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NOTAS

❤️‍🩹 • Qual jogador de futebol favorito de vocês?

nada a declarar, apenas boa leitura ❤️

obs: pode haver erros,
não tive tempo para revisar.

obs: pode haver erros, não tive tempo para revisar

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nove - 𝘵𝘪𝘫𝘰𝘭𝘪𝘯𝘩𝘰 𝘱𝘰𝘳 𝘵𝘪𝘫𝘰𝘭𝘪𝘯𝘩𝘰 ❜

Olhei para Christina enquanto ela passava a mão nas costas de Nala. A preta estava estática, em silêncio e olhando para um ponto fixo desconhecido por mim. A ponta do seu nariz estava vermelha, seus olhos também e os cílios pareciam pesados pela água que havia escorrido por eles durante os últimos vinte minutos. Seu choro havia cessado, mas ela ainda não tinha dito uma palavra.

Me ajoelho em sua frente, tento pegar sua mão mas a garota se encolhe como se estivesse com medo e isso quebra o meu coração. Ver minha Nala machucada me dilacerava.

— Nana? — ela me olha. Vejo dor em seus olhos e forço um sorriso. — Vai ficar tudo bem, me ouviu? A gente vai tomar um banho e vai exatamente o que falamos que iria fazer. Acabou, eu tô aqui agora...

— Marcos. — a voz que a minha prima usava nesse momento era a mesma que ela usa para falar com seus oficiais. É um tom duro, forte e frio a ponto de congelar sua espinha. — Ela passou por uma tentativa de estupro, o certo agora é ir na delegacia denunciar e fazer um exame de corpo de delito.

Naquele momento eu agradeci por ela estar aqui, não faço ideia de como lidar com essa situação. A palavra estupro sequer havia passado pela minha mente até aquele momento. Sou um idiota, um idiota ignorante. A única coisa que eu queria era fazer ela se sentir bem, anulando leigamente o fato de ler sido vítima de um crime.

— Nala, me escuta, tá? — Chris diz pondo a mão em seu ombro. — Você precisa concordar em fazer a denúncia e o exame...

— Vai fazer ele ficar longe de mim? — corta minha prima me olhando.

— Podemos pedir uma ordem de restrição. Mas creio que como os nossos depoimentos ele pode ser preso em flagrante. Acha que pode fazer isso?

— Claro que posso, quero que aquele filme da puta se foda. — responde. — Marcos, pega um short pra mim, por favor?

Não falo nada, apenas concordo com a cabeça e faço o que me pede. Eu ajudo-a vesti-la. Nós três descemos as escadas em silêncio, meu braço envolve a cintura na intenção de apoiá-la melhor. Não sei se está sentindo dor ou sequer o que está sentindo. É a primeira vez na minha vida que simplesmente não sei o que Nala está pensando ou sentindo e isso me deixa apavorado.

INTIMIDADE ⋆ Deaker BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora