My prince - jjk & pjm

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POV Jungkook

Eu nunca acordei tão cedo e com uma disposição tão grande como hoje.

Hoje eu finalmente irei levar meu pontinho de felicidade para sair.

O primeiro lugar que eu quero levá-lo é para a melhor cafeteira de Seoul para tomar café da manhã, por isso eu apenas tomo um banho e escovo os dentes sem comer nada.

Vou até o armário optando por vestir uma calça jogger preta, uma camisa branca não tão cumprida e um par de tênis da mesma cor.

Passo a colônia que ele gosta, arrumo meu cabelo já seco o deixando um pouco bagunçado e pego meus pertences para finalmente ir ver o meu loirinho.

Ontem a noite, ele me passou o endereço do hotel onde está hospedado, por sorte é perto de minha casa e eu conheço o caminho. Saio do apartamento e desço as escadas de meu prédio pulando um ou dois degraus de vez, contente e apressado demais para esperar os elevadores, passo pelo porteiro lhe dando bom dia como faço todos os dias e inicio meu trajeto. Depois de uma pequena caminhada, eu finalmente chego na casa de meu príncipe, ou quase uma casa.

Não posso negar que, quando pisei naquele lugar, uma onda de euforia encheu meu peito, e eu sei muito bem o que, ou melhor, quem é a causa dessa euforia, ele se chama Park Jimin. Nem acredito que eu tenha conseguido gostar tanto de uma pessoa em tão pouco tempo, isso nunca tinha acontecido antes, tanto com homens quanto com mulheres.

Ele é o tipo de pessoa que você vê e pensa que é a sua alma gêmea, pensa no futuro casamento, no nome dos filhos, dos cachorros, entre outros.

Resumindo, eu estou apaixonado pela minha alma gêmea que conheci ainda essa semana.

— Bom dia, senhorita. — Falei exibindo um sorriso amigável e me aproximando da senhorinha que trabalhava na recepção, certeza que ela é a Juju que Jimin tanto fala. — Eu vim ver Park Jimin.

— Oi, rapaz! — Cumprimentou singela, me analisando cuidadosamente de cima a baixo. — É Jeon Jungkook, certo? — Ela mal esperou minha confirmação antes de continuar a falar: — Já soube só de ter te visto de longe, Jimin te descreveu muito bem. — Ela riu baixinho, procurando alguma coisa em sua gaveta. 

Meu coração só faltou sair do peito, ele fala de mim até para a recepcionista do hotel?

 — Ele fala de mim? — Pergunto, tentando e falhando miseravelmente em esconder minha empolgação.

— Ô se fala! — Riu. — Ele fala muito bem por sinal, é um rapaz de ouro, cuide bem dele, certo? — Depois de revirar tanto aquela gaveta bagunçada, ela finalmente tira de lá um pedacinho de plástico preto com a logo do hotel e me entrega. — Aqui está, o cartão-chave do quarto dele, nono andar quarto noventa e quatro.

— Muito obrigado! E sim, irei cuidar bem dele, não se preocupe!

Me despedi da senhorinha e entrei no elevador, apertando o botão do nono andar. Quando estamos empolgados para chegar logo num lugar parece que o tempo passa bem mais devagar, cada andar que brilhava no painel daquele elevador me deixava mais eufórico, só depois de uma longa eternidade de dois minutos que eu cheguei em frente a porta de Jimin.