Quando eu penso que tudo está indo bem, isso aparece. O que querem agora? E ainda tenho que levar a Alhena e deixá-la exposta à eles.
— Se segura em mim. — A puxei para perto e desaparatei. Estávamos em meu quarto e meu baú estava no canto do quarto.
— O que será que eles querem?
— Coisa boa não é, vem. — Segurei sua mão e descemos as escadas procurando meus pais.
— Draco! — Minha mãe me chamou vindo em minha direção e com pressa me abraçou — Como você está? Eu estava tão preocupada.
— Deixe o garoto em paz, Narcisa — disse meu pai nos olhando. — Sente-se senhorita Virgo. — Alhena apenas obedeceu suas ordens e sentou-se em uma poltrona verde perto da lareira — Nós precisamos conversar. — Todos sentaram-se.
— Nina, traga algo para eles beberem — ordenou minha mãe.
— Então? — perguntei.
— Os tempos estão mudando Draco, vocês dois serão sua própria ruína — explicou meu pai, o encarei e gargalhei.
— Vocês me chamam aqui para me falar isso?
— Entenda querido, vocês dois terão de tomar decisões difíceis, você-sabe-quem tem um interesse a mais na senhorita Virgo. — Alhena não dizia nada, apenas ouvia o que meus pais diziam.
— Não sejam tolos, o amor não salvará vocês. — Meu pai levantou e pegou o chá que Nina servia.
— O que vocês querem dizer com isso? — perguntou Alhena e todos a olharam.
— Em breve Draco fará dezoito anos e você dezessete — disse meu pai a encarando. — O maior erro que fiz foi me apaixonar por uma Virgo, e tomei a decisão certa me casando com Narcisa.
— Dalila, era você. — Alhena levantou.
— Do que vocês estão falando?
— Dalila Virgo, tinha dezessete anos quando conheceu seu pai, íamos nos casar quando terminássemos os estudos — respondeu minha mãe os encarando. — Eles ficaram juntos por um tempo, mas ela não aceitava o caminho que ele iria seguir, e no dia que nos casamos ela...
— Se jogou da torre de astronomia! — completou Alhena. — Você tem noção do que fez com a minha família, Malfoy?
— Menina, tome um pouco de chá. — Nina entregou-lhe a xícara e Alhena a jogou para dentro da lareira.
— Não! — gritou.
— Eu não tive culpa alguma do que aconteceu com ela — explicou meu pai, quase a matando com os olhos. — Ela sabia quem eu era.
— Um Malfoy, imundo! Sinto pena de Draco por ter um pai como você.
— Sua fedelha, vai se arrepender do dia em que encontrou com meu filho. — Meu pai puxou a varinha e minha mãe entrou em sua frente.
— Lucius, já chega! Ela é apenas uma menina.
— Uma menina insolente.
— Parem! Todos vocês — gritei e Alhena sentou novamente. — O que tudo isso tem a ver comigo?
— Precisamos manter o sangue da família puro e a senhorita Virgo, bom... ela não tem um resquício de trouxas em sua família. E se algo der errado durante essa guerra, precisamos protegê-los — disse minha mãe enquanto fazia meu pai se sentar.
— O que querem dizer?
— Vocês precisam se casar, assim não poderão depor um contra o outro, se o pior acontecer — explicou meu pai me encarando.
— Casar? — Levantei-me — Vocês só podem estar delirando.
— Meus pais nunca vão permitir isso — exclamou Alhena limpando seu rosto, suas lágrimas insistiam em cair.
— Somos novos, isso é bobagem.
— Bobagem? Acha que quero meu filho preso? Apodrecendo em Azkaban! — perguntou minha mãe.
— Deveriam ter pensado nisso quando o forçaram a fazer parte disso — disse Alhena deixando todos em silêncio.
— Subam e troquem suas roupas, amanhã conversaremos sobre tudo isso, descansem.
(...)
Estávamos em silêncio no quarto, o que eu poderia dizer à ela? Seríamos obrigados a nos casarmos. Ela me olhava e chorava, todos estávamos abalados.
— Draco? — A encarei e me aproximei — Me desculpa por falar aquilo sobre sua família.
— Não tem problema, amor. — A abracei — Afinal, quem são eles para decidirem nossas vidas?
— Eles têm razão, mesmo não querendo participar de tudo isso, ainda estamos aqui e seremos julgados da mesma maneira que todos — suspirou me olhando.
— Alhena Virgo, você quer se casar comigo? — Ela sorriu me olhando.
— Idiota.
Alhena
Eu não estava chorando porque talvez me casaria com Draco, mas sim porque participaria dessa família que não é tão boa quanto eles gostam de acreditar, e eu tenho apenas dezesseis anos.
— Vamos trocar essa roupa? — sorri para Draco.
— Só depois que responder minha pergunta.
— Você sabe minha resposta — sorri tirando sua gravata.
— E qual seria? — Segurou meus pulsos me olhando.
— Solta, e é sim, seu palhaço. — Draco sorriu e me soltou, tirei sua gravata e seu casaco.
— Sabia que eu te amo? — Me puxou para seu colo sorrindo.
— Quem diria? Draco Malfoy ama alguém, o que as pessoas diriam se ouvissem isso? — Acariciei seu cabelo.
— Não seja boba — respondeu tirando minha camiseta e me beijou. — Você é minha Alhena, apenas minha. — Tirei sua camiseta e o deitei na cama ainda o beijando, seu corpo arrepiava a cada toque, isso me deixava com mais desejo.
— Eu também amo você — respondi o encarando e tirando seu cinto. — E se alguém aparecer aqui?
— Ninguém vai aparecer. — Alisou minhas costas e tirou minha saia sorrindo.
— E se ouvirem? — Chupo seu pescoço.
— Juro que ninguém vai nos atrapalhar — murmurou enquanto me mordia e puxava meu cabelo com certa força. — Só quero te ter agora, não quero pensar em mais nada além de você. — Draco levantou me pegando no colo e continuou me beijando. Estávamos apenas com a roupa de baixo — Vamos tomar um banho?
— Agora? — Puxei seu cabelo o fazendo sorrir.
— Eu tive uma ideia, vai gostar. — Draco me soltou e entrou no banheiro, coloquei nossas roupas em cima de uma cadeira e entrei — Vem, vai ter que tirar isso ai. — Apontou para minha lingerie.
— Não quer tirar? — Me virei, senti sua mão agarrar minha cintura, seu corpo estava quente.
— Você me deixa louco — sussurrou em meu ouvido enquanto apertava sua ereção em meu corpo. Draco tirou minha lingerie e me levou até a banheira, era enorme, mas não era novidade um Malfoy querer ostentar suas riquezas. Me sentei em sua frente e Draco me puxou para perto — Quer que eu prenda seu cabelo?
— Quero. — Draco puxou meu cabelo para cima fazendo um coque e beijou meu pescoço — Isso é maldade.
— Maldade é você não estar aqui em cima. — Me puxou para seu colo, senti sua ereção perto de mim e o beijei, Draco me penetrou devagar me fazendo soltar um leve gemido. Apertei seus cabelos entre meus dedos, ele fazia movimentos cada vez mais fortes e chupava meu pescoço.
(...)
© Expresso Fic & Calina D.L.
São Paulo – Brasil, 2020
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Bad Blood: Draco Malfoy
Fiksi PenggemarAlhena Virgo precisou mudar de cidade após um acidente em sua família, o que resultou na morte de sua irmã mais nova. Seus pais decidiram voltar a morar na Inglaterra após o ocorrido para seguirem em frente. Consequentemente ela precisou mudar para...