Sob o peso da Coroa - Fanfic/Thranduil

♛Capítulo V♛ As folhas sobre nós, seus dedos sobre mim

Nota inicial: Vamos começar? Como prometido, retornamos aos protagonistas rsrsrs onde será que a Sil estava né? Vamos descobrir

Obs.: Escolhi a atriz Lily James (Cinderella) para representar a Silmalótë quando era jovem e nos primeiros anos de reinado. Charlize Theron (Rainha Ravenna) vai assumir depois que ela estiver mais madura. OK? OK!

Boa leitura ❤

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Lily James como Princesa Silmalótë

Charlize Theron como Rainha Silmalótë

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Os lábios doces do príncipe se afastaram dos seus lentamente. Silmalótë sentiu um calor subir pelo ventre, fazendo seu corpo estremecer em desregulados espasmos, que ele notou, e riu. As lufadas de ar quente que escapavam dele eram um alento para ela, enquanto que, suavemente, os lábios molhados dele roçavam na pele delicada de seu pescoço. A princesa sentiu um formigamento quando Thranduil, lentamente, deslizou a língua quente pela sua nuca e desceu os dedos ágeis até o laço que prendia seu espartilho no lugar. A mente de Silmalótë de repente ficou em silêncio, incapaz de pensar em fugir dos beijos saborosos de seu príncipe; seu corpo, entorpecido, não se movia, apenas delegava os locais que ele devia beijar. Ela ansiava aquilo – prazer, desejo, amor, carinho. Desejava com todas as forças que ele a fizesse dele, tomada pelo torpor insaciável da paixão. Queria sentir os dedos dele puxando seus cabelos enquanto sussurrava em seu ouvido, “Você pertence a mim”. Silmalótë queria conhecer as sensações da carne, as loucuras que faziam um casal apaixonado.

O tempo parecia ter parado enquanto os dedos dele puxaram o laço, e afrouxaram o espartilho. Thranduil correu os dedos pelos volumes visíveis dos seios dela, e suavemente, adentrou o vestido. Silmalótë prendeu um grito, mordendo a boca, ao sentir seu mamilo dançar entre dois dedos do príncipe. Thranduil arfava enquanto lambia seu pescoço, precionando cuidadosamente seus lábios contra os ombros da princesa. As lufadas de ar quente ficavam aceleradas a cada minuto.

A princesa engoliu em seco e sugou o ar com força. O oxigênio puro da Floresta Branca fez a mente da princesa clarear – um lampejo de luz ofuscante seguido de um trovão. “Agora não”. Ela abriu os olhos e encarou as folhas brancas cintilantes no alto das árvores, suplicando a ela em silêncio que resistisse aos seus próprios anseios. Não é a hora, pensou.

— Thranduil — chamou, mas sua voz, embriagada pelas sensações alucinantes que ele lhe fazia sentir, saiu como um sussurro fraco e indistinto. — Thranduil, pare! Não podemos. Ainda não.

Ela o afastou com delicadeza e o príncipe a olhou nos olhos. Tão azuis, suplicantes para deixá-lo continuar, habituados a joguinhos de poder e luxúria, embebidos de desejo e rigor, prontos para fazê-la delirar. Por um segundo, o príncipe parecia perdidamente excitado, então um lampejo o atingiu. Desapontamento. Lucidez. Ele sorriu, retirando a mão de seus seios, e recuperou o fôlego.

— Desculpe, minha flor. — disse o príncipe — Não devia ter feito isso.

Silmalótë sorriu de volta, amarrando o espartilho mais uma vez.

— Está tudo bem, querido. — disse, docemente — Teremos muito tempo para isso quando nos casarmos.

Thranduil acariciou os fios dourados da elfa. — Ná. Sim. — concordou — E eu espero que esses dez anos passe voando.

Silmalótë se virou para ele com os olhos brilhando.

— Dez anos são apenas alguns dias na vida de um elfo, querido. — pontuou — Logo estarei na sua cama.