Capítulo Três

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Assim que as grandes portas do elevador se abrir, posso ver o piano do Christian em um lugar estratégico na sua enorme sala

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Assim que as grandes portas do elevador se abrir, posso ver o piano do Christian em um lugar estratégico na sua enorme sala. Ainda não entendo para que ele tem essa cobertura se passa maior parte do seu tempo na empresa ou na casa dos meus pais.

Mas isso não importa agora, adentro a casa a procura de uma criatura com vida, sei que não estou sozinha porque Christian disse que a Gail estaria aqui. Vou em passo lento para cozinha aonde sei que posso encontrar a Gail.

- Gail?

Assim que seu nome sair da minha boca, posso ver que ela se assusta, pois deixa algo cair da sua mão.

- Anastácia!?

Sua testa se franziu provavelmente se perguntando o que faço aqui, afinal são poucas as vezes que apareço por aqui.

- Está tudo bem Ana?

Tenho que respirar fundo para não desmoronar em lágrimas novamente, acho que já chorei demais por hoje.

- Sim, tudo bem. Estou apenas esperando o Christian, ele me trouxe aqui mas precisou sair.

Ela sorri para mim, e volta a fazer o que aparentemente é o almoço.

- Como está na editora

e como se essas palavras fossem um gatilho para minha mente, lembro-me que não apareço lá já faz dois dias.

- Puta que pariu.

A Gail me olha com os olhos desaprovação, mas nao ligo muito tudo que eu me importo a agora é encontrar meu celular. Só aí me dou conta que deixei meu celular no carro do Christian.

- Gail, provavelmente serei uma grávida sem emprego amanhã.

E só então percebo o que acabei de dizer. E quando olho para o rosto da Gail ela está com os olhos esbugalhados.

- O Chris...Christian vai ser pai?

E tudo que consigo fazer é rir, riu muito das palavras de Gail.

- O Christian?

A Gail me olha procurando algum sinal acho de nervosismo, mas não o acha

- Gail, porque acha que estou grávida do Christian?

Ela sorrir fraco

- Apenas pensei menina, sempre achei que vocês tivessem algo mais que amizade.

Meu sorriso vai morrendo aos poucos, não que eu não acho o Christian lindo e muito atraente, mas o Chris e eu como um casal? Acho meio IMPOSSÍVEL de acontecer, Christian e seu dois irmão Elliot e Mia, foram criados pelos meus pais, então é como se todos nós de alguma forma somos irmãos certo?

Mais agora eu estou me perguntando se seria possível acontecer algo entre nós, não acho que os meus pais aceitariam bem, claro que não vivo minha vida pensando no meus pais acham certo ou aceitam, mais Chris e eu como um casal é algo que envolve mais que nós dois juntos.

- Não, Gail, não estou grávida do Christian. Não se preocupe o Christian não será pai ainda.

Ela dá me dá um sorriso triste e me pergunto por qual motivo. Mas não a pergunto.

- Gail estou subindo.

Ela dá um aceno e sigo meu caminho para o quarto do Chris, sei que ali é como seu santuário, porém não me importo apenas preciso descansar um pouco.

Assim que me vejo no quarto, sigo para cama. Já deitada minhas mãos vão imediatamente para minha barriga, acaricio ela e me vejo conversando com o bebê.

- Oi, pequeno grão de arroz

sorrio com esse nome

- Não se preocupe esse não será seu nome, mais preciso conversar com você. Você e eu será muito felizes juntos, não se preocupe, você terá o vovô Ray, as vovós Carla e Gail,o tio Elliot e até mesmo o rabugento do tio Chris, e o mais legal a tia Mia. Então você será muito amado ok?

Sorrio mais uma vez, e sinto o sono chegando, nao sei em que momento, mas sei que dormir.

***

- Ana?

escuto meu nome em uma voz suave e sinto alguém acariciando meus cabelos, tento abrir meus olhos mais ainda estou com muito sono.

- Vamos lá Ana, acorde.

A voz sai mais alta e percebo que pertence ao Christian, ele continua a acariciar meus cabelos.

Abro meus olhos e me deparo com seus olhos cinza cheios de intensidades, por um nono segundo me perco naquele olhar.

- Christian?
ele sorri e passa a mão do meu rosto.

- Oi, a Gail disse que você está dormindo desde de cedo, então decide acordar você para comer algo.

Não tem como não sorri para ele, Christian é perfeito eu tenho a sorte muito grande de ter ele na minha vida.

- E o quê você tem ai para mim?

Ele pega uma bandeja com muitas coisas nela, que alimentaria uma três pessoas.

- Você não acha exagerou na comida?

ele revira os olhos para mim.

- Você está comendo por dois agora, Anastácia.

Sorrio para ele, e sei que o Chris estará no meu pé toda a minha gravidez.

- Oh, sim, mas aqui eu vejo comida para uma três pessoa.

Chris me dá uma careta.


- Apenas coma.

Sei que não posso discuti, sei que ele vai acabar ganhando essa batalha e verdade seja dita estou faminta.

- Aonde você esteve?

Vejos seus olhos ficaram escuros e sei que não vou gostar nada disso.

- Eu...eu fui falar com o José.

- O quê exatamente você fez?

Ele sorri com ironia.

- Oh vamos lá, Anastácia, o quê você acha que eu fiz em?

Meu coração está acelerado, e sei que o José não está nada bem, mas não é com ele que estou preocupada.

- Você, agrediu ele?

E lá está o seu maldito sorriso.

- Foram só alguns socos.

- foram só alguns socos?

E sei nem mesmo perceber já estou rosnando como um cachorro para o Christian.

- Christian!

- Não me diga que está mesmo defendendo aquele bastardo!?

Posso ver a raiva fluindo nos seus olhos.

- Não é com ele que estou preocupada seu grande idiota!

Ele me olha surpreso, afinal nunca fui de brigar com ele, mas Christian passou de todos os limites ao bater em José.

- Você é um empresário conhecido. Acha mesmo que José não irá as mídias mostra o que causou a ele?

Christian não diz nada, apenas me encarar.

- Acha que me importo? Eu respondo por você. Não me importo com a maldita mídia e o que José faça, a única coisa que me importo são vocês

Maktub (Hiatus) Onde histórias criam vida. Descubra agora