+18┋EM MEIO AS PRAIAS ensolaradas do Rio de Janeiro, Marcos e Nala são amigos inseparáveis desde o berço. Apesar de suas personalidades distintas, suas vidas sempre estiveram entrelaçadas. O elo entre eles parece ser o próprio segredo do equilíbrio...
essa semana eu e minhas amigas criamos uma indagação muito pertinente à respeito da vida e todos a quem fizemos essa pergunta tiveram uma resposta diferente e eu quero saber de vocês: o que é totalmente inegociável pra você? mas, uma observação, não falo de posses materiais ou pessoas, eu falo de algo que você jamais abriria mão e que nem por rios de dinheiro você negociaria.
a minha resposta foi: os meus sonhos. não abro mão de sonhar e realizar tudo que tá na minha cabeça por nada e nem ninguém. é o que me faz ser eu.
enfim, diga-me ai
Boa leitura 🧡
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! ʾᴍᴀʀᴄᴏ s ␥
❛ dezenove - folga ❜ dias depois
- Pretin - sinto a voz manhosa de Nala preencher meus ouvidos, tal qual sinto seu corpo leve sob minhas costas. - Acorda, Vini... - ela deixa uma mordidinha na minha orelha.
- Que foi? - pergunto, meio grogue de sono. Me viro devagar, para que não a derrube sem querer e envolvo meus braços em volta do seu corpo pequeno. - Que horas são? - indago, encaixando meu
- Quase sete... - murmura. Solto um resmungo apertando sua cintura inconformado por ela ter me acordado tão cedo.
- Tava num sono tão gostoso e você me acorda assim, preta, poxa - reclamo.
- Mas é hora do seu remédio, vida - diz, Nala, toda cuidadosa. Pior que eu tinha esquecido completamente.
Uns dias atrás peguei uma friagem horrível que gerou uma gripe que me deixou acamado. Por sorte, eu tinha Nala pra cuidar de mim. Minha noiva ficou toda preocupada e cuidou de mim direitinho, tão bem que eu cheguei até a fantasiar ela de enfermeira enquanto dormia dopado de remédio.
Com esse cuidado excepcional que recebi, fiquei bom rapidinho. Mas ainda tenho que tomar uns antibióticos e se não fosse por ela, novamente, eu teria esquecido.
Levanto da cama e pego a cartela quase seca do bagulho e tomo sem água mesmo. É bem pequeno, então dá pra fazer isso.
- Pedi café pra gente - fala ela, deitada na cama. Olho de relance vendo seu corpo esticado sob os lençóis brancos e abro um sorriso. Nala tá usando só uma blusa minha antiga que fica enorme nela mas que mal cobre sua bunda na posição em que está e uma calcinha preta.
- Pediu o que?
Me jogo de novo ao lado dela.
- Croissant e umas outras coisinhas - diz, sorrindo. - Falando em outra coisas... - murmura e levanta com um pulo.
