•Capítulo 1•

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AcordeiEstava acorrentado numa cela com pouca luz, sentado no chão sem poder me mexer

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Acordei
Estava acorrentado numa cela com pouca luz, sentado no chão sem poder me mexer. Não havia quaisquer resquícios de luz, e o ar vinha de uma ventilação acima de mim. O único som que eu conseguia ouvir, era de gotículas de água batendo no chão. Ao meu redor havia vários guardas do lado de fora das grades, me olhando fixamente, apavorados. Ouço um cochichar bem baixo entre os que estavam mais próximos da grade, algo como "ele acordou","o que faremos agora". Após isso, um dos homens  que estava com uma roupa formal, vestindo uma farda verde, com vários distintivos, abre a cela e vem em minha direção. Puxando uma cadeira, ele se senta na minha frente, puxando um bloco de papel e uma caneta, começando a fazer algumas perguntas.

— Você esteve em coma por 2 meses. Como está se sentindo?

Tento falar algo, com uma certa dificuldade, fazendo gestos com a boca, porém não saia som algum. Minha cabeça martelava constante conforme ele ia falando.

— O que houve com você? Não consegue falar? — Diz ele com um tom arrogante, fazendo um punho em suas mãos —imagino que você esteja fraco após esse incidente. Irei trazer algo para você comer, e farei as perguntas mais tarde.

Ele se levanta, acompanhado de dois rapazes que estavam o escoltando, e saíram em direção ao corredor. Ambos murmuram algo com os guardas, que batem continência e vão embora. Sinto minhas pálpebras amolecendo e acabo adormecendo novamente.

Mais tarde, naquele mesmo dia, acabo acordando de forma assustada, vendo que estava cercado de guardas, limpando e fazendo curativos em meu peito, onde havia uma grande queimadura, como se tivessem me queimado. Um deles, notando que eu havia acordado, começou a conversar comigo.

— Jordan, por favor não se mexa, estamos fazendo curativos como o general pediu - disse ele, num sussurro.

— O qu...que...aconte....ceu comigo? - tento dizer algo, falhando.

— Você não se lembra? - pergunta ele, colocando um curativo em meu peito.

— Nós o encontramos completamente sem vida, como se tivesse pegado fogo. É só isso que sabemos - Disse o guarda que tinha identificação como Kai. 

— Não devemos falar com os prisioneiros - bradou um dos guardas, que se identificava como Gabe — Se nos verem conversando seremos mandados embora. 

Depois de terem limpado todas as feridas, todos se retiram dali, ainda me deixando acorrentado. Não me recordava de nada que havia acontecido, mas eu tinha certeza que queria sair daqui o quanto antes.

Algumas horas depois, Kai solta minhas correntes, deixando uma bandeja de comida para mim. Tento me levantar um pouco, e vejo que as correntes que prendiam as mãos estavam soltas, menos as dos pés. Pego a bandeja que estava nas mãos de Kai, o agradecendo e voltando ao meu lugar.

THE HELLHOUND { REESCREVENDO }Onde histórias criam vida. Descubra agora