Capítulo Doze

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- Consultório da Dr

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- Consultório da Dr. Greene, Bom dia! - Uma voz meiga soa no meu ouvido.

- Bom dia, me chamo Anastácia Steele e gostaria de marcar uma consulta com a doutora. - ouço a sua risada do outro lado da linha.

- Oh, sim, eu me chamo Aelin srta. Steele, qual motivo de querer ver a doutora? - acarecio minha barriga e sorriu.

- Eu estou gravida e gostaria que a dra Greene me acompanhasse durante todo esse tempo! - ela fica alguns segundos em silêncio.

- Então, senhorita a doutora sempre tem uma agenda super lotada, mas para sua sorte uma das pacientes marcada para hoje a tarde não poderá comparecer, posso encaixá-la para hoje mesmo, ou a próxima oportunidade será daqui a quinze dias. - Não vejo o porque não ir hoje mesmo, nao tem nada que me impeça.

- Oh, sim, claro que você pode marcar para hoje mesmo. - Ela pede meus dado e então tenho uma consulta marcada para as duas da tarde.

Sorrindo eu caminho para fora do meu apartamento, no elevador alguns dos moradores do mesmo andar que eu me cumprimentar com um sorriso, apenas retribui, alguns minutos depois estou na portaria do prédio, como todos os dias seu Pedro está com o seu jornal em mãos.

- Bom dia, seu Pedro. - ele levanta seus olhos do jornal para que possa me olha e sorrir.

- Bom dia menina! - Sorrindo para ele me coloco para fora do prédio, por incrível que pareça o sol está bonito hoje e isso faz com que eu abra um sorriso.

***

Christian me encara e procura meus olhos, eu tento desviar o meu olhar do dele, nao sei se consigo olhá-lo agora, sinto meu coração desgovernado.

- Então? - Ele respira fundo e balança a cabeça.

- Eu... nós precisamos conversar! - uma risada deixa meus lábios.

- Não é isso que estamos fazendo? - Ele balança a cabeça em confirmação.

- Eu tenho um filho Ana - penso em dizer que já sei sobre o seu filho, mas permaneço calada, para que ele posso continuar.

- Victoria, ele me escondeu isso durante dois anos, e agora ela voltou, porém tem tão pouco tempo de vida e eu como pai do Colin sou seu responsável agora, Victoria como seu último pedido para mim, ela quer que nós possamos ficarmos juntos o resto de tempo que lhe resta.... - Ele para provavelmente esperando que eu diga alguma coisa, porém continuou calada apenas olhando para ele.

- Eu, a gente deixou nossos corpos falarem por nós e deixamos o desejo falar mais alto que nossa sanidade, você é uma pessoa incrível e tem tudo que qualquer homem deseja, que eu desejo, mas nós dois sabemos que não podemos deixar isso ir pra frente, nós estamos de um modo formando nossas família, você tem o seu filho eu tenho a Victoria e o meu filho, os beijos que trocamos vai ficar pra sempre guardado nas minhas memória sempre irei lembrar do gosto dos seus lábios no meu. - Tudo isso me causa uma sessão que eu realmente não sei descrever nesse momento, olho para Christian tentando achar um fragmento do Christian de dias atras, mais nao encontro, e aí sei que nossas vida tomaram rumos diferentes.

Christian me olha com seus olhos cinza e eu tenho a certeza que por muito tempo deixarei de ve-los novamente.

Balanço a cabeça e as palavras do Elliot voltam a minha mente, sim eu iria dizer tudo para ele, mas vejo que não importa o que eu diga ou faça, ele tem a família dele e por mais que me doa dizer e percebe isso não somos nós.

- Tudo bem, Christian, você disse tudo que eu diria para você, e desejo que você seja feliz e que a Victoria possa ficar com vocês por muito tempo. - Christian balança a cabeça levemente para mim e vejo ele engoli em seco.

- Ana... se precisar de mim, sabe que pode me chamar certo? - Eu não digo que sim, apenas balanço a cabeça em confirmação.

- Posso te dar um abraço? - Queria dizer que não, mais como se fosse um imã meu corpo chama pelo seu, então afirmo.

Levanto da onde estou e Christian faz o mesmo, dando uns passo até me alcançar, ele passa seus braços sobre minha cintura e me puxa para mais perto, eu deixo minhas mãos acariciar seu cabelos macios. Ouço um suspiro sair do Christian e ele leva sua mão até minha bochecha e passa as pontas dos dedos levemente por ela.

Vendo que isso não vai acabar bem, saio dos braços do Christian em tempo de vê-lo engoli em seco.

- Nós vemos na casa dos nosso pais? - Sua voz sai tão baixa que se não estivesse perto o bastante não teria escutado.

- Sim, nos vemos lá. - Olho para o relógio no meu braço e vejo que está quase na hora da minha consulta.

- Eu preciso ir. - Christian me olha e balança a cabeça.

- Precise que eu a leve? - Queria chamá-lo para ir comigo, mas isso não seria certo.

- Não, obrigada Chris. - me aproximo e deixo um beijo casto em sua bochecha.

- Ei, Ana? - me viro e vejo ele dizer sem som as palavras não esperava ouvir dele nesse momento: - eu amo você.

Sem espera por minha resposta ele adentra o café onde estávamos e eu deixo uma lágrima solitária descer por meu rosto

Consigo entrar em táxi que estava parado logo à frente do café, assim que o carro se coloca em movimento digo o endereço do consultório da dra para o motorista.

Pegando meu celular dentro da bolsa digito uma mensagem para ele e sem pensar muito clico em enviar-la.

Eu também amo você.

Respiro fundo e vejo que ele tem razão, isso é uma loucura e nós dois estamos evitando nos machuca. Mas porque dói tanto em mim?

Deixo minha cabeça encosta na janela e penso em como minha vida virou uma bagunça em tão pouco tempo.

Depois de quase quarenta minutos estou em frente ao prédio do consultório da dra, caminho para dentro e vejo uma mulher muito bonita na recepção.

- Boa tarde, tenho uma consulta com a dra. Scene. - A mulher volta seus olhos para mim e sorrir.

- Boa tarde, Anastácia Steele? - Balanço a cabeça em confirmação.

- Sim. - Ela mexe em algumas coisa no seu notebook e me manda sentar apenas para esperar a dr me chama.

A ansiedade me toma conta de mim e eu levo minhas mãos para minha barriga.

Maktub (Hiatus) Onde histórias criam vida. Descubra agora