20 - Alex.

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Acordei sentindo uma claridade do caralho no quarto, as cortinas abertas que a última coisa que eu me preocupei foi fechar ontem.

Falando em ontem, que madrugada foi essa parceiro? Tô até agora cansado, essa mulher é de outro mundo, boa em todos os sentidos, inteligente, fode bem, linda, dona do sorriso mais bonito do mundo, esquece.

Ela dormia com a perna jogada na minha cintura e a cabeça colada nas minhas costas, suspirei, o lance foi de verdade ontem.

— Bom dia — ela murmurou baixo, me virei de barriga pra cima

— Diazão hein? Com uma deusa dessa na minha cama — falei vendo ela rir

— Sabe a hora? — perguntou me olhando, neguei — Pois eu sei, hora de você melhorar suas cantadas — falou me fazendo rir

— Que isso, você só me menospreza — falei levantando, peladão ainda — Vem tomar um banho comigo? — perguntei

— Preciso de uma calcinha, já que aconteceu um acidente com a minha — falou se sentando na cama

— Calcinha pra que? Por mim pode ficar sem — falei rindo, ela revirou os olhos e levantou me abraçando agarrei a bunda dela

— Gostoso — ela falou beijando meu pescoço — Você tem cantadas ruins mas fode bem — gargalhei

— Pelo menos alguma qualidade eu tenho — beijei a testa dela

Fui caminhando com ela pro banheiro e abri o chuveiro, ela me soltou e se afastou — Água fria? Tá maluco? — falou me fazendo rir

— Tá de sacanagem? Vem logo — falei entrando debaixo d'água, ela negou prontinha pra sair do box — Ow Cynthia, tá de sacanagem né? — agarrei ela puxando pra debaixo do chuveiro

— ALEX — gritou se tremendo toda — Seu idiota — reclamou se virando de frente pra mim — Aí que frio, meu deus — falou colando mais o corpo no meu

— Deixa eu te esquentar, vem — falei colando a boca na dela, em um beijo lento, só encostar de lábios

Pressionei no vidro blindex e desci minha boca por seu pescoço, só no carinho, sem pressa, ela desceu a mão pelo meu abdômen, até chegar no meu pau, agarrou firme me fazendo fechar os olhos com força e encostar a cabeça no ombro dela.

— Já tá duro, Alex? Rápido assim? — perguntou debochada no meu ouvido, suspirei

Sua mão subiu e desceu por toda extensão, punhetando devagar, uma lentidão que já tava me deixando louco, mordi de leve seu ombro e soltei um gemido em seu ouvido, ela riu, rodeando minha cabeça com a mão, aumentando a velocidade.

— Isso, Cynthia! Porra — gemi balançando meu quadril de encontro à sua mão, já sentindo minhas bolas apertarem

Vem, goza gostosinho pra mim — falou safada no meu ouvido, mordendo a pontinha da minha orelha, me arrepiando

Mordo seu ombro sentindo meu corpo tencionar e os jatos de porra voarem para barriga dela — Caralho — falei suspirando sentindo a água fria contra o meu corpo

Tomamos banho, escovei os dentes e dei uma escova de dente nova pra ela, vesti uma bermuda e uma blusa — Que roupa eu vou vestir? Help — ela falou enrolada na toalha, joguei um blusão pra ela

— Já disse que pode ficar sem calcinha — falei rindo, ela negou e eu peguei uma cueca novinha, joguei na direção dela — Tá com fome?

— Tô, muita! — falou vestindo a blusa — E com uma sede danada — concordei

— Dona Grazy já deve ter preparado a mesa do café — falei tirando meu celular do carregador, 11h40 — Ou o almoço — falei rindo

— Jesus! Meus pais já devem ter rodado esse rio atrás de mim — ela falou preocupada abri a porta do quarto pra ela

— Fala que tu tá bem e viva — falei abraçando ela por trás e beijando o pescoço dela — Bom dia dona Grazy — entramos na cozinha agarrados, dona Grazy riu

— Bom dia — Cynthia falou sem graça, puxei a cadeira pra ela sentar e me sentei

— Oi, bom dia! Eu fiz um bolinho de cenoura com chocolate, mas vocês querem almoçar? — encarei a Cynthia

— O que tu prefere? — botei a mão na coxa dela

— Pra mim tanto faz, pode ser o bolo. — falou mexendo no celular — Você me leva em casa? Ou eu pego um táxi, mais tarde eu trabalho — concordei

Tomamos café e ela vestiu o vestido, ainda ficamos na enrolação pra sair, deixei ela na entrada do morro — Te vejo quando? Mais tarde? — perguntei estacionando

— Você vai? — ela perguntou rindo e pegando o salto e aquele cabelo lá

— Vou, te ver — falei batucando o dedo no volante, e encarando ela encaixar a peruca

— Tá bom, então, vou te esperar — falou se virando para mim — Obrigada pela noite — botou a mão no meu rosto e me deu um selinho

— Qualquer coisa só ligar — falei dando um beijo nela — Porra, passa o dia comigo, vai não — falei fazendo ela rir

— Até mais tarde, Alex — falou saindo do carro

Fui pra casa, várias lembranças, que mulher é essa? Caralho, tive que responder às milhões de perguntas dos moleques, tudo querendo saber do meu sumiço e eu só na boa com a deusa.

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