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Entramos para o carro e Angela dirigiu até a esquadra, quando chegamos lá chegamos encontramos Matthew Blue aos gritos, gritos de ira.

— Pai, o que quê aconteceu? Pai! – Olívia chamou aflita

—Eles vão prendê-la, eles vão acusá-la mas ela é livre Live, confia em mim a tua mãe não raptou a Kyana! – Completou a frase carregando com ênfase o nome da Kyana, com os olhos vermelhos, aflito e com olhar perdido.

—O que? Eu sabia, eu sabia que ela sabia, eu sabia, ele é maléfica,  é uma louca! –  Disse para o pai. 

— Por favor deixem-me entrar! eu posso provar , eu sou do exército, por favor, ela está sob a guarda do Elijah king com custódia provisória, eu tenho responsabilidade de cuidar da Kyana e decidir parcialmente o futuro da custódia dela , deixe-me entrar por favor. – implorou para a polícia

— A senhora é familiar do suspeito, lamento - Ele respondeu - Eu não sou familiar de ninguém, exceto da Vitima, por favor, a Kyana é como uma filha para mim e eu sei como faze-la confessar- Chamou-a de filha

—Deixem-na passar, tu sabes como fazê-la falar? - Perguntou o tenente

—Sim eu sei, o meu pai não quer admitir mas a Moon é culpada pelo desaparecimento da Kyana eu sei. - Foram as últimas palavras que ouvi da Angela, concederam a entrada dela e desde então esperamos apelo melhor.

Angela POV

Uma vez dentro da sala de interrogatório cara a cara com ela, ambas sentadas afastadas por uma mesa de alumínio, Moon não foi algemada, prova que não a consideram uma grande ameaça.

—Começa a falar, onde está a Kyana? Ela não é tua filha, nem nunca será, tu saíste com ela sem autorização do Elijah que é o pai e subitamente tu voltas para casa sem a Kyana, podes e serás, eu farei de tudo para que te acusem e julguem como cúmplice do rapto, eu vou ver-te a morrer na cadeia, eu vou finalmente ter o prazer de ter-te presa e ai, já não poderás atormentar ninguém - Ameacei , notei os movimentos lentos e metódicos que faz com maxilar como se estivesse a chupar. Não disse nada, olhou impávida para mim.

— Eu disse para falares– Repeti, e não  recebi uma reação dela.

— Moon, vês aquelas barras de ferro? Eu vou certificar-me que fiques para o resto da tua vida. Onde está a Kyana?– Ameacei com um olhar intenso, nunca estive tão focada nela, continuou sem falar.

— Onde está a Kyana?!– Esmurrei o punho na mesa de alumínio que agora tem a marca do meu punho para sempre, recusou-se a dizer uma sílaba se quer. Levantei-me, parei para pensar, dei a volta a mesa , fiquei o mais próximo que podia dela, cheia tão próximo que pude sentir o cheiro de satisfação.

— Qual é o teu preço Moon, eu pago, eu pago o que for para encontrar a Kyana. Queres dinheiro?– Vasculhei os meus bolsos para tirar dinheiro que tivesse, notas de cem e alguns cêntimos, deixei por cima da mesa,  continuou impávida,  sólida como rocha, inabalável como uma montanha.

— Diz alguma coisa, diz-me o que queres– Dei outra volta pela mesa, encostei a parede a pensar, o meu tempo está no final , se ela não disser algo a minha vinda aqui terá sido um desperdício.

— Eu só quero a Kyana de volta– Baixo e triste disse.

—Vejo que estás magoada por dentro minha filha.– Finalmente disse algo.

— Onde está a Kyana? – voltou a fechar-se em silêncio
— Diz-me onde ela está,  o tempo está a acabar, ela vai morrer– Implorei,  contive-me com o silêncio a espera que ela dissesse algo mais.


—Eu lamento por tudo, o jeito como eu contei a verdade para a Olívia, o jeito como... As coisas se desenrolaram, eu não quis dizer o que disse, nada mais tenho feito se não comunicar contigo.

—Não é hora para falar disso,  tens noção que uma criança de três anos está  desaparecida?  Tu és  a cúmplice– Alertei-a.

—Quem sabe foi bom isto ter acontecido, agora temos tempo para nós, queres um doce? –  Estendeu a mão cheia de doces, pastilhas e um sorriso.

— Devido ao Tumor cerebral, no caso câncer, eu devemos manter-nos ativos e os doces ajudam. – Explicou com inocência e falsidade.

— Só podes estar a brincar comigo...– Virei-me de frente a parede e apercebi-me de algo, juntei as peças , cada pista, o tom de voz, o sorriso, a confiança e sem arrogância é  um jogo.

—Quais são as regras Moon.
— Que regras Moonlight? – Chamou-me pelo meu nome
— Quais são as ruas regras,  quais são as tuas condições?– Moon não está a esconder nada, ela quer algo de mim,  que só  eu posso dar.

— Tens que te sentar primeiro, senta-te filha. – Com desrespeito a mim mesma, contra a minha vontade, com náuseas do que me tornei em menos de uma dentro desta sala com ela,  sentei-me como ela quis,  onde ela quis e em que momento ela quis.

— As regras  são : Eu quero ouvir o que nunca ouvi– Que és uma cabra nojenta e irresponsável?  Uma maníaca e intolerável mulher?  Uma vadia sem paradeiro e coração?  A carrasca da minha vida e de todos a tua volta?  Tu és doentia Moon, uma coisa é  certeza eu vou dizer-te o que nunca Ouviste e por fim vais ter que aceitar. – Olhou para mim com olhos compreensíveis e claramente não inabalados,  desde então recusou a falar por outras duas horas,  outro detetive entrou e retomou ao interrogatório,  em nenhum  momento Moon gesticulou uma palavra.

