Capítulo Dois

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— Christian…

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— Christian…

a primeira coisa que ouço quando atendo o celular é a voz chorosa da Ana e isso já me deixa alerta

— Ana!? O quê aconteceu? 

Sei que ela não está bem, não me ligaria se algo serio nao estivesse acontecido. 

— Ele...ele me disse coisa horríveis Christian

fico tentando entender quem disse coisas horríveis, mas o choro dela deixa tudo confusão 

—  Quem disse coisas horríveis Annie? 

— José…

e só a menção desse nome me faz ferver de raiva…

— Ana, aonde exatamente você está? 

— No starbucks de sempre

olho para o relógio no meu pulso e vejo que não demorarei mais do que vinte minutos para chegar lá.

— Ana, estarei aí em vinte minutos! 

— Tudo bem… 

Assim que desligo o celular sigo para carro, sei que a Ana não está nada bem, sentir que tinha algo errado desde de ontem quando estava na casa da Carla. 

Ray e Carla, era melhores amigos da minha mãe, Grace Trevelyan Grey era simplesmente a pessoa mais radiante que conheci em toda a minha vida, mas ela morreu em um acidente de avião a muitos anos atrás com meu pai. Então os Steeles acolheu a mim e meus irmãos em sua casa. 

Com a herança deixada pelos nossos pais pude estudar em uma ótima faculdade e as vinte sete anos de idade já sou considerado o maior empresário nos últimos tempo. A Grey house é uma das cinco melhores empresa do país. 

E no meio disso tem a Ana, Anastácia crescemos juntos, fomos criados igualmente independente de qualquer coisa, vi os anos passarem e a Ana se torna uma mulher extraordinária, não sei o certo o que sinto por ela, mais sei que sinto algo e me condeno por isso. 

Graças a Deus, ou nem tanto assim ela não nutre os mesmo sentimento, não se isso seria bom para os dois, Ana de certa forma ainda é a piralha que vivia atormentando eu e o Elliot junto a com a Mia. 

Fico totalmente perdido nos meu pensamentos que só percebo que estou perto do starbucks, quando avisto a grande placa a minha frente. 

Procuro um lugar para estacionar, enquanto procuro a Ana com os olhos e a vejo perto de algumas pessoas em um ponto de táxi. 

Decido ir para lá com o carro, assim que busino vejo as pessoas procurando da onde vem a buzina, a Ana se vira e eu aceno para ela. 

Ela vem na minha direção e posso ver seus olhos vermelhos por conta do choro. E condeno até a décima geração da família de José, por fazer a Annie chorar. Ela entra no carro e me dá um meio sorriso que não chegar ao seus olhos. 

— Oi..

ela diz assim que entra no carro sua voz sai baixa e rouca e me condeno pela vibração que sinto pelo corpo.

— Annie, pode me contar o que aconteceu? 

Ela me olha e sei que está tentando organizar os pensamentos para começar a conta tudo. 

— Ele… ele, chris ele…

e tudo que ela iria dizer se transforma em lágrimas e eu nao sei o que fazer nesse momento.

— Annie, se acalme, eu estou aqui, estou aqui. 

— Estou grávida e José me disse coisas horríveis, disse que meu filho era um monstro…

eu tenho a sensação de que o mundo tá saindo de órbita, ela continua falando mas sinto meu sangue gela.

— Christian? 

Volto minha atenção para Ana, e nao sei ao certo qual reação está estampada na minha face. 

— Ele disse tudo isso para você?

de alguma forma conseguir entender cada palavra que saiu da sua boca. 

Não preciso por nenhum maldito motivo pergunta que o desgraçado do José é o pai do seu filho, suas lágrimas me confirma isso. 

E parte de mim está muito furioso por eu não se o pai dessa criança, talvez nosso destino realmente não seja ficar juntos. Também não é como se eu estivesse tentando algo com ela. 

— Disse, eu...eu só preciso ir para casa.

por nada nesse mundo fudido vou deixá-la sozinha naquele apartamento, então sigo para escala. A Ana vai o restante do caminho calada e eu a deixo quieta. Não demora posso ver o meu prédio e a Ana também porque posso ver sua confusão estampada no rosto.

— porque estamos na escala?

— Por que você não está em condições de ficar sozinha no seu apartamento, e aqui a Gail pode fazer companhia para você, vou sair mais volta antes de sentir minha falta.  Ela bufa e sei que não gostou nada disso.

— Tudo bem Christian, apenas nos leve para dentro.

Apenas balanço a cabeça e entro com carro na garagem, assim que estacionei na minha vaga, a Ana abri a porta e se para o elevador, penso em subir com ela, mas decido que preciso ter uma conversa com José. Então saio com o carro novamente em direção ao estúdio de fotos do bastardo filho da puta. 

***

Assim que entro no seu estúdio posso ver que ele está fotografando algumas meninas, não me importo de esperar ele terminar. José passa no máximo uns trinta minutos na sua seção de fotos, mas assim que terminar me nota parado na porta e posso ver ele engolindo em seco. 

Vou em sua direção em passo decidido e vejo que José sabe que não acabará bem para ele. 

— O que você está fazendo aqui Grey?

meu corpo todo grita para que eu acerte um soco no seu belo rosto.

— estou aqui José, para deixar claro que se você chegar perto da Ana mais uma vez, não acabará bem para você. 

Ele sorrir e meu sangue ferve, estou quase reconsiderando e socando seu rosto. 

— Eu não quero mais saber dela e nem daquele monstro que está dentro da sua barriga

sinto um imenso nojo por ver ele falando assim do próprio filho.

— Não se preocupe com o filho de Anastácia. 

— O quê? Vai me dizer que vai assumir ele como seu?

Ele gargalhou e me olhou com deboche

— Eu não me surpreenderia se você assumisse aquele pequeno monstrinho como seu. 

Meu Deus, nesse momento tudo não passa se de flash na minha visão, só me dou conta do que estou fazendo quando estou em cima de José socando sua cara repetitivamente. Ele ate tenta me soca alguma vezes, mais está imobilizado por mim. 

Quando desconto toda minha raiva nele me levanto e posso ver sangue escorrendo por seu nariz e lábios. Sorrio comigo mesmo por isso, mesmo sabendo que posso se processado por agressão por esse verme. 

— Isso é por tudo que causou em Anastácia.

Tudo que digo antes de deixar seu estúdio e ele para trás.

Maktub (Hiatus) Onde histórias criam vida. Descubra agora