Capítulo 12

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Alhena

Todos estavam de luto pela morte de Dumbledore, fazia três dias que não estávamos tendo aulas, o Ministério da Magia estava louco. Todos tentavam fingir que estava tudo bem, mas sabíamos que tudo de ruim iria acontecer após aquela terrível tragédia.

Desde que Fred e eu nos beijamos estou evitando o Draco, não quero descobrir a reação dele, mesmo não tendo nenhuma maldade naquele beijo. Eu estava deitada em meu quarto que estava vazio, alguns alunos foram para casa porque seus pais não achavam a escola segura o suficiente.

— Que tédio! — reclamei. Estava em pé em frente ao espelho quando ouço batidas na porta.

— Posso entrar? — Me virei e Draco estava na porta, agora não teria volta.

— Pode.

— Como você está? — Sentou-se na cama me olhando.

— Eu estou bem e você?

— Estou indo, por que não foi para a torre aquele dia?

— Os Weasley me sequestraram, queriam saber o que estava acontecendo comigo, eu tentei sair para te ajudar, mas...

— Intrometidos, detesto essa gente!

— Não gosto que fale assim deles, eles são como minha família.

— Você sabe, não precisa deles. — Deitou-se na minha cama, eu deveria falar para ele o que aconteceu? — Deita aqui comigo?

— Nós precisamos conversar. — Sentei-me na cama e coloquei as mãos em meu rosto.

— O que foi?

— Aconteceu uma coisa aquela noite, eu estava triste e confusa...

— O que aconteceu? — Sentou-se.

— Eu beijei o Fred — suspirei,

— Weasley?

— Conhece outro? — Draco passou as mãos nos cabelos e deu risada — O que foi?

— Você e o Weasley se beijaram e eu estou aqui fazendo papel de otário. Eu esperava isso de todo mundo menos de você. — Seu rosto estava cada vez mais vermelho.

— Não significou nada.

— Como pode ser tão inocente? Pode não ter significado para você, mas para ele e para mim tem.

— Eu te perdoei quando a Astória te agarrou.

— Eu tenho o direito de ficar bravo, quando eu mais precisei você não estava lá. Você tem noção de como foi difícil aguentar tudo aquilo sem você? — perguntou limpando as lágrimas que corriam em seu rosto. — Tem noção do que eu sofro por escolher ficar com você todos os dias só porque eu te amo?

— Deveria se afastar já que é tão ruim para você estar perto de mim. — As palavras apenas saíram da minha boca, eu não queria magoá-lo, mesmo cada uma de suas palavras me cortando por dentro.

— Eu gosto de estar com você,  eu quero estar com você. — Levantou-se e veio em minha direção, me pressionando contra o móvel atrás de mim. Ele estava chorando, já havia visto Draco chorando outras vezes, mas dessa vez era diferente — Você é o único motivo pelo qual ainda me levanto e eu não te odeio por isso, pode acreditar. A única pessoa que consigo odiar sou eu mesmo, porque nunca vou poder te fazer feliz como você merece. Nunca serei bom o bastante para você e eu acredito que posso ter o direito de ficar bravo. — Sua cabeça estava abaixada em meu ombro, apenas o abracei, Draco parecia uma criança chorando.

— Me desculpa, você é quem eu quero e então é o suficiente para mim. Não me importo que pense diferente disso. — Limpei seu rosto que ainda estava molhado e vermelho, seus olhos eram azuis, mas pareciam cinzas.

— Quem sou eu para te cobrar algo? Olha o que teve que passar por minha culpa.  Não me surpreenderia se me trocasse, até mesmo por aquele Weasley.

— Não seja idiota, eu não ligo pelo o que precisamos passar, importa que estamos juntos. — Draco sorriu me olhando, acariciei seu rosto e ele me beijou. Seu beijo era suave e agressivo ao mesmo tempo. Ele puxou meu cabelo enquanto mordia meus lábios.

