Capítulo 31

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Eu queria, mas eu não podia.

Céus com eu queria beijar ela, e muito.

Mas eu não podia. Ela era casada.

- Lisa...

- Nunca quis te magoar, Jennie, não foi a minha intenção. Eu assumo toda a culpa, sim eu errei em esconder o meu passado de você, errei e esconder algo que não deveria, tudo virou uma bola de neve, e eu não queria isso. Nunca te vi como segunda opção, céus longe disso, quando te vi naquele hospital, sozinha, meu coração gritou, dês do primeiro segundo que eu te vi, eu quis proteger você, cuidar de você, fazer você a minha prioridade máxima. Eu tentei fazer isso, e eu falhei. Me desculpa se eu não fui uma boa amiga, ou uma boa namorada, eu não posso te impedir de seguir a sua vida, mas saiba que você sempre será a minha vida, e se realmente você se for, saberei que você é perfeita demais para ficar comigo.

Quando ela terminou, algo quente desceu pela a minha bochecha, eu estava chorando, ela também estava chorando.

Eu limpei as suas lágrimas, nunca gostei de ver Lisa chorando, sempre tentava animá-la de qualquer jeito.

Seus fios negros cobriram o seu rosto, fiz o favor de colocá-los atrás de sua orelha, queria olhar para ela.

Eu me aproximei ainda mais, grudando os nossos corpos, como se qualquer espaço não ocupado por nós, fosse dolorante. Enfiei meus dedos em seus cabelos, e a puxei para um beijo doce. Um selinho calmo, magoado, mas cheio de saudade. Eu sentia tanta falta dela.

Suas mãos escorregam até as minhas coxas, e facilmente, Lisa me colocou em cima dela, voltando as mãos para a minha cintura. Meus fios faziam uma cortina, tendo apenas nós duas naquele momento.

Eu me desgrudei dela, para vê-la, para entendê-la. Dessa vez, ela recolheu mechas e colocou elas atrás da minha orelha, seu dedão desceu para a minha bochecha, certamente corada, e por algum motivo, ela sorriu.

Eu me abaxei novamente, pegando os seus lábios pra mim, agora já pedindo passagem para a minha língua matar a saudade que eu sentia. E ela cedeu.

Era longe de um beijo calmo, era tão necessitado, que o ar faltou muito rápido, fazendo Lisa, se concentrar em meu pescoço, enquanto as suas mãos apertavam a carne da minha bunda com tanta vontade, que eu arfei.

"Autocontrole, Jennie... AH QUE SE FODA ESSE AUTOCONTROLE"

Eu me encarreguei de tirar o moletom que usava, revelando a ela meu sutiã branco delicado - ironia colocar aquela peça bem naquele dia - fazendo assim seus olhos se prenderem ali. Suas mãos subiram pela a minha barriga e passaram para as minhas costas querendo se livrar logo daquela peça. E quando isso aconteceu, ela suspirou sorrindo.

Ela fez menção de sentar, mas eu não permiti, empurrei os seus ombros a fazendo deitar de novo. Naquela noite ela usava um top e uma calça cinza clara, estava linda.

Comecei a deixar beijos e mordidas em sua barriga bem definida, enquanto minhas mãos se encarregavam de tirar o seu top, foi um pouco difícil, pois a minha concentração mesmo estava em movimentar o meu quadril, sentido seu membro duro e ouvindo Lisa murmurar, então ela me ajudou. Subi os meus beijos até um dos seus seios - lindos por sinal - e passei minha língua em seu mamilo já entusiasmado. Desci as minhas mãos, enquanto ainda em morder e dar chupões em seus seios, até a sua calça moletom. Com uma pequena ajuda da menina que ergueu o quadril, tive que me separar de seus seios para tirar a sua calça por completo.

Olhei para a sua cueca branca, e ao ver o que me esperava e a linha desenhada de pré-gozo marcada no tecido eu realmente mandei meu autocontrole ir a merda.

Elevei o meu quadril quando Lisa puxou a minha calça para baixo, e no fim acabamos nos duas sem roupa alguma. Ao tentar mais uma vez se levantar, eu não permiti. Queria o controle aquela noite.

Eu sorri e ri baixo ao ver o bico que havia se formado em seus lábios. Apaixonada o suficiente para deixar beijos doces até que ela me correspondesse. Suas mãos esparramadas em minhas costas, arranhando-a e marcando a sua presença, eu gostava daquilo.

Nós duas aguardávamos o momento tão esperado, e eu resolvi fazer aquilo acontecer, não aguentava mais ter Lisa tão perto, mas tão longe de mim.

Eu posicionei seu pau em minha entrada, e comecei a descer, devagar me acostumando com o tamanho e a grossura que ela mantinha. Eu me perguntava como que na nossa primeira vez, ela conseguiu entrar em mim sem fazer algum estrago maior.

Eu suspirei, alto, ao sentí-la dentro de mim, era tão bom tê-la ali, só pra mim. Suas mãos que estavam em minha cintura guiaram o meu corpo para cima e para baixo, ela me ajudava e eu ditava o ritmo que começou lento. A cada sentada, eu fazia questão de rebolar em cima dela, e ver a sua expressão, ela mantinha seu lábio inferior entre os dentes, olhando pra mim de uma forma quente, suas mãos subiram até o meu seio e foi o combustível perfeito para mim começar a sentar com força e vontade.

Sabia que estava praticamente gritando ao sentir tudo aquilo, mas o que eu poderia fazer? Era bom demais.

Lisa também gemia, eu amava ouví-la, era abafado, rouco e profundo, ela me elogiava me incentivava a ir cada vez mais rápido, cada vez mais fundo, e eu a obedecia.

- Isso, Nini... vai... rebola pra mim, vai...

Eu joguei a minha cabeça pra trás e movimentei o meu quadril, arrancando um palavrão em forma de gemido da Lisa. Eu sorri com os olhos revirando por baixo das minhas pálpebras e voltei a sentar mais rapidamente.

Eu sentia que não aguentaria por tanto tempo, e pelas feições dela, também estava vindo. Eu me inclinei, a querendo ver de perto, ver a sua testa suada, a linha de suor descendo de seu pescoço até a sua barriga, queria ouvir os seus gemidos, chamando pelo o meu nome, e queria que ela ouvisse os meus também.

E foi quando o seu quadril se impulsionou para cima, em uma estocada bruta e profunda que me desfiz junto a ela, senti seus jatos quentes e com força dentro de mim enquanto nos beijavamos para abafar provavelmente o grito que daríamos. A olhei, com carinho, sentia falta dela.

- Eu amo você, Nini...

Meu autocontrole havia ido embora, eu nem sabia o que aquela palavra significava.

- Eu também amo você, Lali...

Arraste-me ( Jenlisa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora