018

4.9K 384 59
                                    

NOTAS

era pra ter saído ontem, mas fiquei tão borocoxô com o jogo que nem consegui escrever nada... enfim

🍜 • qual a comida favorita de vocês?

Boa leitura 👀 🧡

 ! ʾ ᴍ ᴀ ʀ ᴄ ᴏ s ␥

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

! ʾ ʀ s

❛ dezoito - seu favorito ❜

Acordo com os raios de sol invadindo suavemente nosso quarto, iluminando a bagunça característica dos nossos lençóis. Sob a suave luz da manhã, eu e a Nala despertamos juntos, Nala espreguiça-se como um gato, fitando o teto enquanto um sorriso desponta em seus lábios. Aconchegados, começamos a conversar sobre assuntos aleatórios, desde planos futuros até histórias engraçadas da semana passada.

- Bom dia, pretinho. - boceja, sorrindo. Viro para olhar seu rosto amassado. Porém, ainda sim a coisa mais graciosa do mundo. - Sabe, lembrei de quando a gente era pequeno, sempre acordava com os galos lá da vizinha cacarejando feito doidos. Você até falava que eles estavam discutindo a novela das galinhas, né?

Eu ri.

- Lembro disso. - afundo o rosto no travesseiro. - E eu achando que o meu despertador antigo era cruel. - me reviro as batidas incessantes vinda do apartamento ao lado. Nala faz careta. - Mas falando em memórias estranhas, lembra da vez quando a gente era pivete e tentei voar do telhado da casa da vó?

Nala gargalha batendo as pernas.

- Lembro! Você ficou falando que era o Super-Marcos e tudo. Pegou aquela toalha da tua vó e amarrou no pescoço e se jogou da laje.

- Só lembro de você gritando e eu acordando no hospital com o braço quebrado - digo, rindo.

- Ainda não acredito que nós fizemos esse tipo de coisa... - ela limpas as lágrimas que escorrem de seus olhos. - Demos um baita trabalho pros nossos pais.

- E isso porque só éramos crianças. Tudo ficou muito pior quando crescemos - encaro ela. - E aquela vez em que ficou presa no banheiro da escola?

- Ai, credo, Marcos! Foi traumatizante. A maçaneta quebrou e eu tive que implorar, me humilhar, para as meninas do terceirão abrirem. - Nala, diz. Eu passo a observá-la. Caímos em um silêncio agradável, silêncio esse que me fez ter coragem para expressar algo que eu queria dizer há um tempo.

- Sabe o que eu tava pensando, vida? - começo. Nala vira o rosto para mim, um sorriso mínimo preguiçoso em seus lábios. - Tô achando que essa casa tá meio vazia...

Ela me olha, tentando entender. Por isso, continuo:

- Tipo, ela tá muito, muito vazia, sabe? - digo. - Tô querendo que, sei lá... tô achando que é muita casa pra pouca gente. Cê não acha?

INTIMIDADE ⋆ Deaker BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora