Trinta e Um

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Allan.

       - Marko e Khaterine! - Exclamei sem conseguir acreditar, Khaterine tinha acesso ao financeiro da empresa,  más Marko? Como ele se envolveu nisso.

       - Bom, te chamei aqui com urgência porque o que descobrimos vai muito além disso! - Ele me olhou com cara de quem daria uma má notícia, porém o que me assustava era pensar no que poderia ser pior que isso?!
        - Marko e Khaterine não agiram sozinhos, eles têm mais aliados nisso e receio lhe informar que o golpe na empresa é apenas uma parte dos planos deles, estou trabalhando para descobrir mais informações, porém devo pedir que se mantenha atento a tudo!
         - Não se preocupe, manterei atenção dobrada a tudo, obrigada. - Olhei no relógio e já estava amanhecendo, decidi seguir para a empresa e concluir minhas análises.

     Hanna

       Esperei pelo choro dos meninos para me levantar, porém, como não ouvi nada decidi levantar e apenas confirmar que eles ainda dormiam, porém eles não estavam mais no berço.
Olhei no relógio do celular e o mesmo avisava que já passava das 09 da manhã,  como eu pude dormir por tanto tempo!!!

        - Bom Dia querida! - Sorri ao ver Alícia com Zack no colo, o mesmo estava em posição de arroto.
        - Bom Dia Alícia,  sinto muito, acho que dormir de mais, me desculpe.
        - Que bom que conseguiu dormir bem, sei como esses pequenos conseguem cansar agente. 
        - Obrigada! - Ela me estendeu o pequeno e eu aceitei de bom grado, porém meus olhos farriam a sala em busca de Theo e Margô.
        - Margô está terminando de trocar o Theo, ele fez caquinha.  - Sorri para ela enquanto ninava pequeno Zack em meus braços.  Olhar para ele era como ver Allan em uma versão miniatura, eles eram muito parecidos com o pai, porém o azul dos olhos deles eram como os meus e do avô Jimmy.

        A manhã se passou agitada, os meninos não dava trégua para nenhuma de nós, Marina tinha preparado o almoço e, sei que não deveria, más estava ansiosa para ver Allan no horário de almoço, no fundo eu tinha esperanças de que ele viesse nos ver nesse intervalo.

        - O almoço já está pronto Hanna, posso servir? - Marina chegou até nós na sala, tínhamos acabado de colocar os pequenos no berço dormindo. Olhei para Alícia, porém me derive na curiosidade de perguntar por Allan, acredito que ele não venha pro almoço.
       - Claro, pode sim Marina, obrigada.
O almoço com Margô é Alícia foi silencioso, porém não constrangedor. Logo o almoço terminou levando consigo minhas esperanças de ver Allan, decidi aproveitar o sono dos meninos para tomar um banho.
      
        - Oi princesa! - Consegui conter o grito pelo susto, Allan me encarava nu enquanto eu era molhada pela água do chuveiro.
         - O que está fazendo?! - Perguntei recebendo seu sorriso.
         - Com tomar banho com a minha mulher, posso? - Não, é claro que não.
         - Eu já estou terminando, vou desocupar o banheiro para você.  - Ele revirou os olhos diante da minha negativa, se aproximou quebrando a distância entre nós,  meus olhos traidores não conseguiam parar de olhar seu membro ereto e seu corpo tatuado. Engoli em seco quando ele tocou meu rosto.
   
        - Senti sua falta! - Ele me puxou para um beijo que não consegui rejeitar. Minhas mãos avançaram para seu cabelo o puxando cada vez mais para mim, meus mamilos duros roçavam em seu abdômen definido. 
       - Calma amor, sabe que eu sou louco por você, más você está em um pós operatório, nada de sexo por pelo menos 40 dias. - Me trazendo de volta à realidade, Allan foi mais forte que eu, isso só me mostrou o quanto eu sou fraca perto dele.
        - Me desculpe, eu... Não sei o que aconteceu comigo. - Eu estava visivelmente envergonhada com minha reação.
        - Não precisa se preocupar, eu sei exatamente o que aconteceu com você.  - Ele apontou o próprio membro que pulsava em ereção,  estávamos ambos doloridos, porém não podíamos concluir o ato para o meu próprio bem.

Allan DelyonOnde histórias criam vida. Descubra agora