— Miauuuu.
Era um GATO.
UM GATO ASSUSTOU A GENTE!
Tá de sacanagem?
— Não acredito nisso... Como ele entrou aqui? — Melissa encarou ele boquiaberta.
— Deve ter sido pela janela, ele já entrou aqui algumas vezes — Luana fez careta, olhando ao redor alguns vasos quebrados.
— Ah, ele é fofo... — Lucas fez voz de criança, e foi até ele, fazendo carinho no mesmo.
— E agora, o que a gente faz? — Felipe perguntou, nos olhando.
— Vamos limpar esses cacos de vidro, e arrumar o que essa pestinha derrubou — Luana disse, pegando a vassoura e logo varrendo.
— E o gato? — olhei pra ele que estava brincando com o Lucas.
— Vamos deixar ele aqui até mais tarde, e depois vamos ver o que fazemos... Não posso ficar com ele, minha mãe é alérgica a gatos — Luana respondeu, e colocou a vassoura de lado, indo até a cozinha, e depois de um tempo, ela voltou com dois potinhos, um tinha comida, e o outro água. — Ele pelo menos tem que comer e beber.
— Realmente.
— MENINO, TUA CABEÇA TÁ SANGRANDO! — Mel apontou desesperada pro Matheus que tinha sangue escorrendo da testa.
Tinha até esquecido que dei uma mesada na cabeça dele.
— É, né, levei uma mesada... — disse irônico, enquanto me olhava.
— Melhor você limpar isso e colocar algum remédio pra não piorar — Felipe fez careta, e ele passou a mão por cima do sangue.
— Precisa não — respondeu normal, como se isso não estivesse abalando ele.
— Precisa sim! Vamos limpar isso, afinal, eu que joguei a mesa na tua cabeça — falei, meio sem graça. — Onde tem álcool, Luana?
— Lá no segundo armário da cozinha, tem uma caixinha cheia de remédios, está lá — disse, e eu balancei a cabeça, puxando ele comigo pra cozinha.
— Senta aí! — apontei pra cadeira, e ele bufou, logo se sentando.
Abri o armário, e vi que a prateleira que estava a caixa ficava muito no alto, e eu não alcançava.
— Pega pra mim? — olhei pra ele que riu, e pegou numa facilidade impressionante, precisou apenas esticar o braço. Fiquei até com inveja.
Eu teria que levantar o pé e dar uns três pulos e bater na caixinha até ela cair, ou simplesmente subir na cadeira. Mas esse tipo de humilhação eu não faria na frente do Matheus.
— Agora senta aí de novo — pedi, e ele revirou os olhos, se sentando novamente.
Peguei um algodão e limpei o machucado dele com merthiolate, depois passei álcool.
Eu na real não fazia idéia do quê estava fazendo, apenas continuou limpando até o sangue parar de escorrer.
— Aí, porra... — ele resmungou baixinho e eu ri.
— Tá doendo?
— Não, imagina, pô! — fechou os olhos e eu ri novamente da cara que ele estava fazendo.
Depois de alguns segundos ele abriu os olhos novamente, e ficou me olhando por um bom tempo.
— Que foi? — perguntei, ainda limpando aquela área.
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Um Quase, Nós (EM REVISÃO)
Ficção Adolescente"Percebi que te amava, da pior maneira." Será mesmo que o amor enfrenta todas as barreiras? Será que vai dar certo toda essa mentira? Será que um dia ela ainda vai descobrir e irá perdoar ele? "Amar você sempre foi um jogo perdido, o qual eu gostava...