Capítulo 8

8.6K 675 522
                                    

Alhena

Faz uma semana que estou presa, só tenho contato com Nina a elfa doméstica, Snape apareceu alguns dias. Eu já tinha lido todos os livros e refletindo sobre tudo o que aconteceu até agora, fiquei pensando sobre os livros do Newt Scamander, seria uma boa ter um tronquilho, são raros e muito difíceis de achar, eles conseguem abrir portas, seria muito bom.

— Nina?

— Sim, menina?

— Pode me fazer um favor?

— Claro.

— Você consegue um tronquilho para mim?

— São raros, menina boba.

— Mas você consegue?

— Meu mestre não vai gostar.

— Eu me resolvo com ele.

— Vou tentar, mas não prometo. Olá senhor Malfoy. — A porta abriu e Draco entrou.

— Olá Nina, pode sair daqui. — A elfa saiu levando as bandejas de prata.

— O que você quer Malfoy?

— Conversar. — Me sentei na cama e fiquei olhando para ele — Naquele dia em Hogsmeade, eu estava indo comprar algumas coisas, Astória me parou e começou a falar um monte, e então ela me beijou. Eu jamais te trocaria.

— Espera mesmo que eu acredite nisso?

— Eu sei o que Snape está te ensinando, faça comigo.

— Eu não tenho varinha para isso.

— Pode usar a minha. — Me entregou sentando-se. Me levantei e fiquei em sua frente.

Vi todos os seus pensamentos, até Astória o beijando e ele brigando com a mesma na sala, Gina querendo o enfeitiçar e Draco chorando na maioria das vezes.

— Para — pediu ofegante, devolvi sua varinha e o encarei.

— Por que aceitou matar Dumbledore?

— Para te salvar.

— Mas precisamos dele.

— E eu preciso de você. — Levantou-se e caminhou em minha direção — Não importa o que tenha que fazer. — Me beijou, estava com saudade do seu toque, foi melhor do que qualquer coisa que eu pudesse ter experimentado.

— Draco, seus pais, alguém pode entrar aqui.

— Não tem ninguém aqui, foram todos para Hogsmeade — sorriu me olhando, ele me beijou novamente e empurrou para a parede. Suas mãos passavam por meu corpo. Ele me levantou em seu colo e mordeu meu pescoço — Você sabe que eu gosto de você, não sabe?

— Sim.

— Eu jamais faria nada para te machucar. — Voltei a beijá-lo, desabotoei sua blusa aos poucos e vi seu tórax nu, Draco era perfeito, todos os detalhes do seu corpo eram incrivelmente atraentes. Tirei sua blusa e ele me jogou na cama deitando-se por cima — Não é estranho fazermos isso? Tipo, estou presa. — Draco deu risada me olhando.

— Se quiser nós paramos.

— Não. — Draco começou a beijar e morder meu pescoço tirando minha blusa, descendo os beijos. Ele parou e me olhou.

— Não quero que seja assim, não nessa situação. — Beijou minha barriga e mordeu.

— Então deveria parar de me provocar, porque eu estou querendo muito.

— Muito? — Draco me olhou com um olhar malicioso e sorriu. Ele acabava comigo — Pede. — Voltou a me beijar e mordeu minha orelha — Você é toda minha — sussurrou me fazendo arrepiar por completo.

Bad Blood: Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora