CAPÍTULO 30

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Boa noite ao mundinho givy br. 💛

Quero pedir desculpas à vocês por não ter conseguido postar ontem..
Chegamos ao capítulo 30!!! ✨

Hoje será apenas um capítulo.
Vamos ao capítulo. 💛

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A primeira impressão que tive quando entrei em casa foi que o furacão da Ilha dos Ventos passara por ali. Estava tudo virado. Todas as gavetas, todos os armários, o fundo do estofado rasgado. Até meu colchão tinha sido vítima de um facão ou navalha.

Contudo o que eu tinha de mais precioso, que eram meus equipamentos fotográficos, foram poupados. Quem fizera aquilo não sabia de seu valor ou não estava interessado. O meu computador também não fora sequer tocado.


Policial: Sente falta de algo? – o indagou.


-- Sim, da minha diarista. Ela só vem nas sextas-feiras.


Então observei mais um pouquinho, tentando descobrir se o invasor havia encontrado afinal o que tanto queria, mas nada parecia ter sumido. Pelo menos nada de tanto valor assim:


Uma caneca com a frase “Eu amo minha namorada”, que eu mesma comprei pra mim, porque nenhuma delas teria comprado.

Fotos sensuais de algumas modelos com quem eu tinha dormido, tendo como pano de fundo a minha cama. Boas lembranças que o safado pegara, mas que não me preocupava, pois eu tinha cópias. E podem apostar que de onde viera aquilo, havia muito mais.

Minha garrafa de uísque importado que eu tinha ganho de uma garota escocesa que dei um pegão numa feira de automóveis...


O que tínhamos então? Um ladrão romântico, tarado, alcoólico e tremendamente bagunceiro. Para somar tudo, tão estúpido que deixara o mais caro para trás.


Fiquei com pena da namorada dele: ia receber de presente uma caneca usada enquanto o cara se divertia com as fotos do mulherio, bebendo uísque importado com os amigos.


É claro que os policiais não acharam o perfil que eu traçara dele muito útil e limitaram-se a dizer para que eu trocasse as fechaduras e me apresentasse à delegacia para fazer um boletim de ocorrência. Mas na hora fiquei pensando: de que adianta trocar alguma fechadura se o ladrão de uísque alheio entrara metendo o pé na porta?


Os meus vizinhos diziam não ter percebido nada diferente. Mas como isto poderia ser verdade? Cada vez que eu chegava da rua com Ivy, todas as portas pareciam se abrir para xeretar a gente. Agora ninguém vira nada? Só se todos tivessem feito uma grande festa no prédio na hora da invasão.


Era óbvio que não dava para eu e Alessia ficar naquele caos. Liguei para Ivy e ela aceitou nos dar um teto até que eu pudesse arrumar o que poderia ser arrumado e comprar todo o resto que fora danificado sem qualquer possibilidade de conserto.


Mal desliguei o celular e ele já tocava. O dia estava sendo dureza mesmo.

Um amor improvável? GyIOnde histórias criam vida. Descubra agora