Capítulo 11

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Acho que esse capítulo foi o que mais sofreu alteração até agora, como já disse 'tô repostando para correção, então é natural exclusão e adição de uma coisa ou outra na hora de corrigir, além disso enquanto escrevia ouvia uma música, que 'tá logo acima, por isso quem quiser acompanhar a leitura junto a melodia fica a vontade.

Se gostou deixe a famosa 🌟 e comente.

Boa leitura!

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Marinette estava debruçada na sacada, ainda podia ouvir a música claramente já que o local ficava em cima do salão onde a festa prosseguia. Após a dança ela só precisava de um tempo, um lugar seguro para poder respirar, talvez por cinco minutos e depois voltaria pra lá, apenas diria que tinha ido ao toalete, caso fosse questionada.

A noite estava gelada, o frio a castigava e por mais que sentisse falta do calor das paredes do palácio ainda não queria voltar. Era uma batalha interna tentar controlar os tremores que sentia percorrer por todo o corpo, poderia se abraçar ou então deixar de ser uma teimosa e voltar de uma vez, mas antes que pudesse completar o raciocínio e retornar, sentiu ser colocado em seus ombros um paletó negro, o cheiro que a invadiu, que vinha da roupa, confirmou quem estava atrás de si antes que virasse o rosto.

– Não desejo que acorde espirrando amanhã, está uma noite fria. –  Adrien disse perto da sua orelha direita, fazendo um novo arrepio passar pelo seu corpo, mas diferente dos que sentia anteriormente.

Marinette o encarou, agora usando a camisa social preta, lembrou-se do dia que foi a estufa e o viu com as mangas da social branca arregaçadas, se a antiga imagem a perseguia, a nova a faria companhia e teria uma perseguição dupla. Precisou se afastar.

–  E você por acaso é imune ao frio?

–  Como eu posso dizer isso sem que você fique com as bochechas rosadinhas, hein?

Adrien pretendia ir lá conversar sobre o casaco abandonado e as tentativas de fuga, quem sabe poderia até introduzir uma conversa mais profunda em relação a situação que se encontrava, mas ao invés disso estava ali a provocando, querendo capturar todas as reações e quando a viu corar abriu um sorriso ladino.

– Você já está vermelha mesmo então lá vai: eu sou o que chamam de um homem quente. Se você quiser posso oferecer meus braços para te ajudar a ficar aquecida.

Para exemplificar ele ainda abriu os braços e levantou uma sobrancelha. Marinette entraria em combustão. Era isso. Jovem de 20 anos é encontrada após ter uma combustão causada por loiro, alto e forte, que também é um príncipe. Maravilhoso.

–  Acredito que o seu calor tenha ajudado a deixar o paletó aquecido, agradeço a gentileza e a proposta, mas vou declinar.

Por fora ela mantinha toda uma postura, que só era quebrada por sua feição, mas pelo menos, as palavras saíram sem nenhum problema. Adrien riu apoiando os cotovelos na sacada, mantendo-se ao lado dela.

–  O que veio fazer aqui fora? Não vi quando deixou o salão.

– Eu precisava de um pouco de silêncio e de ar puro, seu primo me disse que eu poderia vir aqui, não tem problema, né?

–  Claro que não, você é uma convidada. Quero que sinta-se muito bem-vinda para ver o que quiser. Eu também fui aconselhado a buscar um pouco de ar puro. –  Adrien olhou para o céu e fechou os olhos por um momento, respirando fundo, sentindo aquele conforto.

– Eu sou um incômodo?

Marinette evitava e escondia esse lado, mas era insegura e essa era uma situação que a deixaria assim, toda a circunstância já seria difícil, mas aquele adicional que era o príncipe, a deixava ainda mais.

Um Príncipe do NatalOnde histórias criam vida. Descubra agora