Capítulo 37

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- Estou com medo...

- Não fique, meu amor, você vai adorar!

Estávamos indo para Dallas, passar o meu aniversário e o feriado.

Eu achei melhor sair um pouco do ar pesado de Los Angeles e aproveitar com a minha família em um lugar que eu tanto gostava. Jisoo e Chaeyoung iriam juntas no dia seguinte, eu sabia que algo entre elas estava rolando, mas nenhuma das duas assumiam.

No aeroporto, gastamos a energia de Yon já que seria um vôo de quase vinte e uma horas e sem escalas. Jennie melhorava aos poucos do que havia acontecido, e eu estava ali para ela.

Senti que ela me escondia algo, pois quando eu falei que era pra voltar a morar comigo, ela me pediu, implorou para ir depois da nossa viagem, tinha uma surpresa para mim, mas não sabia como me dar.

Embarcamos sem problemas na primeira classe, ansiosas para chegar ao  destino final. Yon já dormia quando o avião subiu, Jennie pelo contrário se agarrou a mim escondendo o rosto em meu peito. Eu ri baixo, acariciando seus fios, e falando que já estava acabando.

Na metade do vôo, começava a amanhecer, e o céu ficou em um tom alaranjado misturado com roxo e rosa, Jennie se encantou e tirou milhares de fotos. Eu peguei a minha câmera, que eu guardava de herança dos meus avós a capturei em um ar inocente e encantador, linda. E com belo fundo para acompanhar.

Quando ela se deu conta, pois me viu fazendo alguns ajustes na câmera e na foto, corou, abaixando a cabeça e deixando os fios cobrirem o seu rosto.

Eu sorri, mesmo não olhando para ela, tirei aqueles fios que me impediam de vê-la, e grudei os nossos lábios, sem motivo algum, só por amar beijá-la, só por amar ela.

- Você é linda, Nini...

Tudo foi tão tranquilo que eu havia me esquecido do quão bom era viajar com elas. Yon tirava, ou tentava tirar foto nossas com a minha câmera, não ficava perfeitas, mas eram lindas de qualquer jeito. Eu também tirei uma foto da minha pequena quando chegamos em Dallas, e sem sombras de dúvidas su colocaria aquela foto em um porta retrado, mas um dos mil que eu tinha dela.

 Eu também tirei uma foto da minha pequena quando chegamos em Dallas, e sem sombras de dúvidas su colocaria aquela foto em um porta retrado, mas um dos mil que eu tinha dela

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Chegamos na casa que eu tinha um pouco afastada do centro, pois Texas querendo ou não também era uma cidade que nunca dormia. O sol já se escondia novamente quando nos instalamos lá, Jennie boquiaberta, apreciando a vista das montanhas e da piscina já que a nossa varanda nos proporcionava aquilo.

- Esse lugar é lindo, Lali...

- É quando você está comigo...- eu a abracei por trás, escondendo o meu rosto em seu pescoço, afim de descobrir qual perfume ela havia usado naquele dia, era aquele suave, o meu preferido.

Era estranho pra mim saber tudo quando se tratava de Jennie e ao mesmo tempo não saber de nada. Porque será que aqueles olhos nunca mudaram? Sempre misteriosos, profundos e indecifráveis. Sempre me chamando para ser revelados, mas nunca de fato se revelaram. Era proposital?

Eu ri baixo, começando a morder a sua nuca de uma forma carinhosa querendo ver os seus pelos se levantarem. Eu virei o seu corpo pra mim, segurando a sua cintura, a prendendo contra o meu corpo quando as nossas línguas tiveram um contato mais aprofundado.

Sincronia, aquela palavra nossas linguas conheciam muito bem. Era uma luta tão bem ensaiada, que me surpreendia ainda querermos o controle da situaçã, eu dei isso a ela quando seus dedos se prenderam em meus fios, me mostrando que ela sempre controlaria a minha vida, as minhas emoções, as minhas sensações, a minha alma. Tudo era dela. Ela sabia.

Foi quando o ar faltou, que eu me autorizei em morder seu lábio inferior ao mesmo tempo que deixava um forte aperto em uma de suas nádegas. Nós nos encaramos, por poucos segundos, até eu a levantar em meu colo e deitá-la em um pequeno sofá que tinha ali.

- Cadê a Yon...?

- Acho que-

- MÃE!- ouvimos a voz abafada vindo do quarto ao lado, me fazendo rir baixo e levemente frustrada.

- Eu vou lá. Quer sair pra jantar?

- Não. Podemos fazer algo aqui.- ela sorriu levando as mãos a minha bochecha.- Quero te dar um presente essa noite.

- É você coberta de calda de chocolate?

- Não, Lisa! Para, sua pervertida!

Então nós descemos, fizemos algo rapido para nós três, e nos perdemos nos filmes infantis que Yon tango amava. Ela dormiu no segundo filme, a viagem havia sido longa.

Levei a pequena até o seu quarto, temendo um pouco, ansiosa querendo saber o que era a tal surpresa. Quando entrei na nossa suíte, no entanto encontrei Jennie pegando algo, uma caixa comprida vermelha com um delicado lacinho branco. Eu me sentei no pé da cama, e segurei a sua cintura quando ela parou entre as minhas pernas.

- Eu não sabia bem como te contar isso, nem eu sei se isso é verdade ou não... eu iria esperar até o seu aniversário, mas acho que ia contar sem querer, você sabe que eu não consigo guardar segredos, então...- ela me entregou a caixa e se afastou um pouco, eu a olhei, com medo eu abri a embalagem.

Um mundo novo abriu na minha mente ao ver aquele objeto azul. Meus olhos queimaram, e as lágrimas vieram junto ao um sorriso tão largo, por saber que aquilo aconteceria mais uma vez.

- Amor...- eu a puxei pela mão.- Nini... você está grávida?

- Huhum...

- Ai meu Deus... eu não acredito nisso... eu te amo tanto, você não tem ideia do quanto eu te amo.

O positivo era o destaque ali, só não soltei fogos de artifícios, pois estava ocupada demais com a boca da minha namorada, ou melhor. Com a mãe do meu filho caçula.

Arraste-me ( Jenlisa G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora