maybe i should

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Minha manhã até que poderia ter sido perfeita, se Layla não estivesse estragado meu humor.

um mau humor que levou o resto do dia, não digo que estou com raiva, mas talvez levemente alterada eu esteja no momento. para me acalmar passo a tarde mexendo na minha picape e esperando o tempo passar pra eu ir trabalhar.

mas tem algo que não sai da minha cabeça, Katy, e tudo o que ela me disse.

capaz dessa história estar me atormentando bem mais do que o lance de lobos e tudo o que Lupine Ridge trouxe pra minha vida.

só de pensar que se eu não estivesse descido a colina, se eu escolhesse outro lugar pra viver, nada disso estaria acontecendo na minha vida. eu não precisaria desse medo e defensiva constante, eu não era assim.

por outro lado, se eu não tivesse descido a colina, eu nunca conheceria Lucinda, nem Hayley, muito menos Connor. não teria nada próximo de uma família. provavelmente nem estaria viva.

eu posso estar prestes a ir no inferno com isso de sobrenatural, mas com certeza me sinto viva.

-Não posso acreditar que você morreu ai embaixo.- ouço a voz de Luci que me desperta dos meus pensamentos.

me arrasto pra fora e vejo minha amiga debochada:

-Tudo bem? o que veio fazer aqui?-

-Vim agradecer, Layla estava possessa choramingando com aqueles nojentos no bar. estava arrasada.- sorri me entregando uma Guinness gelada.

-Eu não coloquei ela pra correr, você deveria agradecer Connor.-

-Connor? espera... vocês... AURA!- esbraveja.

- eu sei, eu sei... mas não me arrependo, ele provavelmente foi a melhor transa da minha vida.- digo olhando pra minha amiga. - mas é claro que eu nunca vou dizer isso pra ele, ninguém suportaria aquele homem com o ego maior do que já é.- rimos.

-Se ele te deu um orgasmo e botou ela pra correr eu realmente devo agradecer ele.- diz - o que? você estava uma pilha de nervos.-

-eu to pensando muito.-

-diga, talvez eu possa te ajudar.-

- é a minha mãe, Katy, lembra que ela me chamou pra conversar em particular?- Lucinda concorda olhando pra floresta, mas sei que está com atenção completa em minhas palavras.- Ela me propôs algo. como ela disse, foi transformada por um original, e ela ganhou uns dons dele com isso.

-Como andar no sol? porque nas janelas não tinha nenhum tipo de proteção.-

-sim, ela ouviu muitas histórias de seres híbridos. bom, ela não comentou sobre o assunto com ninguém. mas ela tem esse dom, e pode me transformar.-

-Em uma híbrida? vampira e loba?-

-exatamente isso. E... mais poderosa do que um sigma.- completo.

-Não seria possível...-

-Pelo o que ela me disse, é possível sim. eu não precisaria me transformar, não perderia o controle.-

-Seria uma das criaturas mais poderosas.- diz.

-Não me chama de criatura.- gargalho.

-Você falou com Connor?-

nego com a cabeça e desvio o olhar:

-Não sei o porque falar, nem como começaria a falar. tenho certeza que ele é melhor transando do que entendendo o lado de outra pessoa.- digo.

-Mas.. e você Aura? está pensando em aceitar a proposta?-

-Não sei, e é essa dúvida que está acabando comigo. eu sinto que talvez eu deva sabe...-

-Você tem tempo, Katy é imortal, e você provavelmente tem 500 anos pela frente, pode pensar bem, e eu estarei do seu lado. agora, você vai me contar tudo sobre sua noite agitada, odeio Connor mas não estou morta.-

rimos e conversamos enquanto fomos para o bar.

-

Como sempre o tumulto do bar é notado de fora. quando entramos, Hayley está praticamente surtando. 

mal penso em procurar um certo alguém, eu realmente preciso ajudar minha outra amiga com os marmanjos do bar.

30 minutos se passaram e pela primeira vez desde que entrei no bar posso beber um copo de água, olho em volta e encontro com olhos cravados em mim, me olhando de cima pra baixo brincando com a boca, sua mão firme contra a mesa enquanto a outra brinca com sua Guinness.

percebi que somos os únicos que gostamos mesmo dessa cerveja.

seu olhar me arrepia queima minha pele.

Connor não desviou o olhar nem um segundo, nem pra ouvir o que falam com ele:

-Ele está te secando desde que você entrou. não desviou o olhar em nenhum minuto.- Hayley diz.

volto minha atenção para o homem e com uma claridade absurda ouço ele sussurrando " eu quero você de novo."

arquio a sobrancelha mas nossa estranha ligação é interrompida por um homem, um dos cachorrinhos de Connor, entrando correndo e sussurrando algo para os outros.

quando eu quero ouvir algo que eu não posso, não consigo.

mas entendo que não é nada bom quando o olhar de Connor escurece de raiva e logo ele sai, montando em uma moto e saindo em alta velocidade.

mas entendo que não é nada bom quando o olhar de Connor escurece de raiva e logo ele sai, montando em uma moto e saindo em alta velocidade

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