Um amor improvável? GyI

CAPÍTULO 23

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-- Ok, Ale. Hoje você vai conhecer um lugar bem legal cheio de garotas bonitas e legais.

Alessia ergueu os braços para que eu o vestisse com uma camiseta.

Alessia: Por que?

-- P

ara tirar fotos delas e colocar em revistas.

Vesti nela o short.

Alessia: Por quê?

--

Para que outras pessoas possam comprar as revistas e ver as mulheres bonitas.

Calcei a sandália.

Alessia: Por que?

-- Por que o que? – ergui o tom, emburrada com tanto “por que”.

Alessia: Por que a camisa tá virada? – ela perguntou com inocência.

Ri sem graça ao ver que havia mesmo posto a camiseta ao avesso. Era isso que ela queria saber desde o princípio e eu brigando com o garota. Fiquei envergonhada.

Corrigi a camiseta e terminei de endireitar. Ela estava prontinho para ir comigo.

Ah, tinha faltado penteá-la. Peguei um pente e reparti o cabelo dela para trás, mas ficou parecendo uma lesada das idéias. Então reparti do lado e ficou bem melhor.

Peguei uma bolsa com roupas extras caso ela se sujasse, biscoitos, uma embalagem térmica com iogurte, protetor solar, outro par de tênis, outra meia, uma caixa de lenços, o ursinho dela e uma mantinha se fizesse frio.

A bolsa estava um inferno de pesada, mas eu não queria me arriscar a esquecer de alguma coisa.

Não tive problemas para achar alguém para tomar conta dela enquanto eu trabalhava. O mulherio disputava sua atenção. Ela fez o maior sucesso e acabei descobrindo que tinha lá suas vantagens ter uma criança em sua vida. Dava o maior status.

Uma hora olhei para dar uma conferida se tudo estava bem e um idiota estava oferecendo batatinhas para ela. Entrei em pânico!

Corri até lá como se uma bomba estivesse pronta a explodir e com um salto cinematográfico derrubei o rapaz no chão, impedi-o de provocar um desastre nutricional.

-- Não é para dar porcaria pra ela comer!

-- Mas ela tá com fome. -- o rapaz defendeu-se ainda esparramado pelo assoalho.