Wolves - Jason Momoa (PAUSADA)

Warning

Como na primeira vez que eu vim aqui, no rádio algum rock passando, e as mesmas pessoas.

A mesa que tinha visto Connor tem todos, menos ele mesmo.

Ignoro e vou até a cozinha:

-Oi Lucinda.- digo.

-Oi Aura, pode me chamar de Luci se quiser.- sorri enquanto frita alguma coisa. - Você pode ficar no balcão servindo, a Hayley tá meio... Um.. com muita ressaca.- diz e ri.

Concordo e pego o avental de cintura, indo para o balcão:

-Uma cerveja gata.- diz algum idiota.

Pego a cerveja e o mesmo me dá o dinheiro sorrindo, ignoro totalmente.

...

A noite se torna agitada conforma a madrugada vai chegando, Luci me ensinou a fazer alguns drinks, e eu ajudei a mesma a carregar Hayley para o andar de cima.

A única coisa que me deixa intrigada foi não ver Connor uma única vez, mas tudo bem, ele pode vir só uma vez na semana, talvez...

Duas da manhã, o movimento amenizou um pouco, mas continuo aqui até Luci me dispensar:

-Ei você.- ouço.

Me viro e vejo uma mulher, com curvas e tudo mais, seu batom é um vermelho aberto, sua camiseta é decotada, e seu shorts de cintura baixa.

-Oi? Vai querer o que?- pergunto.

-Falar com você.-

Faço cara de interrogação e ela continua:

-Sabe... É feio bisbilhotar os outros.- arregalo os olhos, e logo volto ao normal.

-Do que você está falando?-

-De hoje mais cedo, na floresta.-

-O quê? Como?- pergunto baixo.

-O Connor te ouviu.- seu sorrio sínico me dá náuseas.

-O Connor o que?- digo.

-O Connor o que Layla?- sua voz grave chega aos meus ouvidos me arrepiando.

-Diz amor, que você ouviu ela enquanto estavamos transando gostoso. Ela me atrapalhou.- a tal de Layla diz se agarrando nele.

Então os gemidos eram dela, de duas uma, ou Connor faz um trabalho MUITO bom, ou ela que é escandalosa:

-Do que você tá falando?- ele pergunta pra mesma, mas não dá tempo dela responder.- Aura, não liga pra ela, já está bêbada.-

Concordo só vendo a cena:

-Layla, vai pra sua casa e descansa.-

Sem pestanejar ela concorda e sai:

-Me desculpe por ela.- diz me olhando.

-Magina, cerveja?-

-Claro. Olha não acredite em tudo o que essas pessoas dizem, muito menos que eu tenho uma audição tão aguçada.- diz e ri.

- Eu acho que inventam muitas coisas, só isso.-

-E a Layla inventou que você foi até minha casa?-

-Cl-Claro, eu nem sei onde é sua casa.- sorrio sem graça.

E o mesmo também sorri, principalmente por saber que eu estou mentindo. Mas não questiona.

-É a oeste, afastado da cidade, não gosto que me incomodem.- diz

-Te garanto que não será eu, a te incomodar.- digo pegando uma cerveja pra mim também.

-O que te trouxe há Lupine Ridge Aura?-

- Uma trágica e longa, bem longa história.-

-Tenho tempo.- sorri e eu desvio meu olhar do seu encantador sorriso.

-Um dia, talvez, você saiba.- digo andando pra atender um cliente. - Porque você não está na sua mesa? -

-Isso importa? não vim passar muito tempo, vim beber.-

concordo em silêncio:

-Aura você... Oi Connor.- diz Luci com desgosto.

- Olá Lucinda.- sorri.

eu observando tudo fico intrigada com a forma de que Luci trata ele, em como tudo fica suspeito com esses dois, meu deus... será:

-Não Aura , nós não temos um caso. - diz Luci como se lesse minha mente. arregalo os olhos. - E eu não li sua mente, deu pra saber o que estava pensando pela sua cara.- 

- oh desculpe.- sorrio sem graça e levo meu olhar para o grande homem, sorrindo de lado, seus cotovelos apoiados no balcão, seus músculos contraídos.

- Vim pra dizer que pode ir embora.- concordo e logo tiro o avental, dando um beijo na bochecha de quem posso chamar de... amiga?

- Tchau Luci. adeus Connor.- digo saindo.

mas ainda consigo ouvir um " fica longe dela".

A noite está fria e úmida, desço as escadas do bar e vejo alguém atrás da minha picape:

- Olá Aura.- 

paro de andar quando esse homem fala meu nome:

- Seu nome é Aura Marshall, não é?-

- como sabe meu nome?- pergunto. - quem é você? -

-Não importa, só escuta. os outros devem estar com medo de te dizer, mas você tem que dar o fora daqui ou vai acabar morrendo.-

- isso é uma ameaça?- pergunto.

- não, olha, suba as colinas, volte de onde você veio.-

-Você está falando com a pessoa errada.- digo virando pra entrar no carro.

o mesmo pega meu pulso e diz:

-Você não sabe o que ele é ainda, mas quando descobrir... quando ele descobrir sobre você...-

- Do que você está falando!?- me solto dele.

- Você não sabe de nada não é? eu to falando do Connor. A polícia do condado nem vem mais pra cá. Ele decide quem vive, e quem morre!-

Assim que ele completa a frase ouvimos algo e então ele estava lá, olhando bem na nossa direção, com o olhar sarcástico da primeira vez em que eu o vi, e seu charuto na boca:

-Vá embora da cidade, por favor.- diz e se afasta da minha picape.

o que acabou de acontecer?

Olho novamente para Connor e aceno pra ele, o mesmo acena com a cabeça. rapidamente entro na picape e acelero em direção ao trailer.

mais que porra...