Capítulo seis

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Observo o Christian perguntando quando podemos ir ver o meu filho, e meu coração se dá o crédito de ficar mais aliviado ao ver que o pai do meu pequeno Colin irá cuidar dele

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Observo o Christian perguntando quando podemos ir ver o meu filho, e meu coração se dá o crédito de ficar mais aliviado ao ver que o pai do meu pequeno Colin irá cuidar dele. 

As coisas para nós não foi fácil, grávida em um país que você não sabe pronunciar uma palavra além do seu nome, foi uma época difícil, trabalhei duro, morei em lugares que hoje me dão calafrios, mas foi ali que consegui. 

O nascimento do Colin, não foi nada fácil, os médicos chegam a pensar que me perderiam na sala de parto, quinze sofrida horas lutando pela sua vida e vida do seu filho. 

Faria tudo de novo para ter-lo aqui comigo, Colin é o de mas puro e inteligente das crianças da sua idade. Um anos e onze meses de pura fome e fofura.

Os cabelos vermelhos e verdes, são a razão da minha vida, saber que terei alguns semanas de vida acaba comigo, meu filho tão pequeno já não terá uma mãe, mas sei que seu pai o amará com todo amor que seu coração possa lhe dá, espero que seja muito. Meu filho não merece nada menos que a felicidade 

Esconder do Christian que temos um filho foi egoísta, sim, eu assumo isso. No momento em que embarquei no primeiro vôo disponível para o mas longe possível dele, apenas estava com medo dele não amar meu filho, como nunca amou a mim, fui completamente apaixonada pelo Christian por anos, conseguir um emprego na sua empresa meses depois dele abrir-la,  passei um anos trabalhando lá, antes de sair pela primeira vez com o Christian, em um evento da Grey house, em que todos os funcionários teriam que está presente, Christian se aproximou e engatamos em uma conversa muito animada, uma semana depois me via suspirando pelos cantos pensando no Sr.Grey. 

Achei loucura, está apaixonada pelo meu chefe, sim, em uma semana sabia que estava apaixonada por ele, voltamos a nos encontrar sempre que podíamos, esperava que Christian nutrisse por mim os mesmo sentimentos que nutria por ele, achei que seria uma questão de tempo para que ele me amasse, com isso nossos encontro viram constante em dois meses eu estava em todos os tabloides como a nova namorada do renomado empresário Christian Grey, fiquei apavorada por ter jornalista em cima de mim por semanas querendo saber como conquistei o coração do Grey. Aí estava, não constatei e nunca iria conquistar, pois, esse já pertencia a outra mulher, odiei Anastácia por meses, todas as vezes que os via juntos e percebia como o Christian sorria para ela, aquele sorriso era capaz de iluminar o céu, por mais escuro que ele estivesse, mas aqueles sorrisos só eram dado a uma mulher, e infelizmente ela não era eu. 

Mas como a esperança é a única que morre, nao tive coragem de acabar com nosso relacionamento, além de amá-lo o sexo entre nós era simplesmente era espetacular, com isso ficamos um ano juntos até que descobrir Colin, uma viagem feita com o Christian descobrir que nunca conseguiria seu coração e que sempre teria um pedaço dele comigo. 

Aquele dias em Miami para mim, foi um adeus, ainda que indiretamente. Aquele para mim tinha sido o fim da minha vida ao lado de Christian, partir sem ao menos olhar para trás, foi e comigo levei o segredo mais valioso que tinha. 

Não contaria ao Christian sobre seu filho se não estivesse  morrendo, não nego isso, Colin seria meu segredo até o túmulo, mas não posso fazer isso com nenhum dos dois. 

Leva o segredo do Colin para o túmulo e condena meu filho a uma vida sem amor de ambos os pais. 

***

— Você que conhece-lo agora? - Christian está olhando para mim como se estive dizendo que a terra é quadrada. 

— Acho que já perdi tempo demais. - sua voz sai tensa, e sei que ele me culpa por isso, afinal quem não culparia? 

— Você não pode dizer para uma criança que é seu pai assim do nada! - Christian rir alto e revirar seus olho cinzas para mim. 

— Ah, sim, claro o melhor jeito dizer para uma criança que tem um pai, é simplesmente esconder que ele existe para seu progenitor. - As palavras dele me atingem como balas de canhão. 

— Já me desculpei ok?! Você não pode reclamar de ter perdido um anos e alguns meses, terá a vida toda para compensar isso… - Seus olhos estão colados em mim como brasas, prontas para queimar-me 

— Oh, suas desculpas não me servem de nada, perdi os primeiros passo dele, a maldito primeira palavra, imagino que não tenha sido papai, aceitar tudo isso sem causar confusão com você, não quer dizer que esqueci que privou de quase dois anos de sua vida. Victoria, Colin é meu filho assim como seu, o fato de nunca que ter dito eu amo você, para você não quer disse que não sentisse nada por ti, você era especial para mim, mais você tem razão nunca a amei como deveria, mas nunca disse que era por conta de outra pessoa, você era minha propriedade enquanto esteve comigo, foi embora sem dizer um adeus, ou até mesmo uma carta, procurei por você durantes semanas pensando que você teria sido sequestrada, desisti assim que percebi que você foi porque quis, saber hoje que você está com câncer e não pode se salvar e doído, entendo que você está passando é difícil, na verdade eu não entendo, talvez algum dia venha sim a entender, mais agora, sei que deve estar doendo em você saber que vai perder muitas coisas da vida do Colin, se eu pudesse e você tivesse chances de se salvar e ver o nosso filho crescer e se tornar um bom homem faria, mais não posso, não tenho esse poder em mãos, só quero que seus últimos dias, ou semanas, como você mesma disse o tempo é incerto, e o céu é o limite, de certa forma não sabemos o que vai acontecer, Victoria, mas agora nesse momento aqui estou pedindo que me leve para conhecer meu filho, se não quiser fazer por mim, faça por ele, por seu filho e pelo pai dele que já perdeu muito tempo. 

As palavras de Christian me tocou e meus olhos viram uma piscina de água, a vida é tão curta, uma estamos bem, e em outra estamos morrendo, arrependo-me de muitas coisas e uma delas percebo agora, enquanto lágrimas rolam pelos meu rosto foi ter tirado de Christian o direito dele de ser pai.  

Meu choro se torna soluço altos e as pessoas ao nosso redor começam a olhar para nós, cinto mãos acariciando minhas costas em um sinal de conforto, levanto meus olhos e constato que essa pessoa é o Christian. 

— Eu realmente, não esperava que procura-se por mim - essas são as únicas palavras que deixam minha boca. 

Christian não diz nada, apenas coloca um copo com água na minha mão, água essa que nem tinha percebido que ele tinha pedido, assim que termino de beber me ponho de pé e trato de colocar um sorriso no rosto. 

— Vamos conhecê-lo. - Christian não diz uma palavra antes se virar e fazer seu caminho para fora do bar.

 - Christian não diz uma palavra antes se virar e fazer seu caminho para fora do bar

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