CAPÍTULO 10.

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Boa noite, givys shippers!
Como estão?
Hoje os capítulos terão bastantes emoções. Preparem os lencinhos pra chorar com nossa... Enfim, descubram! Mas já deixem os lencinhos preparados.
Vamos lá? 💛

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Com o dia absolutamente perdido, recolhemos nosso material e o guardamos de volta para usarmos no dia seguinte. Sempre haveria uma manhã ensolarada depois de outra naquela ilha de verão eterno. Por isso não estava tão preocupada assim.

Depois de uma série de tentativas frustradas, finalmente conseguimos contato por rádio com Stuart, o piloto do ferro-velho voador. Tinha que avisá-lo de que as coisas demorariam mais do que o planejado. A princípio a gente ia ficar por três dias, mas agora já não sabia mais.


Stuart: Não dá para demorar muito, pois tem um furacão se formando e provavelmente virá em direção a Rarotonga. Pode ser que em alguns dias eu já não possa mais decolar para pegar vocês.


--E quanto tempo vai demorar esse tal furacão?


Stuart: Não sei, ele ainda não fez reserva em nenhum hotel.


Reviro os olhos. Espertinho. Não perdia uma oportunidade.


Stuart:

Vamos fazer o seguinte: entro em contato quando terminar o trabalho aqui, ok?


A estática tomou conta da comunicação e resolvi desligar o rádio. Ivy estava a meu lado e mostrou-se bem menos otimista após nossa conversa.


--O que houve? – perguntei curiosa com aquela cara de quem comeu e não gostou.


Ivy: N

ão acho nada bom que um furacão esteja vindo em nossa direção.

Eu dei uma risadinha de superioridade.

--Você ouviu o que Stuart falou: o furacão, se passar, vai ser em Rarotonga, bem longe de nós


Ivy: Gizelly, os furacões são imprevisíveis e muitas vezes mudam de rota repentinamente, atingindo lugares que a princípio estavam fora da área de perigo.


-- E

stá tentando me assustar?

Ivy:

Claro que não, mas acho que não é à toa que chamam essa ilha de Ilha dos Ventos. Já percebeu que os nativos estão amarrando as embarcações longe da praia e estocando alimentos em cestas?


Eu tinha percebido, mas achei que era um tipo qualquer de ritual da colheita. Todos enchem suas cestas e fazem uma oferenda ao “deus melancia” ou coisa parecida.

Um amor improvável? GyIOnde histórias criam vida. Descubra agora