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Pegamos um táxi colorido a escolha da Kyana, andamos pela ruas coloridas e cheias de pessoas,  provamos da culinária peculiar e diferente,  definitivamente única e especial, ao final da tarde com o sol a descer do seu auge para o almoço no "Blue elephant restaurant" escolhi-o a pensar na Olívia.


O restaurante é acolhedor e tradicional como também permite ao visitante conhecer o chef e aprender a cozinhar um prato com o mesmo , assistimos um show em outro restaurante de cinco estrelas, logo no nascer da noite voltamos para a casa.

Quero fazer destas ferias o melhor que puder, quero fazer destas ferias as melhores memórias, deitar-me tarde a pesquisar lugares, atrações, valerá apena daqui a uns anos, espero cá estar, estou a lutar para isso e caso der certo estaremos a rir em conjunto.

Ao amanhecer depois de estarmos todos despertos, a volta da mesa redonda da cozinha, com a mesa abastecida com o pequeno almoço, de frutas a pães diferentes, de doces a chá, de café à leite de uma ponta a outra um sorriso na sua forma mais pura.

— Hoje temo uma grande e grande surpresa.– Anunciei sem espalhar o caldo.

— E qual é? – Trouxe a caneca para a boca bebeu o chá de frutos silvestres.

— Surpresa! Por segurança é melhor preparar protetor solar – Afirmei.

— Está bem Rockstar.– Comentou sobre a afirmação. Em menos que duas horas temos as coisas prontas

— Angie, onde estão os meus óculos de sol? Alguém viu os meus óculos? – Olívia perguntou ao chegar a sala, com os ombros extremamente caídos e torso inclinado para frente.

— Já viste na tua cabeça? Ou cara– Angela responde ao meu lado a preparar um pequeno lanche para enfrentar a viagem de carro que nos aguarda pelo caminho.

— É claro que eu vi.

— Olhem para oi meu novo visual– Kyana apareceu com os ditos óculos, sapatos altos e um chapéu de sol, o mesmo que a Angela usava ontem.

— Kyana, filha, o que quê o Daddy disse sobre usar as coisas de outras pessoas ? – Afastei-me do mesa da cozinha e andei até ela, ajoelhei-me para estar em direto contacto com os olhos dela.

— Que é algo errado e não se faz–A voz de ternura de uma criança, realçou a covinha que tem com um sorriso virado para o lado oposto, para baixo.

— E o que quê se diz? Não tens algo a dizer à Olívia?– Perguntei-lhe

— Tenho sim. Olívia, desculpa por usar os óculos, encontrei-os debaixo da cama. – Entregou-lhe os óculos.

— Obrigada Kyana, obrigada por encontrá-los– Olívia respondeu com compreensão, foi um alívio para mim que pensava que reagiria da pior forma.

— De nada. Com licença Daddy, tenho que entregar o chapéu a Angie.– Deixei que fosse lá ter.
— Angie, desculpa ter ido ao teu quarto e ter tirado o chapéu– Tirou-o da cabeça e entregou-lhe.

— Obrigada Kyana.– Abraçou-a , por segundos pareceu-me que estava orgulhosa de mim, pela licença que ensinei a Kyana, mas tem um olhar tão distinto e incompreensível.

— Faltam os sapatos, Olívia Desculpa– Voltou para o meu lado, apoiada a mim tirou os sapatos altos e maiores que ela em si.

— Estes sapatos não são meus Kyana, mas eu posso levá-los para a verdadeira casa deles.– Por alguma razão Olívia piscou o olho e ausentou-se, se o sapato não lhe pertence, pertence a alguém, Angela. Seria a primeira vez que a teria visto com sapatos altos.

Saímos de casa e para o carro de aluguel com o GPS ligado, o radio ligado a tocar as musicas de filmes da Disney em especial para Kyana estar entretida, quando chega a trilha sonoro da Moana mais que uma voz desata a cantar, Olívia e Kyana cantam no banco de trás e Angela move os lábios prática em silêncio, até chegar a música do Maui e por surpresa segue o versão de rap, fascinado ouço além da música, o som da sua voz. Um tom perfeito para cantar jazz, tão único como o da Etta James e suave como o da Jennifer Hudson.

Chegamos a este magnífico local, um mundo onde a diversão, fantasias e a imaginação tornam-se um só. Uma épica expulsão de cores, risos de diversão, gargalhadas histéricas, doces com variados sabores e diferentes apresentações.

— Eu quero ir para os carros de choque! Podemos ir daddy?

—  Como negar o que for a ela? – Estamos longe do mundo e das suas crueldades, este é o tipo de mundo que prometi dar a ela pela primeira vez que a segurei-a nos meus braços.

Lá fomos , conduzidos pela exigência da Kyana em explorar todos as atrações,  desta vez diretamente para os carros de choque.

Recebemos a senha e escolhemos o carro disponível, no começo como condutores responsáveis  não causamos acidentes ou embates até bater na parte detrás do carro da Angie e da Olívia provando o desejo de vingança a Angela que virou-se contra nós  e bateu na parte de frente do nosso carro.

— Eu vou mandar a conta Miss Blue!- Informei divertido.

— Esteja a vontade– Respondeu compreensiva ou ao menos pensei até começar a real batalha, embates atrás de embates.

Minutos depois fomos passear à volta do parque, a apreciar as cores , os diferentes aromas de comida, doces e salgados, pipocas coloridos, espetados de frutas com chocolate. Comemos de cada barraca disponível, Os olhos da Kyana não pararam de brilhar em segundo algum , esta eufórica e entusiasmada, tal como eu entusiasmado pelos anos que terei com ela.

—Eu quero eu quero !– Apontou para m urso provavelmente do meso tamanho que ela, gritou aos pulos com os olhos radiantes.


—Eu vou buscá-lo para ti Winter e logo a noite vamos dar uma festa de chá só nós okay? Eu a Olívia , tu e o urso certo? – Certo!  Angela Asseguro-lhe.

— Oh, Aguenta os cavalos Miss Blue, eu vou ganhar o urso e vou fazer o chá e doces para a festa de hoje. – Parei com o meu comentário, levantei a Winter e deixei que sentasse nos meus ombros, caminho até ao local o mesmo faz Angie,  pegamos os dois os arcos para atirar para as garrafas.

— Prontos? Começar!– Deu a ordem de partida

—Então Angela vais desistir sem tentar?– Provoco-a e em seguida atiro um arco para a garrafa e falho.

—Devo lembrar-te que fui treinada pelo exercito? – Ergueu a sobrancelha – É esse o teu melhor?– Reagiu ao meu segundo falhanço seguido e para provocar,  inclinou-se e atirou os sete arcos de uma vez e em simultâneo todos eles acertam as garrafas.

— O que! Batota, foi batota!–  Expliquei enquanto o prémio é atribuído a Angela. 

— Não te martirizes Sr. Superstar, vamos a desforra? Pistolas de água? –Por sua Sugestão aceitei por pensar que teria melhores chances e  honestamente descobri que não tenho pontaria e perdi novamente.

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