D o z e

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Hanna.


Acordei no dia seguinte e o desconforto no meio de minhas pernas era a prova de que a noite passada não tinha sido um sonho, ou pesadelo, sei lá. Eu sei que eu deveria não ter gostado, deveria ter gritado por socorro, más quando ele começou a fazer aquelas coisas gostosas comigo eu acabei gemendo ao em vez de gritar, eu fui fraca, não conseguia acreditar que eu tinha me entregado a Allan, ainda mais depois dele ter me mostrado um lado tão desconhecido e confesso que assustador.

Me virei na cama e como eu imaginava, Allan não estava mais lá, eu sabia que tinha sido apenas uma noite para ele, não esperava que ele fosse me pedir em casamento depois do que aconteceu, e era exatamente isso que me apavorava. Eu já tinha me apaixonado por ele, e agora depois disso, morar na mesma casa que ele seria no mínimo estranho.

Girei a maçaneta da porta e pro meu alívio ela estava aberta. Desci as escadas e pra minha vergonha dei de cara com Marina, eu ainda estava vestida a camisa do Allan.

- Bom Dia senhorita.
- Bom Dia Marina. - Terminei de descer as escadas envergonhada e corri para o meu quarto, tomei um banho e quando estava terminado de dar os últimos retoque em meu cabelo, já pronta pro dia de serviço alguém bateu na porta do meu quarto.

- Já vai! Gritei enquanto desligava o secador, eu estava pronta. Abria porta de quase tive um treco com o que eu vi, Allan Estava em seu terno, lindíssimo como de costume, porém a diferença é que dessa vez ele tinha uma linda sexta em suas mãos.
- Bom Dia. - Ele me surpreendeu com um beijo em meus lábios. Estendeu a sexta para mim, eu não estava acreditando no que estava vendo.
- Obrigada! Respondi e ele me puxou para mais um beijo calmo e delicado.

Quando cheguei a empresa logo dei um jeito de ficar a sós com Ivy.
Contei tudo a ela, o que tinha acontecido ontem, tirando a parte de que eu gostei mais do que deveria. E contei também sobre a sexta de hoje de manha.

- Hanna, voce gostou?
- Sim! Quero dizer, foi tudo diferente de como eu imaginava que seria a minha primeira vez. Até porque eu acho que nenhuma garota imagina que vai perder a virgindade tendo uma arma apontada pra sua cabeça ou algemada em uma cama.

- Está dizendo que o Allan te estrupou?!
- Não, eu não sei o que aconteceu, ele realmente colocou a arma em minha cabeça e me manteve algemada durante todo o processo, más depois acho que acabei gostando do que aconteceu, então eu não sei se isso pode ser chamado de estrupo! Ela não precisava saber que eu tinha implorando para ser fodida.

- E o que você pretende fazer quanto a isso? Você não estaria me contando se não estivesse com alguma coisa em mente.

- Já estava estranho morar com ele depois de ter me apaixonado, depois disso tudo ficará ainda pior.

- Onde você quer chegar?
- Não dá mais pra continuar morando com Allan, eu deveria ter saído de lá antes, talvez eu tivesse evitado tudo isso.
- Duvido muito. - Suspirei pelo comentário de Ivy.
- Não importa, eu preciso da sua ajuda Ivy.
- Você quer morar comigo por um tempo?
- Na verdade eu quero sair daqui, quero ir pra um lugar onde eu possa ficar o mais longe de Allan possível.

- Está planejando fugir dele?

- Infelizmente sim, não acho que ele concordaria com a minha saída de sua casa assim, você precisava ter visto ele ontem quando chegamos em casa, ele disse que eu era dele!

- Acho que ele só está apaixonado por você Hanna.
- Não Ivy, nao sou tão inocente a ponto de acreditar nessa ideia, ele chegou a dizer que quis fazer sexo comigo desde que me viu pela primeira vez.
- Acorda! Ele é homem e se você nao reparou você é um mulherão da porra, qualquer cara quer fazer sexo com você.
- Isso não vem ao caso, foi apenas sexo e o melhor a se fazer é esquecer isso.
- Você é mais teimosa que uma mula, se fosse só sexo ele não teria te dado aquela sexta de chocolates e te beijado hoje de manhã.

Allan DelyonOnde histórias criam vida. Descubra agora