CAPÍTULO 6

291 27 5
                                    

Hellouuu givys shippers!
Como estão? Mil perdões mais uma vez por não ter postado segunda - feira.
Segunda - feira é um dia que tenho muitas coisas pra fazer, por isso decidi pra não deixar vocês aguardando, postar no dia anterior.
Então, deixem guardadinho na cabecinha de vocês: Postarei agora domingo, quarta - feira e sexta - feira. ✨

Como um pedido de desculpas, 4 capítulos paea vocês. E se preparem que hoje os capítulos estão com bastantes emoções. 😂💛
Vamos lá?
.
**************

A viagem foi silenciosa. Primeiro porque todo mundo estava com o coração na mão sem saber se a banheira voadora chegaria a seu destino intacta. Em segundo porque o barulho dos motores era ensurdecedor, não dava para ficar conversando com os outros passageiros.


Foi só quando o barulho diminuiu que me dei conta do quanto eu preferia o ruído das hélices. De todas as duas.


Stuart: Fiquem calmos que este avião consegue voar mesmo sem um dos motores. – o velho gritou para trás, mas sua voz e seus movimentos eram um pouco nervosos demais para o meu gosto.

Olhei para baixo e só avistei a imensidão azul. Então tive a excelente ideia de verificar os pára-quedas. Só que não havia nenhum. E do que adiantaria ter se nenhum de nós sabia sequer vestir o treco? Provavelmente eu colocaria ao contrário e ele se abriria na minha bun..da.

Piloto: Alguém aqui já pilotou alguma vez?


Quando ouvi aquilo vindo do piloto, que se dizia extremamente experiente, aí sim entrei em pânico.

Manu: Eu tive algumas aulas, mas era um monomotor.

Arregalei os olhos para Manu, minha prima querida e salvadora que sabia tudo.

Ela pulou para a cabine e sentou-se no banco do co-piloto.

Manu: O que você quer que eu faça?

Piloto: Segure o manche enquanto dou uma cutucada no motor. Esse diabinho é pra lá de voluntarioso e precisa de umas bordoadas de vez em quando.


Então ele abriu a janela e puxou de baixo do banco um cabo de vassoura e a colocou para fora do avião.

Piloto: Agora dê a partida! – gritou para Manu, que fez o que ele mandara. Várias vezes. Até que a hélice começou a girar novamente.


O

velho deu uma sonora gargalhada.

Piloto: Bem que eu sabia que tinha esquecido de engraxar alguma parte do motor.

Fui dominada por uma necessidade quase criminosa de pular naquele velho sacana e puxar sua barba ensebada até arrancá-la.


Piloto: Você pilota muito bem, minha jovem. – elogiou minha prima – Quer continuar no comando enquanto eu dou um cochilinho?


-- Nãaaao! -- minha equipe inteira gritou em desespero.


Passado o incidente, o restante da viagem foi tranquila.

Depois de mais algumas horas, ao longe avistei um pontinho que significava terra e aquilo foi mais prazeroso que qualquer orgasmo que já tivera. Não existe como explicar o alívio e a alegria que senti em saber que em breve estaria novamente com meus pés em terra firme.


O avião foi baixando lentamente.

Senti quando o avião pipocou no chão uma vez para logo em seguida ir perdendo velocidade e freando até parar por completo. Fui erguendo a cabeça lentamente e para me certificar de que havíamos realmente aterrissado, olhei pela janela.


Além das árvores tropicais que balançavam ao vento, notei a presença de três pessoas junto à pista.


Uma era um velho simpático, sem camisa, com um calção que mal cobria sua barrigona. A outra uma senhora agarrada em seu braço e que igualmente sorria para nós. E mais à direita uma deusa polinésia, de cabelos castanhos, pele clara e com um sarongue florido que contornava seu corpo, deixando as pernas lindas e firmes à mostra.


E eu que não acreditava no paraíso!


Desci imediatamente, dando graças em poder respirar o ar puro e fresco de verão. Poderia ter me ajoelhado e beijado o chão, mas não quis pagar aquele mico na frente da minha musa do pacífico.


O comitê de recepção aproximou-se trazendo colares floridos, que colocaram em nossos pescoços. Não dei a menor bola para o que os velhos diziam, concentrada que estava na jovem. Ela tinha uma boquinha perfeita e quando sorria parecia a Pocahontas.


Tinha aquele olhar inocente, o sorriso singelo e os gestos delicados. Sabe como é? Uma criatura pura que se criara longe dos vícios e pecados da civilização ocidental. Uma pérola cultivada com carinho naquele berço de beleza e reclusão.


Por isso não entendi nada quando ela beliscou meu traseiro e me deu uma piscadela safada.


O velho, que se chamava Oiroti, guiou-nos até um conjunto de três chalés de madeira construídos em um semicírculo, com cobertura de palha fibrosa e um charmoso deck na parte da frente.


Eu fiquei no primeiro chalé com Manu e a garota propaganda da abstinência sexual. As meninas se apossaram do segundo e a marmanjada se embolou como pode no terceiro.


Ivy: Se importa se eu ficar com o quarto de trás? – o lençol de hospital falou, já guardando suas coisas lá.


--

Por que faz tanta questão? – desconfiei.


Ivy: O sol da tarde bate em cheio no quarto da frente e no do meio. Este aqui pega apenas o da manhã, que é mais fresco, e tem essa varandinha deliciosa de onde dá para saborear um suco geladinho observando as palmeiras e os pássaros exóticos.

Um amor improvável? GyIOnde histórias criam vida. Descubra agora