CAPÍTULO 38

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Boa noite, mundinho givy br!
Hoje chegamos ao fim dessa história linda que eu amei postar aqui pra vocês.
Os agradecimentos eu coloco no finalzinho pra não me alongar muito aqui, hahah.
Vamos aos capítulos?! 💛

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Na manhã seguinte à nossa chegada, montei o equipamento portátil de satélite e li meus e-mails. A maior parte era sobre trabalho, mas tinha alguns da família. Respondi a todos e fui para a praia com Alessia. Ela estava animada e não parava de me puxar pela mão até conseguir colocar os pés na água absolutamente cristalina.

Se havia um lugar que correspondesse à descrição do paraíso, era aquela ilha maravilhosa. Da primeira vez que estivera nela nem havia realmente apreciado sua beleza, mais preocupada que estava em cumprir com minhas obrigações e retornar para a civilização.

Dessa vez estava atentando para os detalhes e era incrível como a natureza havia se recuperado do furacão tão rapidamente. Poucos meses após a violenta tempestade, não dava para dizer que uma ventania daquelas havia açoitado sua costa e derrubado diversas árvores, deixando somente sujeira e destruição na areia branca da praia.

Aproveitando que o mar estava excepcionalmente calmo, pegamos carona com o grandalhão Rodolfo e fomos passear de catamarã. E à medida que navegávamos em direção ao alto-mar, um grupo de golfinhos nos acompanhava pulando ao redor da embarcação como se festejassem nossa presença. Pulavam e faziam piruetas no ar antes de mergulharem de volta na água.

É claro que não pude evitar o costume de fotografar tudo, inclusive as expressões maravilhadas de Alessia enquanto observava todas as novidades que surgiam ao nosso redor. Ela estava visivelmente encantada com tudo o que via e através dela eu me encantava também.

Ajudamos Rodolfo a pescar nosso almoço e ao final do dia eu estava satisfeita com minha decisão de retornar à Ilha dos Ventos. Ali a vida era mais simples e perfeita. Nada de confusões ou decepções.  Aquela ilha era o máximo.

Pela internet atualizei Manu do meu paradeiro e ela pareceu aliviada em saber que estávamos bem. Não sei por que razão ela estaria tão preocupada. Será que pensava que eu iria fazer algo drástico como me internar com Alessia em um mosteiro budista nas montanhas do Himalaia? Fora de questão, né. Eu não nunca fui do tipo de ficar sentada de pernas cruzadas pensando na morte da bezerra. Sempre dou a volta por cima e daquela vez não seria diferente.

{Manu: Quando você volta? – indagou.}

{--Não sei ao certo. Talvez na outra semana. Sei lá, Manu. Estou feliz aqui e a garota está se divertindo pra caramba. Amanhã vamos visitar uma cachoeira no centro da ilha e brincar de acampar. Fizemos amizade com os nativos e vamos todos para a gruta Nehenehe passar a noite. Dizem que podemos enxergar nosso destino nas águas da fonte se for noite de lua cheia.}

{Manu: Você parece mais criança que Alessia!}

{--Não existe idade para se divertir, tem?}

{Manu: Então aproveite bastante a brincadeira.}

{--Pode apostar que vou.}

*****

Montamos as barracas em torno de uma fogueira e após saborearmos algumas frutas típicas da ilha, a conversa começou a girar em torno de lendas e superstições locais. Eu ouvia a tudo com atenção, no fundo rindo interiormente da crendice daquele povo.

Um amor improvável? GyIOnde histórias criam vida. Descubra agora