A Little Mess.

443 25 34
                                    

Louis Point Of View.

Entrei na balada e senti o odor de fumo me atingir, olhares maliciosos foram direcionados a mim e eu me encolhi seguindo em direção ao bar, onde Niall disse que estaria.

Quando lá cheguei o vi sentado conversando com um cara alto e moreno.

— Oi oi! — Falei me sentando ao lado de Niall.

Ele se virou para mim sorrindo.

— Oi! Faz companhia ao Harry? Valeu! — E então ele simplesmente saiu.

Fiquei olhando ele ir dançar no meio da multidão.

— Oi, eu sou o Harry. — O garoto que Niall conversava antes de eu chegar disse.

Ele tinha lindos olhos verde esmeralda e covinhas. Era definitivamente muito bonito.

— Sou o Louis. — Falei com um sorriso enquanto o cumprimentava.

— Quer dançar comigo? — Ele sugeriu me estendendo a mão.

Concordei já que não tinha muito para se fazer em uma balada além de beber e dançar, então eu o acompanhei até a pista de dança.

Começamos com uma música bem animada, Harry dançava bem abobalhado me fazendo rir. E então a música mudou para outra, esta tinha a batida mais sexy.

Continuei dançando com Harry, e acabamos próximos demais, eu estava virado de costas para ele. — Você dança muito bem. — Ele disse em meu ouvido e eu ri me afastando

Continuamos dançando muitas músicas mais, às vezes parávamos para ir beber alguma coisa, e ficávamos conversando sobre nós, nos conhecendo melhor.

— Ei, quer sair daqui? — Sugeri.

— Ok. — Harry concordou me seguindo pelo meio das pessoas.

Saímos de dentro do clube e eu o olhei.

— Planejando ir para casa? — Ele perguntou curioso.

— Hoje é sexta, amanhã eu estou de folga, então acho que posso chegar mais tarde. — Encolhi os ombros.

— Quer passear pela cidade comigo? — Perguntou.

— Não sei, não. — Falei indeciso.

Quer dizer, ele parecia ser um cara legal, era bonito e tinha um bom papo, sem contar que era engraçado mesmo que a maioria de suas piadas fossem bobas. Mas ainda assim, eu mal o conhecia.

— Juro que só vamos a lugares com muita gente nesse horário, assim se você me atacar, eu posso gritar. — Harry disse me fazendo rir.

— Com certeza um cara dez centímetros menor que você, vai te atacar. — Eu falei já chamando um táxi.

— Você pode morder minha canela. — Harry encolheu os ombros.

— Ei, ainda não temos intimidade para você fazer piadas com minha altura. — Falei entrando no táxi quando um parou para nós.

— Ainda? — Harry perguntou sorrindo malicioso.

— Me leve a um lugar legal e aí eu penso em te dar meu número. — Falei encolhendo os ombros e Harry concordou.

— Nos leve até o parque. — Harry disse.

— Sinto te desapontar, mas eu já fui lá. — Falei o olhando.

— Pela noite? — Harry perguntou e eu pensei um pouco.

— Não. — Murmurei.

— Então você vai amar. — Harry disse sorrindo.

— Ok, então. — Encolhi os ombros.

Quando chegamos no parque, eu pude saber porque ele disse que eu ia amar. Estava tudo iluminado, e não tinha muitas pessoas, em sua maioria eram artistas de rua cantando.

— Isso é incrível. — Falei caminhando com Harry para uma parte mais afastada.

Nos deitamos na grama e ficamos olhando o céu.

— Não é incrível como percebemos o mundo diferente quando estamos realmente olhando para ele? — Harry perguntou e eu pensei um pouco.

Acho que ele está certo. Quer dizer, eu moro aqui nessa cidade faz mais de cinco anos, e não fazia ideia que o parque ficava tão bonito assim pela noite. E olha que já passei por ele durante esses anos umas mil vezes.

— Eu não paro muito para observar. — Confessei.

— E agora que parou, do que está gostando mais? — Harry perguntou curioso.

— Pode parecer besteira, mas eu realmente gosto do céu. Ele é tão azul e brilhante. — Falei encantado.

— Como seus olhos. — Harry disse e eu sorri o olhando.

Então ele se inclinou lentamente para mim, eu fiquei parado esperando. E quando ele me beijou, eu retribui, porque me pareceu bom. Quando nos afastamos, ele acariciou meu rosto.

— Sabe, eu adoraria ter filhos com seu nariz e com minhas covinhas, eles iriam arrasar corações. — Harry disse me fazendo rir.

— Bobão. — Falei o empurrando levemente.

— É sério. — Ele disse.

Eu suspirei vendo em seus olhos o interesse em mim. — Desculpe, eu só não estou procurando nada agora. Tenho minha faculdade e meu trabalho, e eles tomam muito do meu tempo. — Expliquei.

— Eu sou paciente. — Harry disse.

Então ele me beijou novamente. E conforme eu sentia minha pele arrepiar a cada toque seu, percebi que Harry ia estar na minha vida daqui para a frente, seja como amigo ou algo mais.

Desta vez quando nos afastamos, eu o olhei e sorri.

— Tô vendo que você vai bagunçar minha vida toda. — Falei e ele riu.

— Uma baguncinha não faz mal a ninguém. — Harry disse tocando meu nariz e eu sorri o puxando para outro beijo.

***

Esse conto já foi postado por mim em uma página no Facebook, estou apenas trazendo para Larry e fazendo correções que acho necessário.

Espero que tenham gostado.

Até mais,

–K.F.

Contos de Larry.Onde histórias criam vida. Descubra agora