The pride comes before the fall

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"O que fazemos para nós, morre conosco. O que fazemos pelos outros e pelo mundo, continua e é imortal"
— Albert Pine

Cinco anos atrás, Washington, DC.

— Você vai me perdoar pelo o que vou fazer.

Vi Liam em minha frente, segundos antes de tirar a única pessoa que me restava.

— Por favor, não faz isso — implorei.

Foi após isso, que ele atirou. Minha mãe morreu em meus braços.

Dias atuais, La Plata, Colorado.

Ver Cyrus apontar a arma para Spencer e ver que eu estava prestes a perder mais uma pessoa no qual era importante para mim, fez com que eu tomasse uma atitude sem nem pensar duas vezes.

— Sou eu! — exclamei.

Então a arma que apontava para Reid foi abaixada e Benjamin me agarrou pelos cabelos. Fui jogada no chão e arrastada cômodo à fora, até a dispensa de alimentos, onde apenas consegui ver a caixa no qual Rossi trouxe, talvez eu não estivesse completamente desarmada nesse momento.

— Não deveria me colocar nessa posição — Cyrus rosnou, acertando meu rosto com um soco antes que eu me levantasse.

Em seguida, me chutou na altura do estômago, arrancando de mim um gemido de dor.

— Levanta — murmurou enquanto me puxava para cima.

Fui jogada contra a parede e ele usou minha cabeça para quebrar um espelho que havia lá, me segurando contra os estilhaços enquanto, ironicamente, começava a citar um provérbio.

— Provérbios vinte trinta, nos diz: "Os vergões das feridas são a purificação dos maus, como também as pancadas que penetram até o mais íntimo do ventre".

Esperei que sua mão se relaxasse um pouco, e assim choquei minha cabeça contra à dele, assim Cyrus cambaleou para trás.

— Salmos quarenta e três um, "Faze-me justiça, ó Deus, e defende a minha causa contra um infiel; livra-me do homem traidor e perverso" — respondi antes de acertar um soco no rosto dele, juntamente à um chute em sua virilha — Eu aguento.

Eu não era uma pessoa religiosa, mas nesse momento ter decorado a bíblia vinha à calhar. Minha última frase não era para o homem que se recuperava em minha frente, mas sim para a equipe que eu sabia que nos ouvia através da escuta.

— "O orgulho vem antes da queda" — Cyrus me acertou no nariz, citando mais um provérbio.

Minha cabeça doía pela maneira que foi chocada contra o espelho, então minha visão estava turva e meu processamento lento. Com mais um soco no rosto, caí no chão.

[...]

Acordei com os pulsos amarrados, porém em um quarto. Estava deitada na cama, enquanto a mãe de Jessica limpava meu rosto.

— Deveria ter dito à Cyrus quem é, ele é um profeta, sentiu que o exército de satanás...

— Tem outro nome para o quê ele é — gemi após ela passar o pano úmido em meu nariz — Farsante... Precisa ser uma mulher muito corajosa para ir contra os princípios dele, ainda mais aqui. Sei que foi você quem fez a ligação — sussurrei.

— Cyrus quer todos nós no templo — a mulher falou enquanto soltava meus pulsos.

A segui até a igreja, encontrando Spencer do outro lado do local. Apenas de o ver bem e ileso, um peso enorme saiu de minhas costas.

Beyond Borders • Criminal MindsOnde histórias criam vida. Descubra agora