Agora eu tô ferrada mesmo! E se for um fofoqueiro que vai contar tudo para o diretor?
Oi, Deus, sou eu de novo!
— Gente, que coisa feia ficar se pegando aqui no meio do corredor da escola! — me virei rapidamente e pude ver a Luana de braços cruzados, e com um sorriso malicioso nos lábios.
Ainda bem que era ela! Ou talvez não...
— Que susto, garota, meu Deus! — coloquei a mão no peito, enquanto soltava um suspiro.
— Seus safadinhos, é feio ficar se beijando por ai, sabiam? — disse irônica, e então começou a rir.
— O que você está fazendo aqui fora? Não era pra estar na sala? — pergunto.
— Eu estava, né, mas você demorou muito, achei que tinha dado ruim pro seu lado! Apenas dei uma desculpa para a professora dizendo que ia no banheiro, e vim ver o que estava acontecendo — deu de ombros. — Mas tu estava fazendo coisas mais importantes, né?
Novamente ela começou a rir, e olhou para o Matheus que revirou os olhos e saiu andando pelo corredor, até perdemos ele de vista.
Ela continuou me olhando com um sorriso meio esquisito, e eu já sabia que iria vir zoação por aí.
— Não começa!
— TÃO NAMORANDO, TÃO NAMORANDO! — começou a cantar alto igual uma criança, e então eu tive que rapidamente colocar a mão na boca dela.
— Para de gritar, doente! E se alguém ouvir? — repreendi a mesma, tirando a mão da boca dela. — E também a gente não tá namorando, só se pegando!
— Então tá! — fez careta. — TÃO SE PEGANDO, TÃO SE PEGANDO!
Começou a cantar novamente e caiu na gargalhada, me fazendo revirar os olhos.
— Tchau, Luana — sai andando, mas fui puxada por ela.
— Ah não, vamo matar aula, por favor! — pediu, juntando as mãos. — A aula tá muito chata!
— É qual professora? — perguntei, arqueando uma sobrancelha.
— Felícia de Geografia! — fez cara de nojo.
A gente detestava aquela professora e odiamos Geografia com todas as nossas forças.
Somos burras pra essa matéria. Mal sabíamos direito três estados do Brasil.
O bom era que mesmo tendo dificuldades em uma matéria, sempre íamos bem nas provas, porque estudamos antes igual umas condenadas.
— Então vamo! — puxei ela pelo braço e fomos andando discretamente até o cantinho do pátio que tinha lá, onde o povo ficava matando aula. — Cadê a Mel? — perguntei, assim que sentamos no chão mesmo.
— Tá na sala, vou mandar mensagem pra ela e para os meninos darem um jeito e virem pra cá também! — disse pegando o celular, e eu assenti.
Eu realmente não era muito de matar aula, dificilmente eu fazia isso porque não queria ficar com faltas atoa, ou perder matéria. Até porque eu quero fazer faculdade no exterior, e eu tenho que me manter na linha.
Mas uma vez não faz mal a ninguém, né?
● ● ●
Lucas:
Meu Deus do céu, que aula chata da porra!
Ela fala muito, que desgraça! Eu lá quero saber de... Sei lá que caralhos ela estava falando!
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Um Quase, Nós (EM REVISÃO)
Novela Juvenil"Percebi que te amava, da pior maneira." Será mesmo que o amor enfrenta todas as barreiras? Será que vai dar certo toda essa mentira? Será que um dia ela ainda vai descobrir e irá perdoar ele? "Amar você sempre foi um jogo perdido, o qual eu gostava...