[Pov's Lucy]
Ainda estava absorta nos pensamentos sobre quem seria o rapaz que estava comigo naquele dia e como seria reencontrá-lo, ele me reconheceria? Falaria comigo?
Quando o estorvo cor de rosa voltou a cruzar o meu caminho._Amiguinha nova Lucy?
_Que???
_A azulada que estava junto com você há pouco, acho que nunca vi por aqui. – A raiva instantaneamente tomou conta do meu corpo.
_Nem pense em chegar perto da minha irmã Dragneel, ou eu juro...
_Irmã? Nossa, vocês não se parecem nem um pouquinho. – Respondeu o Natsu, sem se alterar nem um pouquinho com a quase ameaça da loira. – Vocês são de pais diferentes né?
_Não é da sua conta! Apenas mantenha a distancia dela e de mim se sabe o que é melhor pra você.Saí irritada de perto dele, o Natsu tinha o dom inato de causar esse efeito em mim, e pensar que um dia eu cheguei a acreditar que ele era um cara legal...
(Anos atrás…)
Quando conheci o Natsu, tudo foi meio confuso.
Bom, primeiramente, eu estava super feliz por entrado na faculdade que eu queria, minha mãe e o pai da Juvia tinha realmente juntado as escovas de dentes e eu não pude fazer nada pra evitar, depois daquela noite, ela e eu decretamos algo como uma trégua, não voltamos a nos tornar próximas, mas também não brigávamos a todo instante. Ela estava tocando a vida em frente e eu decidi fazer o mesmo.
Prestei o vestibular para o curso de letras e passei, com o bônus da faculdade ser bem afastada da onde morávamos, era perfeito, até minha mãe me parabenizou e Deus é testemunha do quão raro isso tem se tornado nos últimos tempos.
Aluguei um apartamento modesto, pequeno e baratinho, a princípio ela e o seu marido me ajudariam nas despesas, eu não tinha como rejeitar a ajuda, mas meus planos sempre foram conseguir um estagio o quanto antes e poder finalmente assumir minhas contas e ter a tão sonhada independência.
Já no primeiro dia de aula, andando de forma animada no campus com um grande sorriso no rosto. Naquele momento, não importava nada, apenas a minha alegria por estar ali, vivenciando o inicio da realização do meu sonho, já era algo único e ótimo.Fui até o quadro procurando minha sala e quando ia me virar para procurá-la, trombei com alguém, quase indo ao chão, contudo, para minha sorte, ou azar, essa mesma pessoa foi rápida o suficiente para me segurar, juntando nossos corpos na hora, evitando assim que eu caísse de bunda no chão:
- Desculpa, de verdade… - digo, abrindo os olhos e olhando para cima, perdendo a voz.
- Não, sem problemas, mas você está bem? - o rapaz pergunta.
Ele tinha cabelos estranhamente róseos, mas que o deixavam com um certo charme, sendo totalmente bagunçado, me dando uma baita vontade de tocar naqueles fios; a pele tinha um leve bronzeado, podia jurar que já o tinha visto antes, só não me lembrava de onde. Seus olhos presos no meu foi a sensação mais estranha e maravilhosa que eu senti em muito tempo. Eram olhos lindos e intensos, negros com pontos dourados na pupila.
Nossos rostos estavam muito próximos e numa rápida olhada, consegui reparar naqueles lábios carnudos que pareciam super macios, pera! O quê? Balanço a cabeça, tentando voltar ao planeta Terra, assim como ele, que finalmente percebeu o quanto estávamos perto um do outro, me soltando. Ele me dá um sorriso sem graça, o qual retribuo, tentamos falar juntos, o que nos faz rir, então deixou ele falar primeiro:
- Desculpa por isso. É que você me lembra...
_Lembro???
_Ninguém... É bobagem minha. Você está bem? Qual o seu nome? - pergunta, dando um sorriso.- Tô sim, mas a culpa foi minha mesmo, sou uma desastrada e meu nome é Lucy, e o seu? - pergunto, estendendo a mão.
- Prazer, Natsu - ele se apresenta, segurando minha mão e posso jurar que sinto uma leve corrente elétrica por causa disso - ah bem, você é nova por aqui também né? - pergunta e eu confirmo - eu também, então o que acha de procurarmos juntos nossas salas?
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Basket Case
FanfictionLucy Hearthilia era uma garota normal estava no meio do tão sonhado curso de jornalismo na Fairy Tail University, era dedicada aos estudos e vivia fazendo malabarismo com as contas de forma que sua mãe e seu padrasto não precisassem dispor de mais d...