A festa

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[Pov’s Lucy]

Assim que cheguei na entrada do prédio pude visualizar o carro do rosado e seu dono encostado na porta do passageiro, olhando para baixo. Quando me aproximo, percebo o quão longe sua cabeça deve estar, pois apenas quando toquei em seu braço que ele finalmente se deu conta da minha presença, sorrindo:

- Oi Lucy, você está linda. – diz me elogiando, porém, seus olhos não me pareciam nada felizes.

- Oi, você tá bem? – pergunto, preocupada.

- Sim – fala, olhando minha mão em seu braço, me fazendo retira-la dali rapidamente, sem graça.

- Bom, é melhor irmos para não nos atrasarmos né? – pergunto, vendo que ele não mexeu sequer um músculo.

- Lucy, eu... Eu acho que fui egoísta te pedindo pra ir comigo nessa festa. Você não tem a menor ideia do que irá encontrar lá. – fala sério.

- Então me conte. – digo, preocupada, afinal não era comum vê-lo desse jeito.

- Certo – ele respira fundo e então começa a falar – olha, a minha família não é tão aberta a outras pessoas em geral e eles são meio... soberbos e arrogantes, para não dizer algo bem pior – explica, me fazendo assentir, confirmando que estava entendendo o que ele queria dizer, ou pelo menos, acho que sim – Eles podem acabar lhe dizendo coisas horríveis e te tratando muito mal.

- Ok, considere-me avisada.

- Você não entende... – Ele continua desconfortável e eu o interrompo.

-Está por acaso retirando o convite Dragneel? Me arrumei toda pra nada?

- Não! Não é isso.

-Então vamos, posso lidar muito bem com um bando de ricos esnobes.

-Tem certeza? Promete que não vai levar em conta nada do que eles te falarem?

- Sem problemas – digo, querendo tranquiliza-lo ao menos um pouco – afinal, nós dois sabemos que eu consigo me virar sozinha, não é mesmo? – falo, piscando para ele e finalmente, o Natsu solta uma pequena risada.

- E como sei! – diz, se referindo as nossas antigas brigas, agora não tão constantes assim.

Entramos no carro, agora com o clima um pouco mais leve, indo para a tal festa. O único problema era que eu não podia evitar o frio na barriga que se fazia presente, me fazendo ter a certeza de que isso tudo, provavelmente não iria acabar bem.

(Quebra de tempo)

- E então o que você acha? – o Natsu pergunta, enquanto eu olhava abobada para o lugar.

O lugar era simplesmente enorme! Isso porque só estávamos na entrada da casa, que na realidade era uma mansão, a qual tinha um jardim magnífico. Tudo ali transbordava dinheiro e sofisticação.

- Uau! – respondo, o fazendo rir.

Saímos do carro e o Natsu me oferece seu braço, o qual aceito, dando uma pequena risada, afinal aquela situação toda era meio maluca, não havia como negar. Entramos sem problema nenhum e não posso evitar olhar ao redor, tudo ali era tão...

- Lindo – sussurro, vendo o rosado dar uma pequena risada.

- Pois é, sei que sou incrível – diz, ganhando um pequeno beliscão – ei!

- Eu estava falando do lugar, quer dizer, passei anos assistindo programas de reforma e esse lugar é realmente uma arquitetura exemplar – explico, vendo ele fazer um bico – mas se te consola você é.. bonitinho.

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