CAPÍTULO 26

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Boa noite givyszinhas!
Como vocês estão? Espero que estejam todas bem..
Ai.. Ser givy shipper nunca é fácil né? Não sei se choro ou rio kk.

Vamos aos capítulos de hoje? ✨

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Era bom namorar com Ivy. Ela era carinhosa, atenciosa e não se importava quando Alessia acordava no meio da noite e pulava na cama, muitas vezes interrompendo nosso amor. Quer dizer, importar a gente se importava, mas ela às vezes tinha medo e gostava de dormir entre nós duas. As necessidades dela eram mais importante do que o nosso prazer. Era como se fôssemos uma família, mesmo que apenas na minha imaginação.


Logo a mãe de Alessia voltaria para levá-la embora e eu tentava a todo custo não me envolver com a garota. Só que era muito difícil, principalmente quando ela aprontava das suas, espalhando pasta de dente pelo chão do banheiro ou riscando com canetinhas as paredes da sala.


Ela era uma capetinha. E ainda olhava pra mim com aquela cara de sapeca, deixando bem claro que fizera de propósito para me provocar. Então eu exclamava em tom teatral “Quem fez toda essa bagunça? Ah se eu te pego!” Aí ela corria e eu seguia atrás até alcançá-la e dar uma soprada em sua barriga, fazendo-a quase se mijar de tanto rir.


Comíamos pipoca vendo TV, jogávamos baby-poker, que era uma versão mais simples do poker que eu criei, apostando balas e pirulitos.

Ela era muito boa nisso, mas ainda não nasceu quem possa me vencer.


Ivy a ensinou a se vestir sozinha e a recolher os brinquedos após brincar. Também a presenteou com um caderno de desenhos para que ela colorisse o papel e deixasse o mobiliário e as paredes em paz.


Ivy: Cedo ou tarde você vai ter que procurar a mãe dela, amor. Sabe disso, não é?


Eu não respondi nada. Estava fingindo não ouvir para não ter que pensar naquilo.


Ivy: Amor. – ela pegou meu rosto e fez com que eu a encarasse – Quanto mais tempo nós ficarmos com ela, mais traumático vai ser quando ela tiver que ir embora.


-- E se a Marcela nunca aparecer?


Ivy: Ela existe, Gi e um dia vai dar as caras. Pode ser amanhã, semana que vem ou daqui a um ano. Vai ter uma hora que ela vai aparecer naquela porta e nos tirar a Alessia. Sei o quanto é difícil para você pensar nisto, mas ela não te pertence.


Após três meses e nada de Marcela e eu tinha me enchido de esperanças de que ela tivesse achado outro namorado e sumido do mapa em definitivo. Contudo tinha consciência de que seria muito difícil uma mãe simplesmente desaparecer para nunca mais voltar. Ela estava enfrentando alguns problemas, mas assim que conseguisse resolvê-los, voltaria para pegar a garota, que afinal era dela e não meu.


-- Não quero falar sobre isso. – levantei do sofá, peguei um agasalho e saí de casa.

Um amor improvável? GyIOnde histórias criam vida. Descubra agora