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"Quando o amor é sincero ele vem com um grande amigo, e quando a amizade é concreta ela é cheia de amor e carinho"

William Shakespeare

Paul é sempre cavalheiro, muito atencioso e gentil, para além de ser um Deus grego de tão lindo.
Desde os beijos de ontem, continuamos assim como se nada tivesse acontecido, o que me deixa um pouco triste, achei que estivéssemos tendo alguma coisa .

Fomos até um restaurante muito luxuoso e caro, o carro levado por um manobrista e nós adentramos no restaurante com os braços entrelaçados, o lugar era calmo com uma música suave.

Assim que Paul passou seu nome ao recepcionista, o mesmo nos guiou para a direção oposta à das mesas, o que me deixou intrigada. Paul o seguiu calmo e eu dei de ombros mentalmente e continuei andando.

O recepcionista nos guiou até um elevador que nos levou até o ultimo andar do restaurante, onde só havia uma e única mesa no centro, a música soava pele salão levemente, que até parecia o vento numa noite estrelada de lua cheia...

Nos sentamos a mesa ,como sempre Paul foi cavalheiro, mas assim que sentamos me encarou sorrindo tão profundamente, que eu podia jurar ele ter visto minha alma.

-Por que está me olhando assim? - pergunto constrangida.

-Jenna -disse sério, mas um sorriso cortês brincava em seus lábios - Nós temos algo, não temos?

- Bem eu acho que sim -digo me remexendo na cadeira -Isso depende de você também.

- Por mim está tudo bem -diz - Depois de tudo quero muito que isso dê certo.

-Eu também quero -digo -quero dizer, quero tentar isso, me abrir novamente para alguém que me faz feliz.

Paul sorri me encarando, que sorriso meu Deus, depois faz sinal para o garçon, o mesmo vem até nós com um buquê de rosas vermelhas lindas, ele As entrega para Paul que logo em seguida se levanta e vem até mim.

Me estende a mão e eu a pego levantando, ele me dá o buquê e quando as aprecio melhor, noto uma caixinha preta, veludo.

No mesmo momento arregalo meus olhos e sorrio nervosa.

- Jenna -engoli em seco -Eu sei que voce tem  receio de embarcar num romance agora, sei que voce tem medo de sofrer no futuro por conta do destino ou algo do genero . Mas eu parei para pensar numa possibilidade de nos dois estarmos juntos ,mais do que como amigos, foi quando percebi que quero viver a vida inteira do seu lado.

Eu limpei a lagrima que escorria em meu rosto ,o encarando com um sorriso leve no rosto.

-Sei também que pode parecer precipitado - ele continua - Mas eu não tenho mais dúvidas do que sinto por você. Prometo  te amar e realizar todos os nossos sonhos.Quero te ver sempre sorrindo pois o sei sorriso é encantador e me traz paz você aceita namorar comigo? Prometo te fazer muito feliz. 

Nesse momento eu estava chorando, corri e o abracei forte.

-Se aceito? Claro que aceito -digo sorrindo -sim, sim, mil vezes sim.

Dito isso, não hesito e lhe beijo, não precisava olhá-lo para ver que ele estava sorrindo.

O soltei e o olhei, ele me encarou e colocou a aliança no meu dedo.

Ainda bem que a maquiagem que coloquei não sai com qualquer líquido, senão estaria como um Zombi.

- Vou fazer você feliz - sussurrou me envolvendo num abraço e beijando o topo da minha cabeça.

-Eu sei -sussurro -Te conhecer foi a melhor coisa que me aconteceu.

A noite foi perfeita, comemos a delícia daquele jantar e aproveitamos para ficar grudados.

•••

Um mês se passou,  eu e Paul estamos namorando a exatamente um mês,  tudo tem sido perfeito e estamos felizes, houveram dias em que passei em sua casa e ele na minha, meus pais estão tão felizes por nós.  Falando nisso,  acabei de sair da casa do Paul, vou para casa dos meus pais.
Cheguei lá e Marianna(empregada) me recebeu um pouco nervosa.

-O que foi Mari? -Questionei -Aconteceu alguma coisa?

-Não. Claro que não -Se apressou em dizer.

-Então porque está tão nervosa? -Eu

-Não é nada -Ela sorri francamente -É  minha irmã que está doente,  mas logo estará bem.

-Certo- semicerro os olhos - deseje melhoras a ela.

- Desejarei - diz sorrindo nervosa. - seus pais estão no jardim.

-Vou lá -digo a olhando desconfiada.

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