Capitulo 8 - Rafael

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Infelizmene, passei a tarde toda tendo que resolver os problemas da empresa que o César e a Suzanna me passava, e fiquei muito pouco com a Aurora.

Seus olhos brilharam quando viu  a biblioteca, e se eu ficasse lá com ela não prestaria muito atenção no meu trabalho, então achei melhor ficar no antigo escritório do meu pai.

Tinha um mural em uma parede, uma mesa de escritório de madeira antiga e algumas estantes espalhadas. Ele foi um espião muito respeitado antes de morrer, e ele se dedicava ao máximo para isso, e queria que eu fosse igual à ele, eu tentei, mas depois não deu muito certo.

Já tinha ficado escuro quando resolvi parar, com certeza ela deveria ter comido alguma coisa, e resolvi procura - lá.

Ela ainda estava na biblioteca, desta vez dormindo, seu cabelo ruivo se espalhava no braço do sofá,  onde estava deitada,  fiquei tentado em ficar observando-a mais um pouco, mas ela precisava dormi em algo mais confortável.

O livro que havia pegado estava fechado em seus braços, e ela parecia tão calma, já não estava mais pálida como antes, e não parecia tão cansada a ponto de desmaiar.

Peguei-a em meus braços,  e a levei para o seu quarto.

Contra a minha vontade,  sai do quarto a deixando sozinha, e queria muito ficar ao lado dela na cama.

Arrumei alguma coisa para comer, e depois fui tomar banho no meu quarto.

Quando terminei, fui dar uma olhada no quarto dela, pra vê se ela estava bem,  mas quando cheguei, ela estava inquieta na cama, ainda dormindo, com a testa franzida e a respiração pesada. Repetia várias vezes "Não", igual aquela outra noite. Sem excitar,  me aproximei dela, e a abracei. Passava a mão em seus cabelos, e aos poucos ela foi se acalmando.

Não resistir, e acabei dormindo com ela nos meus braços.

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No outro dia, acordei antes dela, e esperei ela na cozinha. Demorou um pouco para chegar, já tinha tomado banho e vestia um short jeans com uma blusa amarela.

O final de semana com ela, foi até legal, tirando a parte que ela ficava mais na biblioteca do que qualquer outra parte da casa, lendo, claro, eu ficava com ela, adiantando algumas coisas da empresa, e como esperado, ela conseguia prender minha atenção,  mesmo sem querer.

- Você está olhando muito para mim. - ela disse.

- Não consigo evitar. - respondi com um sorriso torto, que eu sabia que as mulheres gostavam.

Ela bufou e não disse mais nada, voltou a atenção para o livro que estava em suas mãos, "Se houver amanhã" do Sidney Sheldon, e admito que até eu já tinha lido ele.

Quase não nos falamos, comiamos juntos, eu que fiz o jantar, e ela gostou do que fiz, mas a noite, continuou tendo os pesadelos, e eu dormi ao lado dela até de manhã.

Decidir não prolongar muito o domingo, e a tarde já estávamos nos preparando para irmos embora.

Antes de entramos nos carro ela se virou para mim e disse:

-Obrigada pelo fim de semana, ele me fez te odiar menos.

-De nada. - respondi segurando o riso.

-Só espero não te ver mais, e se eu perder meu emprego,  saiba que eu sei onde você mora. - disse séria desta vez, e eu tive que fazer muito esforço para não rir.

Lógico que ela não perderia o emprego, mas claro que eu não ficaria só a observando de longe igual fazia.

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Hey pessoas,
Me desculpem ter demorado pra postar, esse final de semana eu fiquei sem tempo, e por causa de uma greve que teve no meio do ano, eu entrei de férias ontem.
Este será meu presente de natal para vocês, e prometo que não será o último capítulo do ano.
Feliz Natal para vocês.
E obrigada pelas 240 leituras.
Beijosss.

Apaixonei pelo Nascer do SolOnde histórias criam vida. Descubra agora