Hellouuu givys shippers!
Como estão? Mil perdões mais uma vez por não ter postado segunda - feira.
Segunda - feira é um dia que tenho muitas coisas pra fazer, por isso decidi pra não deixar vocês aguardando, postar no dia anterior.
Então, deixem guardadinho na cabecinha de vocês: Postarei agora domingo, quarta - feira e sexta - feira. ✨Como um pedido de desculpas, 4 capítulos paea vocês. E se preparem que hoje os capítulos estão com bastantes emoções. 😂💛
Vamos lá?
.
**************A viagem foi silenciosa. Primeiro porque todo mundo estava com o coração na mão sem saber se a banheira voadora chegaria a seu destino intacta. Em segundo porque o barulho dos motores era ensurdecedor, não dava para ficar conversando com os outros passageiros.
Foi só quando o barulho diminuiu que me dei conta do quanto eu preferia o ruído das hélices. De todas as duas.
Stuart: Fiquem calmos que este avião consegue voar mesmo sem um dos motores. – o velho gritou para trás, mas sua voz e seus movimentos eram um pouco nervosos demais para o meu gosto.
Olhei para baixo e só avistei a imensidão azul. Então tive a excelente ideia de verificar os pára-quedas. Só que não havia nenhum. E do que adiantaria ter se nenhum de nós sabia sequer vestir o treco? Provavelmente eu colocaria ao contrário e ele se abriria na minha bun..da.
Piloto: Alguém aqui já pilotou alguma vez?
Quando ouvi aquilo vindo do piloto, que se dizia extremamente experiente, aí sim entrei em pânico.
Manu: Eu tive algumas aulas, mas era um monomotor.
Arregalei os olhos para Manu, minha prima querida e salvadora que sabia tudo.
Ela pulou para a cabine e sentou-se no banco do co-piloto.
Manu: O que você quer que eu faça?
Piloto: Segure o manche enquanto dou uma cutucada no motor. Esse diabinho é pra lá de voluntarioso e precisa de umas bordoadas de vez em quando.
Então ele abriu a janela e puxou de baixo do banco um cabo de vassoura e a colocou para fora do avião.
Piloto: Agora dê a partida! – gritou para Manu, que fez o que ele mandara. Várias vezes. Até que a hélice começou a girar novamente.
O
velho deu uma sonora gargalhada.
Piloto: Bem que eu sabia que tinha esquecido de engraxar alguma parte do motor.
Fui dominada por uma necessidade quase criminosa de pular naquele velho sacana e puxar sua barba ensebada até arrancá-la.
Piloto: Você pilota muito bem, minha jovem. – elogiou minha prima – Quer continuar no comando enquanto eu dou um cochilinho?
-- Nãaaao! -- minha equipe inteira gritou em desespero.
Passado o incidente, o restante da viagem foi tranquila.
Depois de mais algumas horas, ao longe avistei um pontinho que significava terra e aquilo foi mais prazeroso que qualquer orgasmo que já tivera. Não existe como explicar o alívio e a alegria que senti em saber que em breve estaria novamente com meus pés em terra firme.
O avião foi baixando lentamente.Senti quando o avião pipocou no chão uma vez para logo em seguida ir perdendo velocidade e freando até parar por completo. Fui erguendo a cabeça lentamente e para me certificar de que havíamos realmente aterrissado, olhei pela janela.
Além das árvores tropicais que balançavam ao vento, notei a presença de três pessoas junto à pista.
Uma era um velho simpático, sem camisa, com um calção que mal cobria sua barrigona. A outra uma senhora agarrada em seu braço e que igualmente sorria para nós. E mais à direita uma deusa polinésia, de cabelos castanhos, pele clara e com um sarongue florido que contornava seu corpo, deixando as pernas lindas e firmes à mostra.
E eu que não acreditava no paraíso!
Desci imediatamente, dando graças em poder respirar o ar puro e fresco de verão. Poderia ter me ajoelhado e beijado o chão, mas não quis pagar aquele mico na frente da minha musa do pacífico.
O comitê de recepção aproximou-se trazendo colares floridos, que colocaram em nossos pescoços. Não dei a menor bola para o que os velhos diziam, concentrada que estava na jovem. Ela tinha uma boquinha perfeita e quando sorria parecia a Pocahontas.
Tinha aquele olhar inocente, o sorriso singelo e os gestos delicados. Sabe como é? Uma criatura pura que se criara longe dos vícios e pecados da civilização ocidental. Uma pérola cultivada com carinho naquele berço de beleza e reclusão.
Por isso não entendi nada quando ela beliscou meu traseiro e me deu uma piscadela safada.
O velho, que se chamava Oiroti, guiou-nos até um conjunto de três chalés de madeira construídos em um semicírculo, com cobertura de palha fibrosa e um charmoso deck na parte da frente.
Eu fiquei no primeiro chalé com Manu e a garota propaganda da abstinência sexual. As meninas se apossaram do segundo e a marmanjada se embolou como pode no terceiro.
Ivy: Se importa se eu ficar com o quarto de trás? – o lençol de hospital falou, já guardando suas coisas lá.
--
Por que faz tanta questão? – desconfiei.
Ivy: O sol da tarde bate em cheio no quarto da frente e no do meio. Este aqui pega apenas o da manhã, que é mais fresco, e tem essa varandinha deliciosa de onde dá para saborear um suco geladinho observando as palmeiras e os pássaros exóticos.
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Um amor improvável? GyI
FanfictionGizelly Bicalho é uma fotógrafa de moda em ascensão que adora desafios e não hesita em assumir riscos em sua profissão. Mas na vida particular prefere manter as coisas o mais simples possível, sem assumir relacionamentos duradouros. Afinal, viver ro...