[Pov’s Lucy]
Chego em casa e me jogo no sofá, pegando meu telefone, a Juvia havia me mandado uma mensagem avisando que iria da faculdade direto para a casa do Gray respondi, não haviam outras mensagens, eu não tinha visto o Natsu o dia inteiro, ele não pode ir a faculdade hoje, teve uma reunião de última hora na empresa e não podia deixar de comparecer. Senti saudades.
A rotina do rosado estava mais exaustiva do que nunca, a faculdade, o time e a empresa estavam consumindo cada grama da sua energia. O que eu mais queria era volta a vê-lo relaxado e despreocupado como antes.
Como se tivesse o invocado em pensamentos, ouvi tocar a campainha. Era ele.
Estava usando uma camisa social com as mangas dobradas até o cotovelo, a gravata desfeita pendia solta sob o colarinho, o paletó vinha jogado sobre o ombro, os cabelos rosados estavam bagunçados, como se ele tivesse passado os dedos nele muitas vezes.
Estava sério, nem sinal daquele sorriso de menino que iluminava o caminho por onde ele passava, parecia chateado, um homem a quem alguém havia irritado além do limite, perigoso e ao mesmo tempo lindo de tirar o fôlego.
Natsu: Desculpe aparecer desse jeito, é que...- Ele parou, aparentemente não sabia como continuar a frase e deu de ombros.- Só precisava vir.
Lucy: Eu entendo. - Respondi permitindo que ele entrasse.
E de alguma forma, eu realmente entendia, mais do que isso, me sentia feliz de que ele me procurasse. Que ele precisasse de mim, assim como eu tantas vezes precisei dele.
Natsu: Meu pai está me deixando fora de mim, eu não suporto quando alguém tenta me manipular ou me usar pra alcançar seus objetivos egoístas.
Lucy: Ele insiste em se manter no controle da empresa através de você.
Natsu: Sim, mas eu não vou deixar! Não sou uma marionete.
Lucy: Você está muito estressado. – Eu mordi o lábio inferior quando uma ideia passou pela minha cabeça. – Sabe o que você precisa?
Ele negou com a cabeça.Lucy: Precisa de uma massagem.
Ele arqueou as sobrancelhas, a expressão fofamente confusa.
Lucy: Eu costumava fazer isso ao meu pai quando ele tinha problemas no trabalho, ele gostava, dizia que o fazia se sentir melhor. Vou pegar um óleo que eu tenho ali no meu quarto.
Ele não me respondeu, parecia um pouco atordoado, ele não esperava isso de mim, inferno, eu mesma não esperava me oferecer pra algo assim, mas uma vez a ideia instalada na minha cabeça eu não consegui pensar em mais nada.
Corri pro meu quarto e peguei um óleo com delicioso cheiro de morango com champanhe que eu costumava usar na minha banheira quando queria relaxar.Voltei pra sala e ele ainda parecia não estar muito à vontade.
Lucy: O truque pra relaxar é fechar os olhos e deixar tudo ir. – Falei enquanto dava a volta no sofá me posicionando atrás dele. – Acha que consegue fazer isso?
Natsu: Acho que sim. – Ele respondeu.
Lucy: Ótimo! Você... hmm... Você poderia tirar a camisa?
Senti meu rosto queimar de vergonha e agradeci aos deuses que ele não podia ver, eu tinha mesmo pedido pra ele tirar a camisa no meio da minha sala?
Sim, eu tinha, mas era por uma boa causa, ele precisava de uma massagem e não havia nada demais nisso, era algo inocente que eu realmente fazia ao meu pai. Eu me esforcei pra acreditar em minhas próprias justificativas. Ele abriu os botões revelando o corpo maravilhoso e em forma.
Minhas mãos tremiam um pouco quando eu espalhei uma generosa quantidade do óleo sobre os ombros dele onde eu planejava massagear e esfreguei uma mão na outra pra aquecê-las antes de tocá-lo.
Ele fechou os olhos aproveitando.Continuei massageando seus músculos até sentir relaxar todos os pontos de tensão que se encontravam lá, ouvindo ele emitir gemidos satisfeitos ocasionalmente.
Sem me controlar por muito mais tempo me incline e beijei o pescoço dele, intercalando com mordidinha e fazendo uma trilha até a orelha dele, uma sutil provocação.
Senti ele se arrepiar e também fui tomada por arrepios de antecipação.
Ele agiu rápido, me segurou e me puxou sobre o encosto do sofá me manobrando de forma que quando me dei por mim já estava sentada em seu colo.
Olhei fundo naqueles olhos e soube que era o momento:Lucy: Eu te amo, Natsu. – Ele sorriu pra mim.
Natsu: Eu também te amo Lucy, te amo desde a primeira vez em que te vi.
Lucy: Eu fui uma idiota por tentar lutar contra o que eu sentia por você, é que sempre foi um sentimento tão forte que me assustou, mas que agora não me assusta mais.
Ele aproximou nossos lábios e me beijou e eu me entreguei completamente ao beijo.
Quando estava assim entre os braços dele todo o resto perdia a importância.
Joguei a cautela aos quatro ventos e deixei que o desejo que sentia por ele aparecesse em meus olhos, no meu toque e nos meus lábios que eu lhe oferecia sem reservas.Peças de roupas foram sendo retiradas uma a uma entre gemidos e arquejos, sendo substituídas por beijos e carícias.
Sentei-me sobre ele um joelho de cada lado de seus quadris, os braços rodeando seu pescoço e inclinei a cabeça para volta a beijá-lo.
O Natsu me devolveu o beijo com paixão, uma mão me segurava pela cintura enquanto a outra conduzia o extremo do seu membro para a minha área mais úmida, onde a necessidade por ele era ainda mais forte. Contive o fôlego quando ele pressionou contra mim. E me movi, devagar, desci sobre ele tão lentamente quanto foi possível, até tê-lo completamente em meu interior. Não pude deixar de admirar a sensação de plenitude, e a facilidade com que meu corpo se adaptava ao seu tamanho antes de contrair-se ao seu redor. Era simplesmente o perfeito.
Ele começou a mover-se, penetrando profundamente e todas as sensações se intensificaram.Eu não pude mais me conter, a voracidade da paixão e do movimento nos deixou enjoados e sem fôlego com o prazer que provocava. Com o prazer que dávamos um ao outro. Um ritmo que nenhum de nós podia mais controlar, se apoderando dos sentidos até que explodimos juntos.
A entrega mais sublime. A entrega definitiva.
Enquanto recuperávamos o fôlego ele me estreitava em seus braços, e eu sentia o batimento do coração dele, nenhum som foi mais reconfortante ou teve mais jeito de lar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Basket Case
FanfictionLucy Hearthilia era uma garota normal estava no meio do tão sonhado curso de jornalismo na Fairy Tail University, era dedicada aos estudos e vivia fazendo malabarismo com as contas de forma que sua mãe e seu padrasto não precisassem dispor de mais d...