Capítulo 15

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Draco

Alhena tem se desenvolvido bem durante os treinamentos, mamãe tem mandado cartas e disse que Voldemort está cada dia mais fraco e que devemos estar preparados para uma guerra a qualquer momento. Mesmo não tendo notícias de nada, sabemos muito bem o que está acontecendo. O meu maior medo é perder alguém durante essa loucura.

— Draquinho. — Ouvi a voz de Pansy me chamando, atrapalhando minha leitura.

— Não me chame assim! O que você quer?

— Preciso de ajuda com a vassoura.

— Procura outro, estou ocupado.

— Poxa Draquinho, me ajuda, você é o melhor nisso. — Olhei em volta e vi Alhena aproximando-se de nós.

— Melhor do que? — Sentou-se.

— Pansy está querendo minha ajuda para aprender a voar.

— Procure outro — disse Alhena.

— Mas o Draco é meu amigo.

— Sou? — A encarei.

—Sim. — Dei risada.

— Vamos amor. — Alhena segurou minha mão e saímos da biblioteca. Andávamos pelos corredores e ela me encarava.

— O que foi? — perguntei.

— Vamos viajar?

— Agora?

— Não, não agora, quero sair de tudo isso, parece que estamos vivendo a mesma coisa todos os dias — sorri e acariciei seu cabelo, era bom estar com ela, sentia que devia protegê-la de qualquer mal que pudesse acontecer.

— Vamos quando quiser, podemos ir no seu aniversário, o que acha?

— Incrível — sorriu e me abraçou. — Mas podemos sair hoje?

— Sim, onde você quer ir?

— Surpresa.

— Ah, não! Detesto surpresas.

— Só põe uma roupa de frio, prometo que vai gostar.

Após o café da manhã saímos da escola, era domingo, então podíamos sair sem autorização. Estávamos em uma estação de metrô indo para Londres.

— Vamos visitar Londres de novo?

— Não, melhor.

— O que?

— Vou te levar na minha casa.

— Com seus pais?

— Não, eles estão em Nova Iorque.

— O que quer me mostrar?

— Para de ser curioso, confia em mim.

Alhena

Estávamos há poucos minutos da minha casa, queria ficar um tempo sozinha com Draco em algum lugar calmo, já que o clima no castelo estava terrível para qualquer coisa. As vezes eu até queria fazer igual ao Potter e fugir, Gina me disse que eles passaram por poucas e boas e às vezes tentavam se comunicar, o que era difícil já que eles estavam vagando sem rumo tentando destruir as horcruxes.

— Seja bem-vindo à minha casa. — Entramos e Draco olhou tudo o que estava em nossa volta.

— Essa garotinha é você? — Segurou o quadro me olhando e sorrindo.

— Sim.

— Você era fofa.

— Não sou mais?

— Claro que é.

Bad Blood: Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora