Ana: Olha aqui,na próxima vez que não quiserem depender desta babá que os fala,façam o favor de passar no meu quarto para avisar,viu,eu quase enfartei achando que havia dormido demais..- disse apertando as orelhas de Alex que devolveu em cócegas..
Alicia: A gente foi Ana,mas você parecia uma pedra jogada na cama..- disse ajeitando a mochila em suas costas..
Ana: Talvez,mas escutem muitíssimo bem,prestem atenção no que vou falar,que isso não saia daqui,ok,porque se o doutor gelo souber,vish,estou ferrada..
Luz: Doutor gelo?!..
Ana: Aí coração é como decidi chamar seu amado papai que cada dia fica mais congelado naquele escritório,mas esquece isso,e lembrem-se não falem nada a ninguém sobre está manhã em que eu dormi um pouquinho a mais,ok?!..- as crianças fizeram um gesto de zíper em suas bocas,e prepararam-se para ir..- Eu não mereço nada,nem um beijinho?!..- logo a tropa voltou e lhe encheu de carinho,mas a felicidade de Ana durou bem pouco pois logo teve que atender a porta para uma loira pouco educada..
***: Olá,estou procurando Fernando Lascuráin,aqui é sua casa,não é?!...
Ana: Bom dia para a senhora também,ele vive aqui sim,eu acho,quem deseja?!..
***: Diga que é Isabela Vázquez de Castro,certamente ele me espera,e eu sou senhorita..- disse entrando na casa,sem pedir autorização,mas quem era Ana para julgar se o que ela fazia era certo..
Ana: Ele recebe visitas,novidades,mas nesta casa aparentemente tudo pode acontecer não é,com licença..- depois de encarar a loira,ela seguiu ao escritório e sem bater entrou no local..- Ótimo,ele não está,agora vou ter que aguentar a loira nojenta até aparecer..- resmungando retornou a sala,mas ao
invés de avisar a visita,decidiu subir para buscar o patrão..- Senhor??..- perguntou batendo na porta do cômodo do empresário,e sem resposta decidiu entrar..
Fernando: Algum problema?!..- justamente no momento que a castanha entrará no quarto,ele saia do banheiro..
Ana: Jesus,Maria,Guadalupe,todos os santos que me protegem devolvam minha alma,eu suplico urgentemente..- disse, agachando-se no chão..
Fernando: Senhorita Leal,não me respondeu,precisa de algo?!..
Ana: Dá minha alma,mas isso encontro sozinha depois,só vim avisar que tem uma tal de Valásquez buscando o senhor, licença..- com a mão em seu peito ela saiu do quarto,e Fernando por alguns segundos achou graça,mas logo se perguntou quem seria a esperá-lo...
E assim que devidamente adequado desceu para receber a visita que já ficava impaciente em sua espera..
Fernando: Perdão?!..- disse assim que chegou no ambiente em que era aguardado pela loira que logo se levantou para cumprimentá-lo..
Isabela: Isabela Vázquez de Castro,imagino que já deva ter ouvido meu nome,nem que seja rapidamente..
Fernando: Sim,és a candidata ao cargo de finanças de minha empresa,não é?..
Isabela: Creio que serei a candidata..- disse abraçando Fernando que sem graça ficou e logo ofereceu lugar a mulher,depois chamou Bruno..
Ana: Eita que além de antipática a loira ainda é atirada,caça maridos,mas o doutor gelo logo esfriou a sua labareda em meio as suas pernas,bem feito!..
Fanny: Falando sozinha?!..- assim que surgiu foi puxada a se sentar..- Que foi?
Ana: Que foi,ali,uma atrevida com o fogo no meio da saia chique que usas,
mas o seu pai gelado que é,logo apagou,não devia estar aqui ou devia?!..
Fanny: Aparentemente não,hoje ainda é sexta,eu sei,mas nem comece com os
sermões,pois a gente mal começou a ser mais próximas e você já quer me controlar,além disso porque gelo?!..
Ana: Não se faça de tonta mana,não percebe,aonde vive os pinguins,no iglu, lá é frio,sim,então,o escritório é o iglu,seu pai o pinguim..
Fanny: Ok,agora me diz quem é ela nessa sua história magnífica?!..- disse voltando a observar a conversa do pai..
Ana: Uma antipática com o sobrenome Velasquez,o que combina bastante,pois branquinha como vela ela é,espera está zoando de mim,sério isso,comigo?!..
Fanny: Não,mas vem,preciso de uma ajuda sua para uma coisa mega difícil,aí te contarei porque não fui a aula..- puxou a babá que resmungou em sair,tanto que acabou fazendo um barulho que chamou a atenção dos presentes no andar abaixo,e logo que percebeu o estrago que fez,a castanha junto da loira saiu correndo ao quarto da jovem..
Ana: Eita,vai doar tudo isso mana,porque se sim,saiba que aceito de coração..- disse ao ver a cama de Fanny coberta de roupas..
Fanny: Tem peças que necessitam mesmo ser doadas,mas isso é resultado de uma busca falha,me ajuda!?..
Ana: Busca falha para o que exatamente?!..- disse pegando uma das peças espalhadas..
Fanny: Tem um menino que gosto há anos,e ele ontem finalmente me convidou para uma baladinha,e eu não sei que roupa usar,me ajuda nisso!?..
Ana: Ajudo,mas antes me responde,seu pai gélido como é,deixa você usar isso?..- mostrou a saia a Fanny que logo puxou de volta para sua posse..
Fanny: Ana!?..
Ana: Eu vou ajudar,já disse,além de prometer não me intrometer na roupa que usas,mas tem uma condição..
Fanny: Você é essas suas imposições,diz,o que tenho que fazer?!..
Ana: Precisa me dar uma oportunidade de verdade,sem receios ou algo parecido,e antes que proteste,saiba que tenho muito a oferecer queridinha,por exemplo nessa saída a festa com esse menino,posso convencer seu querido papai..
Fanny: Aí que chantagista,mas tudo bem,eu aceito essa imposição,faço até uma pink promise..- disse jogando a peça na cama..- Vem,faz assim,e confia em mim,assim como confiarei em você,aí no três eu grito pink promise,ok?.
Ana: É,pink o que,seja lá o que for isso espero que seja bom hein garota,e sobre confiar em mim,bem,meu amor faça isso até de olhos fechados,que a Ana é sucesso em tudo,vai,como faz,assim?!..- Fanny uniu seu dedo mindinho ao dela,depois sorriu,e a abraçou,seria mesmo o certo?
Poderia confiar em Ana?!..
Espero que tenham gostado
Escritora Salinas 😘