— Acho que eu preciso mostrar de quem você é. — Me deitou na cama e se debruçou por cima de mim beijando meu corpo.

— E de quem eu sou? — Tirei sua gravata e abri sua camisa branca.

— Você é minha. — Draco tirou minha camisa e passou as mãos por debaixo da minha saia me fazendo arrepiar — Você me magoou, vou ter que ensinar a não fazer isso. — Sorriu me encarando.

— Como? — Abri sua calça e ele se afastou.

— Confia em mim? — Draco levantou-se e pegou sua gravata que estava no chão.

— Desde que não me enforque com isso, sim. — Deu risada e juntou meus braços os amarrando e colocando para cima — Assim não tem graça.

— Não quero que dê risada. — Puxou minha saia devagar para baixo e deitou novamente em cima de mim — Apenas fica quietinha. — Me beijou novamente e desceu beijando e lambendo meu corpo, me fazendo arrepiar.

— Interessante — murmurei tentando manter o controle, já tínhamos nos pegado antes, mas nunca fomos até o final.

— Nunca fizeram isso com você? — sorriu me olhando.

— Você sabe que sempre fiz tudo com você, ninguém antes de você. — Draco arranhou minhas pernas com calma enquanto apertava minhas coxas.

— Eu amo que só tenha feito comigo. — Puxou minha calcinha devagar enquanto descia os beijos por todo meu abdômen — Agora se você me tocar eu vou parar e voltar do início, entendeu?

— Sim. — Suas mãos acariciavam meu corpo me apertando, perdi todo o controle quando seus lábios tocaram minha intimidade, Draco beijava e chupava como se sua vida dependesse disso — Porra. — Senti sua mão acariciando minha intimidade, quando ele começou a movimentar os dedos eu gemia tão alto que o castelo todo poderia me ouvir.

— Faz mais alto. — Acelerou os movimentos e voltou a chupar. Meu corpo parecia estar pegando fogo com seu toque. Senti todo meu corpo estremecer e fiquei ofegante. Draco voltou a me beijar e tirou suas calças — Olha o que você faz comigo. — Aproximou-se e alisou seu membro em minha intimidade.

— Vem cá. — Passei meus braços que estavam presos por seu pescoço e o beijei.

— Posso? — Desamarrou meus braços e sorriu.

— Deve. — Puxei Draco para mais perto e senti seu membro quente me penetrando. Seus movimentos eram rápidos e fortes. Ele começou a me masturbar e fazer movimentos lentos com seu membro, nós gemíamos de prazer. Deitei Draco e me sentei por cima do seu colo, rapidamente gozamos, dei risada e me aproximei do seu rosto — É Malfoy, você sabe o que faz. — Nos beijamos e ficamos mais um tempo nos conhecendo e descobrindo um ao outro.

— Quer sair amanhã? — perguntou Draco colocando sua roupa.

— Poderíamos ficar aqui para sempre. — Coloquei minha camisa e sorri enquanto tentava arrumar minha roupa — Para onde quer ir?

— O que acha de Nova Iorque? — Dei risada.

— Quer fugir pra lá? Se seus pais sonham com isso, você é quem vai ficar preso.

— Besta,  eu não ligo. O que acha? — Me encarou.

— Eu aceito.

No dia seguinte todos fomos convidados para um grande comunicado. Os Weasley e Potter não estavam na escola, todos pareciam desanimados naquela manhã, algumas pessoas de preto estavam rondando por toda a escola, os corredores estavam mais escuros do que o habitual.

— Peço a atenção de todos — disse Snape, e todos olharam para ele. — Gostaria de dizer que sou o novo diretor da Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts, qualquer um que tenha algo a dizer, sugiro que fique quieto ou falem com os novos professores de artes das trevas.

Todos estavam chocados com a nova notícia, Snape cuidaria da escola após as férias de verão. Sabia que os grifinórios não voltariam, afinal eles sabiam quem matou Dumbledore.

Bad Blood: Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora