Capítulo Dez - Final Parte 1 ⚔

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*** LEIAM AS NOTAS FINAIS ***

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Elric Redthorn

Estou duro. É assim que Jehan me deixa aos longos dos dias que passam... suas brincadeiras, seus olhares e suas palavras na minha cabeça me deixam doidinho e com vontade de arrastá-lo para qualquer lugarzinho nesse enorme palácio de quartzo e fazer amor com ele até nós dois gritarmos os nomes um do outro.

Mas meu lado auto-controlável ainda está no comando — graças aos deuses — e sabendo disso Jehan brinca e brinca comigo, mesmo tendo vezes que não acho que ele esteja brincando. Faz quatro dias que transamos e até o momento ainda não fui apresentado ao Rei Adarel, não sei se ele fez de propósito ou se ele sabe que estou aqui, mas há três dias, antes do meu primeiro almoço com o Rei Adarel, ele pegou um cavalo alado e partiu para o outro lado de Bellario, para as grandes torres de Rafanapolis. Jehan disse para eu não me preocupar, talvez o pai tenha ido se encontrar para uma visita real, ou compromisso parecido e que em menos de uma semana estaria de volta.

E hoje pela manhã enquanto acordei com Jehan nos meus braços no quarto que estou — que infelizmente fica do outro lado do palácio a muitos e muitos metros do quarto de Jehan — ele está com a cabeça no meu peito e brinca com o meu peitoral. Ele ergue a cabeça, me olhando e olho para baixo, em direção ao seu olhar, ele sorri, o que me faz sorrir.

— Eu não te falei, mas meu pai Adarel volta hoje de Rafanapolis. — diz ele.

E meu sorriso treme.

— Ele não é um monstro de sete cabeças do Mar Sul, Elric, relaxa. — ele levanta o torso e sinto falta do calor do seu corpo contra o meu. — Então... acho que podemos fazer um acordo.

— Que acordo? — pergunto, estreitando os olhos.

— Se você aprender de fato hoje pelo menos umas duas frases em feérico antigo, eu mando os cozinheiros preparem sua comida favorita. — ele sorri. — No jantar, no caso.

— Você já me conquistou na cama e agora quer me conquistar pela barriga? — pergunto.

Ele sorri e meneia com a cabeça.

— Eu tenho minhas estratégias. — diz e se levanta, pegando minha camisa do chão. — Acho que vou ficar com isso.

— Você tem magia... pode se vestir com um estalar de dedos. — digo.

— É... eu sei. — ele estala os dedos e uma calça justa aparece em seu corpo, assim como botas. — Agora eu vou indo... nos falamos.

Ele se curva na cama, me dando um beijinho e sai devagar pela porta. Suspiro na cama... não é totalmente sem sexo esses dias. Acontece que conversamos por esse laço mental direto e tarde da noite estamos os dois tão excitados que ou Jehan vem para o meu quarto, ou eu vou para o quarto dele. E acontece.

Me giro na cama e olho para os livros que estão no chão, perto da janela. Jehan mandou livros de feérico antigo para eu aprender — uma coisa que os feéricos mais velhos admiram muito, uma maneira de conquistar mais rápido o Rei Adarel.

Me levanto da cama e coloco a calça que Jehan não levou consigo. Amarro meu cabelo em um coque e pego os pergaminhos e livros no chão fazendo uma pilha. Estou com fome, Jehan me explicou como pede comida nos quartos de hóspedes. Vou até ao lado da porta e tem três cordinhas: banho, comida e outros. Pego a cordinha da comida e balanço. Não faz nenhum barulho no meu quarto, mas Jehan disse que nas cozinhas do Palácios, um sininho toca avisando que um quarto precisa de comida. Achei prático.

Coroa de Sangue  (Mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora