quando soubemos do casamento e do que aconteceu com a Maya fomos proibidos de contactar-te e hoje por graças aos céus  tu trouxeste a filha da Maya para perto de nós.

— Como é que eu sei que essa história é  real? A Maya não teria escondido isso de mim. – Vou manter-me forte porque acredito nela

—Ela não poderia contar-te tão pouco,  não era seguro e ela era muito pequena quando tiveram que sair daqui.–Ele respondeu

— Hani e Mahra e Maya, 1993. Ohana. – Disse a idosa mostrando outras fotografias, pelas características pareciam ser os pais da Maya,  uma vez que cheguei a conhecer os dois por terem sido nossos vizinhos. Mas será que é verdade? A Maya tem familiares?

— Provem-no!  Exigi – vês esse homem? As cicatrizes no rosto dele foram causados pelo laser que retiraram as tatuagem tribais nele, não  podíamos ser reconhecidos em circunstâncias alguma, eu compreendo que é tudo confuso mas nós somos a família Thea, da parte do meu irmão Hani e da mulher dele Mahra.  Que aconteceu foi....

— Tu não sebes o que  aconteceu,  eu não acredito em nada  que vocês tentam  dizer-me- Respondi sem paciência.

— Olha para as imagens Elijah, olha para o rosto da Kyana e da Maya, onde é que pessoas normais, fãs,  teriam ido buscar estas imagens? Onde?  Podes não aceitar ver o que está diante de ti mais eu sei que lá dentro tu consegues sentir, Kyana não é um nome comum ela escolheu-o por uma razão e tu o sabes o significado,  talvez não a origem ou a história.

— Kyana, meu nome é Kyana – Disse a idosa, tirou o colar do seu pescoço  e deu para a Kyana

—A Avó da Maya chama-se Kyana Ohana, está mulher que está do teu lado é a minha mãe e a segunda anciã da família  Thea, ela sabe de toda a história,  no primeiro  momento em que vocês chegaram à cidade ela pressentiu, não acreditei que algum dia o destino poderia voltar a traçar os nossos caminhos e pegadas mas é verdade e vocês cá estão. 

Sinto um turbilhão de emoções, um mal estar e logo apercebi-me que apresento o início de ataque de pânico.

—Nós temos que ir,  já é tarde. – Peguei a Kyana ao colo levantei-me do sofá e esperei pela reação do resto das pessoas

—Elijah,  volta amanhã eu peço, nós  vamos provar que somos quem dizemos ser. – O senhor acompanhou-me a saída até ao restaurante onde chamei segui a carro para casa

—Por que tão tarde?  Está  frio lá  fora.– Angela abriu a porta e rapidamente cobriu Kyana com um manta, depois do jantar silêncio seguiu-se  a noite escura e fria que passei na sala revendo cada momento do dia de hoje.

— Desde que Voltarão estás silencioso,  algo de errado aconteceu?  A Kyana não  reagiu bem? – Angela perguntou ao tomar o lugar ao pé de mim

—Descobri que a Família da Maya está viva, a Kyana tem avós , tios e primos. Por pouco tive um ataque de pânico a frente dela,  concentrei-me o máximo o possível , amanhã terei provas se eles são  de certeza a família que eu nunca ouvi falar da manhã. - Respondi com um olhar estico para a televisão apagada

—E se forem a Família da Kyana, qual é  a razão  do medo?  Não  é bom? – Lançou uma questão para o ar

— Angela até amanhã,  dorme bem. –Desviei-me do assunto com a desculpa de que iria dormir.