Capítulo Treze

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Olho a Ana entrando no táxi e sinto meu coração bater mas rapido que a segundos atrás. Anastácia sempre será parte de mim, a parte que sei que poderia ser meu porto seguro. 

Não acho justo com nenhum de criar expectativas sobre nós porque não sabemos que talvez nao dará certo. Claro que se nao tentarmos não vamos saber. 

Sim, eu queria tentar e fazer-la feliz, porém a vida é uma caixa de surpresas e me presentiou com filho e a mãe está morrendo. 

Sei que a Victoria nao merece que eu faça o que ela pediu, mas acho que o Colin merece uma lembrança da mãe e que por pouco tempo formamos sim uma família. 

Meu corpo queima pelo da Ana, o desejo é evidente para nós como água cristalina, porém desejo nao é essencial para construí um relacionamento. 

Não queria machuca-la, nunca quis e me amaldiçoou por isso, por mais que ela tentou esconder a mágoa em seus olhos enquanto dizia as malditas palavras para ela. 

Caminho para balcão e assim que estou próximo ao atendente meu celelar apta, pensando que pode ser a Ross informando algo sobre a empresa desbloqueio o celular, mas me surpreendo com a mensagem da Ana. 

Eu também amo você. 

Quando disse que a amava, não estou ou estava falando do amor fraternal que deveria ser sentir por ela, estou dizendo que a amo como a mulher que ela é. 

Não sabendo em qual conceito sua mensagem está, ainda assim, meu coração está como uma escola de samba um sorriso nascer nos meu lábios. 

Penso em responder, porém nao sei o dizer e também nao deveria torturar nenhum de nós desse jeito. Guardando meu telefone de volta no meu bolso, volto minha atenção para o atendente. 

— Olá, você pode preparar um café expresso para viagem? - sem dizer nada ele caminha para a máquina de café. 

Segundos depois ele volta com meu café, tirando o dinheiro da carteira entrego para ele e caminho fora do café. 

Entro no estacionamento e procuro pelo meu carro, claro que não difícil acha-lo por ele ser um esportivo. 

Dou partida do carro e me coloco na estrada a caminho de casa, o trânsito está ao meu favor então vinte minutos depois estou dentro da garagem da escala. 

Penso em subir pelo elevador que todos os moradores usam, mas desisto e aproximo do elevador privativo o qual só eu tenho acesso. 

Minutos depois estou dentro do meu apartamento e o silêncio que está me faz pensar que o Colin deve estar dormindo, suspirando subo as escada e vou em direção ao quarto que a Victoria e Colin tem dormindo, porque ainda não tivemos tempo de montar um quarto para ele. 

Abro a porta e nenhum dois está, caminho para dentro a procurá deles, porém não acha eles, então saio e vou para meu quarto. 

Suspirando eu retiro minhas roupas ficando só de cueca me deito na cama, meus pensamentos se voltam para dias atrás e os beijos que dei em Ana, balanço a cabeça e fecho meus olhos a fim de descansar um pouco. 

***

“Ela reage ao meu toque, joga a cabeça para trás e seu corpo se curva na direção dos meus lábios em um arco perfeito. Ana está totalmente entregue neste momento. Por mais que ela tenha ditado todas as regras desde que chegou, que controle tudo que faço e todos os meus passos, aqui, neste momento, ela é minha e eu sou quem toma as decisões. Aproveito sua rendição e a torturo um pouco mais com minha língua. Seus seios deliciosos preenchem minhas mãos e aperto os mamilos, buscando que um gemido escape de seus lábios. Sou recompensado quando a ouço ronronar como uma gatinha e prossigo exultante com meus planos de enlouquecê-la. Darei a ela o melhor orgasmo de toda sua existência. Ela me afasta alguns centímetros apenas para retirar a blusa e atirá-la na cama e em seguida me puxa pelos cabelos, colocando minha boca onde me quer. Uau, a gatinha tem garras. Enquanto eu a sugo, dando a ela exatamente o que pede, Ana sensualmente passa as unhas pelas minhas costas, deixando um rastro quente onde toca. De maneira mais bruta do que planejei, levanto-a para subirmos na cama inteiramente e então, com cuidado, retiro sua calça de pijama. Se ela estivesse usando um espartilho não poderia estar mais sexy… Pensando bem, poderia. Faço uma nota mental para providenciar. Quando finalmente a tenho apenas de calcinha, noto que a peça não é grande como eu esperava vindo de uma garota comportada, também não é pequena demais, mas isso não importa realmente porque em instantes ela não estará mais usando nada.

 — Christian, o que tá fazendo? - questiona com a voz em um sussurro quando percebe que planejo despi-la inteiramente.

 — O que acha que tô fazendo? - Ofereço a ela meu melhor sorriso, aquele que promete uma boa noite de foda. 

— Acho que tá indo muito rápido. - Meu coração quase para. Está bem, estou dramatizando.

. — Tá desistindo? Não quer mais? -  Ela balança a cabeça em negativa. 

— Claro que quero, mas quero que faça as coisas direito. Conhece a palavra preliminares, Christian? 

— Pensou que fosse tirar sua calcinha e meter meu pau em você sem preparar antes meu banquete? Ana, Ana… Acha que não sei o que tô fazendo?

 — Não tenho ideia se você realmente sabe. Sei que se acha um Deus grego do sexo, mas entre se achar e ser, existe um longo caminho. -  Ela está me provocando. Claro que meu ego, que neste momento está um um pouco maior que o normal, acaba por dar as caras. Sinto-me desafiado e sei pelo sorriso que vejo em seus lábios que foi exatamente essa sua intenção. 

— Vou mostrar a você do que eu sou capaz, Ana. 

Abaixo sua calcinha e ela levanta as pernas para facilitar meu trabalho. Quando atiro a peça para longe, finalmente tenho Ana completamente nua e disposta para mim, como um manjar dos deuses. Ela é deliciosa, tem o corpo delicado e tudo nela é sensual sem exageros. Nada dos silicones que costumo ver nas mulheres. Os seios têm a textura suave e macia. Quando meus dedos roçam sua entrada úmida, Ana geme, tão ansiosa quanto eu. Ao contrário de sua sugestão, não tenho pressa de acabar. Por mim isso duraria até o dia amanhecer, mas infelizmente não posso garantir que consiga me controlar por tanto tempo, pois a vontade de estar dentro dela é demais. Seus olhos estão atentos a qualquer movimento meu, tentando calcular minha próxima ação. Sorrio diante de sua impaciência e então desço o rosto em sua direção. Ela parece surpresa ao perceber minhas intenções.

 — Você não vai… Ah… Eu vou. Quando finalmente minha boca está a centímetros dela, uma batida na porta chama minha atenção”. Ouço ao longe a voz de Victoria me chamando. 

— Chris,você tá dormindo? Sento-me na cama e finalmente abro os olhos. Caralho, não acredito que acabo de ter um sonho erótico com ela. Parecia tão real. Eu senti a textura macia da pele dela. Quase posso sentir o gosto… Quase.

Maktub (Hiatus) Onde histórias criam vida. Descubra agora