— Angela certo? – Chegou mais próximo de mim e no centro da parede disse o que pensa. — Estamos nesse... Impasse por seis horas,  não temos provas nem evidencias de que realmente ela tenha estado com a Kyana, a sua mãe é — Mãe– Interrompido quando finalmente percebi oque ela quis dizer no começo.

— Não  compreendo– Ele comentou
— É um jogo,  eu sou uma peço do tabuleiro,  eu sou a rainha. – Expliquei.

— Eu vou tentar dar-lhe mais tempo, boa sorte– Abriu a porta e saiu da sala.

— Demorou para compreenderes,  Moonlight – Anunciou
— Eu sei Moon,  dita as regras– Sentei-me na cadeira mais uma e pela última vez espero.


— A primeira Regra é : Eu quero ouvir o que eu nunca ouvi de ti– Eu sei muito bem o que é mais não dar-lhe sem luta.

— Lembras-te do dia em que eu fui a tua escola? No dia em que a polícia aprendeu-me a frente de todos os teu coleguinhas? A policial, agente Dixion perguntou a menina Angela Moonlight se a mulher que estava a ser presa era a sua mãe, tu minha pequena negaste os meus doces antes, vais negar agora? Agora que eu sei tudo?– Esticou a mão aberta pela mesa.

— O que quê tu queres de mim? A Kyana pode estar... Sabe Deus como, tens que dizer-me, diz-me onde ela está.
— Come um doce Moonlight– segui a exigem por bem da situação, escolhi um doce de banana — Ups, esse não– Fechou a mão com os meus dedos dentro.

— Escolhe outro.– Olhei para ela com parafusos a menos e escolhi outro de maçã— Esse não está disponível– Voltou a fechar.

— Diz-me qual escolher.– Pedi — E qual seria a graça? Escolhe de novo– Busquei por forças e escolhi o de cereja,  deixou-me tirar,  desembrulhei e depositei na boca

— Negaste me como mãe antes e negas me hoje, chama-me de mãe Moonlight, tu e eu temos o mesmo nome, o mesmo carácter indomável, filha, só Deus sabe quando é que chegará a minha hora ou a hora do teu pai, não temos muito tempo e do pouco que tenho quero compensar-te. – Esticou a outra mão.

— Dá -me a mão. – Ao início recusei-me mas não  temos tempo, cobriu a minha mão com a dela.

—A Kyana não tem muito tempo, diz-me onde ela está, mãe – Disse impaciente.

— Cumpre com a regra Moonlight, cumpre com as regras.– Exigiu

— Mãe, onde. Está a Kyana. Eu imploro, mãe, diz-me onde ela está, por favor– Uma lagrima caiu.

— Bela atuação rainha.

—Mãe, se não me disseres eu vou caçar-te e matar-me por todos estes anos. Ela é como uma filha para mim e tu, mãe não compre… —  Vancouver, armazém antigo de conservação de carne. E não vai tocar na miúda não te preocupes, ele é um fanático que pensa ser o Elijah. – Abri a mão  e vi um redução de cereja.

— Não sabes o quão bom foi ouvir-te dizer isso , os doces foram oque pedi para não dizer onde ele levou a minha neta – Moon admitiu saber do paradeiro da Kyana, presenciou o rapto e escolheu não dizer nada por ter dias. Desembrulhei o doce e encontrei um papel com o endereço escrito.

—Espero que o Diabo tenha piedade e paciência contigo- Levantei-me da cadeira a caminho da porta que surpreendentemente alguém abriu e entrou para a sala.

—Moon Kory, chamo-me Robert Tyler sou o seu advogado e o seu depoimento não será levada para tribunal e não será julgada como cúmplice– Anunciou um Homem engravatado com um olhar arrogante.

—O que? Ela é cúmplice– Reclamei indignada.

— Errado! a Moon foi vitima de suborno, a
com o seu tumor cerebral é possível, Moon não está a agir de acordo com as suas faculdades mentais por isso será absolvida de todas as acusações até que se prove o contrário. Não se preocupe à brigada de resgate está a caminho de Vancouver, e a Moon na verdade é a heroína da história pois se não tivesse dito para onde o raptor levou a Kyana provavelmente nunca voltaríamos a encontrar menina. Moon vamos? – Dirigiu-se a ela.

— Quem foi que o contratou? – Eu sei a resposta mas a pergunta insistiu para sair.

—  Fui eu Angie. A tua mãe é inocente e tu o sabes- Disse o Meu pai ao lado dela.

— Tu nunca mais, nunca Fales comigo, Ouviste bem Matthew? Nunca! -  Chamei-o pelo nome e Afastei-me

—Ela não é tua filha Angie, nós somos a tua família, nós somos o teu clã, não podes virar as costas ao teu sangue. – Ele disse alto

— Posso e vou voltar a fazê-lo. Eu amo a Kyana , como é que pudeste fazer algo assim? Primeiro o Aiden, depois... Eu não vou deixar-te arruinar as nossas vidas. Adeus Kory Blue! – Saí da esquadra sem palavras e extremamente de rastos, ela é claramente culpada e eu sei, eu sei.
Horas depois de tanta aflição conseguiram encontrar a Kyana, no armazém, sem marcas de agressão física, tinha as mesmas roupas com que desapareceu. Elijah trouxe-a para casa feliz , grato e satisfeito. O homem afirmava ser o Elijah e dizia que a Kyana tinha sido raptada no dia em que nasceu e a polícia tinha apreendido a pessoa errada, não magoou a Kyana por amor.

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