Capítulo Dezeseis

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Um mês e quinze dias que estou em Londres e esse tão sendo dias maravilhoso, focada em mim e nos filhos sem pensar em nada que envolva Seattle e inclusivamente Christian

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Um mês e quinze dias que estou em Londres e esse tão sendo dias maravilhoso, focada em mim e nos filhos sem pensar em nada que envolva Seattle e inclusivamente Christian. 

Tenho mais duas semanas aqui até que precise voltar para a loucura que meu lar se tornou. 

Elliot esteve comigo alguns dias e  ficou surpreso e feliz por saber do gêmeos, claro que tive que implorar para ele não  contar para nossos pais, afinal eu deveria fazer isso. Tenho que admitir que foi super difícil convencer meu irmão.

Londres é perfeita, passear hyde park virou uma rotina deliciosa, a pureza do lugar me traz um sentimento bom, e sinto-me de algum modo perto das pessoas que amo.  

Os autores daqui são simplesmente maravilhosos e se pudesse publicaria o livros de todos, mas como um projeto feito em parceria com a minha editora tenho apenas que escolher três deles, e isso é um grande problema para me, pois não consigo decidir qual deles voaram comigo para Seattle. 

Passo minha mão na minha barriga que já está bem grandinha para três meses e sorrio ao pensar que daqui a seis terei os meus bens mais preciosos nos meus braços. 

— Tudo bem aí dentro? - sorrio comigo mesma. 

Levanto e caminho para cozinha, mas antes mesmo de dar dois passo a campainha toca e fico surpresa, pois nunca recebi ninguém aqui. 

Olho para porta e penso em ignora, porém a pessoa do outro lado é muito insistente e volta a tocar novamente a campainha, c um suspiro caminho até a porta e olho pelo olho mágico quem está na minha porta uma hora dessa da noite. 

Me surpreendo com quem está do outro lado, meu coração traído acelera e minhas mãos estão tremendo, nervosismo é o que se passa pelo meu corpo agora, forçando-me a respirar fundo me afasto um pouco da porta. 

Mil perguntas giram em minha cabeça mas a principal dela é a que me deixa mais aflita. 

O que ele está fazendo aqui?

Olho novamente pelo olho mágico para ver se não estou delirando, mas para minha felicidade ou infelicidade a razão de me fazer feliz e me deixar sem chão está menos de um metro de distância de mim. 

Com meu subconsciente me deixando que não deveria abrir e meu coração dizendo que devo recebê-lo, eu faço a coisa que talvez não seja o meu maior acerto no momento. 

Destacando todas as trancas que nesse momento me pareceu um pouco de exagero, mas a nossa segurança sempre em primeiro lugar, depois de trinta segundo estou frente a frente com Christian e meu coração parece uma escola de samba. 

— Ana... - sua voz não passa de um sussurro. 

— O que você está fazendo aqui? - Christian me olha com um olhar que exibe muitas emoções, mas principalmente mágoa? 

Ele me observa e quando seu olhar pausa na minha barriga sinto meu corpo se arrepiando. 

— Sua barriga está linda. - um sorriso singelo nasce nos seus lábios e eu me obrigo a sorrir para ele também. 

— Você ainda não respondeu o que veio fazer aqui. - Christian suspira e passa as mãos no cabelo esse é o seu modo de transparecer que está nervoso em algumas situações. 

— E-eu vim conversar com você. - conversar comigo? Precisou mesmo viajar pra outro país só pra conversar comigo? 

— Acho que nao tenho nada pra conversar com você... - Christian me olha com intensidade queimando todo prós do meu corpo. 

— Uma chance pra conversar é tudo que eu peço, uma chance. - com seus olhos como de um cachorro que caiu da mudança, não pode negar isso para ele. 

***

Depois de deixar Christian entrar me sentei porque mesmo tendo poucos meses de gravidez minhas pernas doem quando fico muito tempo em pé. 

Vejo Christian caminha de um lado por outro sem dizer uma palavra e isso já está me deixando tonta.

— Christian!? - com a menção do seu nome ele olha para mim e sorrir. 

— Estou pensando por onde começar, tenha calma. - reviro meu olhos para ele. 

— Que tal pelo começo? 

Com um suspiro ele caminha até onde estou sentada e se ajoelhar na minha frente, as pontas dos seus dedos acaricia minha bochecha e não vou mentir gostei disso. 

— Desculpe... desculpe por ter te afastado todo esse tempo, sei que não tenho o maldito direito de vim aqui e lhe dizer que tudo que mas almejo é ter você ao meu lado e fazer da certo, poder te amar e dizer que quero você como minha mulher, desculpa por te sido um covarde e no primeiro obstaculo ter te deixado ir sem mesmo te ter, desculpa por ter sido fraco e nao ter lutado por você e principalmente desculpar por não exergar o que estava nem na minha frente. Mas Anastácia, eu estou aqui agora, e sei, malditamente sei que você pode me expulsar a qualquer momento, mais eu tô aqui diante a você dizendo que eu quero você, como nunca quis outro alguém, tô disposto por nós por nossa felicidade enfrentar tudo, seu filho, pode ser nosso, não me importo por ele nao ter meu DNA, o que importa é ter a minha família comigo, você, esse bebê e o Colin são a minha família, então Anastácia, você pode me dá uma chance de ser melhor que antes? 

Meu coração bate rápido e meu corpo treme, meus lábios estão seco e a vontade de chorar é extremamente grande. 

Uma lágrima descer e sinto a mão do Christian enxugando ela, ele passa o dedo sobre meus lábios e me olhar com esse olhos cinzas que mostra neles uma imensidão de sentimentos. 

— Ana, fale alguma coisa. - tento dizer alguma coisa, porém minha voz não sai, estão tão surpresa por todas as coisas que ele acabou de falar. 

Tudo que eu quero nesse momento é pular no seu braços e dizer que isso é tudo que eu quero, mas tento ser racional e ver que tem mais coisas em jogos do que dois dos aqui, tem três crianças que são totalmente dependentes dos pais e ainda tem a Victoria e suas loucuras, então eu me pego perguntando talvez a coisa errada nesse momento. 

— E a Victoria?

☆☆☆

O que vocês acham de nós termos um grupo no whatsApp pra conversar sobre a fic?

Maktub (Hiatus) Onde histórias criam vida. Descubra agora