Capítulo 27

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O quinto aniversário da Yon foi um máximo, fomos ao parque de diversão depois de presentiarmos ela com um cachorrinho. Ela havia me pedido aquilo dês que havia completado três anos, mas eu sempre adiava. Jennie então insistiu que a nossa pequena era bem responsável e que pelo menos tiraria a ideia de querer ter um irmãozinho.

Trovão foi o nome escolhido por ela.

Domingo saímos para almoçar e depois de comermos pizza na janta, dormimos nós três em meu quarto.

Eu sentia que algo de ruim aconteceria.

Quando o despertador acordou, eu me sentei na cama, Yon e Jennie ainda dormiam, então aproveitei para me arrumar. Mas os meus movimentos acordaram as duas.

- Quer torrada, meu bem?

- Quero, mamãe.- eu olhava as duas, agradecendo em silêncio em tê-las ali comigo.

Eu levei Yon pra escola e deixei Jennie em seu trabalho. No caminho minha namorada falou que Jisoo já havia se mudado e começaria a reforma na casa em breve, eu me pus a ajudar em tudo que era necessário, mas Jennie disso que Jisoo tinha economias.

- Adivinha quem está na cidade?

- Quem?

- Jisoo.- Chaeyoung ao ouvir aquilo engasgou com o café que tomava, eu gargalhei por vê-la vermelha e sem jeito.

- Como sabe? Quer dizer dês de quando?

- Ontem. Ela está morando na casa da avó e reformará ela assim que possível.

- Jennie vai morar com ela?

- Não. Não tem necessidade. Jennie está muito bem comigo!- ela sorriu.

- O que planeja para o seu aniversário?

- Até agora, nada. Talvez Taiwan, Tailândia, não sei preciso ver com a Jennie. Mas independentemente da onde for, quero você lá.

- Comida de graça?

- Idiota!

Em meu horário de almoço, eu liguei para Jennie, mas ela não me atendeu, o que pra mim já foi estranho, pois sempre me atendia no primeiro ou no segundo toque. Cogitei que seu celular estivesse sem bateria.

Tive uma reunião com os chefes do hospital, eu particularmente odiava aquelas reuniões, me distraia mandando mensagem para Jennie, mas naquele dia não obtive reaposta da garota.

Sem planejar, percebi que chegaria um pouco tarde em casa, então enquanto a hora não passava entre um intervalo ou outro de paciente eu ligava para Jennie, sempre caindo na caixa postal.

- Oi, amor, hum... quando ouvir essa mensagem me liga por favor, estou preocupada.

Desliguei meu celular e voltei para o meu consultório.

Consegui sair daquele hospital por volta das onze, procurei uma floricultura aberta, e comprei um buquê enorme de girassóis, apenas por lembrar de Jennie e do quanto ela amava aquelas flores.

Abri a porta principal com um sorriso largo no rosto ao ver Jennie tomando chá no balcão, mas ele sumiu quando vi sua mala ao lado.

- Amor, porque dessa mala?- ela se levantou, ignorando a minha pergunta, e indo lavar a xícara que havia usado.

Deixei o buquê na mesa e a segui. Ela esteve chorando, seu rosto estava vermelho e molhado. Eu segurei a sua mão, mas ela se afastou.

- Amor, o que aconteceu?

- Amor...- ela murmurou.- Como tem coragem de me chamar assim, Lalisa?

"Fodeu, ela te chamou de Lalisa, você se lascou"

- O que eu fiz, Nini?

- Você mentiu, Lalisa, foi isso que você fez!

"Lalisa mais uma vez"

- Que? Não! Nunca menti pra você!

"Mentiu sim"

- Não? Você tem certeza que nunca mentiu pra mim em relação ao seu passado?

Eu engoli seco, nervosa, suando, e tremendo. O que quer que fosse, sabia que eu havia errado.

- Porque daquela mala?- eu perguntei desesperada.

- Aqui, a única que tem dúvidas que precisam ser respondidas sou eu! Vamos, Lalisa, você tem algo a me contar relacionado a sua ex esposa?- seus olhos começavam a ficar marejados, e a sua voz começava aumentar.

Eu dei um passo até ela, mas ela se retraiu mais uma vez.

- Nini, porque quer saber...

- Eu não quero saber de nada, Lalisa, só quero ouvir da sua boca o que ouvi da boca de outra pessoa! Como ousa continuar com essa mentira?- ela fechou os olhos, via o seu maxilar trancado e as suas mãos se fechando.

- O que você ouviu, amor...?

- Lalisa, não me chame de amor... eu estou longe de ser isso pra você... não é?

- Pelo amor de Deus, Jennie! O que você ouviu?!

- VOCÊ É CASADA, LALISA! VOCÊ AINDA É CASADA!

Arraste-me ( Jenlisa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora