J.J
Antes que Emily agredisse Maria, dois inspetores surgiram onde eles estavam e os levaram para a sala do Diretor Hopper. J.J e Sam protestaram mas como estavam no meio da confusão, acabaram indo junto com as duas. No caminho, ele viu a quantidade de alunos que os encaravam com um olhar curioso na cara, entre eles estavam Jade e Austin Evans, espantados.
- Incrível que tudo começou a dar errado no momento em que vocês três chegaram nessa escola. – disse o diretor Hopper quando os quatro chegaram em sua sala, olhando sério para J.J, Maria e Sam.
- Diretor. – disse Maria, trêmula. – Eu não sou o Anônimo!
- Que história é essa? Comecem do início. – ele ergueu as mãos.
J.J olhou para Sam, os dois estavam em pé enquanto as duas meninas se sentaram nas duas poltronas em frente à mesa do diretor. J.J engoliu em seco, tinha medo do rumo que aquela história poderia levar.
- Diretor, se me permite. – disse Sam. – Eu, Maria e J.J estávamos no corredor quando recebemos a mensagem do Anônimo. – ele entregou o celular para o diretor.
Hopper parecia ficar mais assustado a cada palavra que lia da mensagem do anônimo, ele entregou o telefone quando terminou e ficou um longo minuto olhando sério para sua mesa. Emily estava soluçando, Maria tentava conter seus tremores cruzando os braços.
- Emily, que dívida é essa? – ele disse. – "Drogas podem te matar um dia". Você por acaso está gastando sua mesada com drogas, Emily?! – agora aos gritos.
- É tudo mentira!! – gritou Emily. – Como o senhor pode duvidar de mim?! Ela inventou essa história!
- Eu já disse que não sou o anônimo! – Maria também gritou.
- Por que você tem tanta certeza que ela é o anônimo? – Hopper virou-se para Emily, retomando a calma. – Por que ela inventaria essa história?
Emily parecia que ia sufocar, agora era ela quem tremia mais. Maria franziu a testa e olhou para o rosto da garota.
- Diz. – Maria disse, ofegante.
J.J não estava entendendo nada daquela história, e parecia que Sam também não.
- Eu contei a ela que tive um caso com Ben. Apenas isso. – Emily abaixou os olhos. – E só ela sabia dessa história. Eu contei pra ela no baile, quando estava bêbada. E eu não tenho dívida alguma.
- Essa história do álcool... – Hopper cerrou o punho. – E por que ela inventaria essa dívida? E a história das drogas?
- Ela é louca! – gritou Emily. – Ela quer acabar comigo! Somente ela sabia dessa história, tudo indica que ela é a droga do anônimo!
Maria estava chorando, Sam colocou a mão em seu ombro. Hopper olhou para os dois garotos.
- E os dois? – ele perguntou.
- Estávamos apenas lá. – disse J.J. – Não sabíamos de nada disso.
Hopper se encostou na cadeira e deu um suspiro profundo. Maria começou a secar as lágrimas e olhou para o diretor:
- Não sou o anônimo, diretor. Isso tudo não passa de um mal entendido.
- Olha, senhorita...
- Emily realmente me disse do caso com Ben. Mas eu juro que não contei a ninguém, nem mesmo aos meninos...- ela se virou para J.J e Sam. – Eu juro por tudo que é mais sagrado nessa vida.
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The Black List
Teen FictionNova York. A cidade que nunca dorme também é a cidade onde se esconde inúmeros segredos. É na Escola Harper onde a nova geração da elite americana começa a desenvolver seu futuro e suas próprias tramas. Após a chegada de 3 novos alunos, os estuda...